02 03 Sexta-feira da semana IV

Reflexão para hoje 02 de Fevereiro

 

L 1 Heb 13, 1-8; Sl 26 (27), 1. 3. 5. 8b-9abc
Ev Mc 6, 14-29

Carta aos Hebreus

O pensamento fundamental de Hebreus 13, 1-8 é o de que devemos praticar a hospitalidade e ajudar os estrangeiros, bem como lembrar-nos da importância da perseverança na fé, pois Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre. Além disso, devemos evitar a idolatria e seguir a tradição dos antigos, manter a pureza moral e não nos envolver em preocupações materiais excessivas, pois Deus é o nosso sustento e nos guia.

Leitura da Epístola aos Hebreus

Irmãos: Permanecei no amor fraterno. Não esqueçais a hospitalidade, porque, graças a ela, alguns, sem o saberem, hospedaram Anjos. Lembrai-vos dos prisioneiros, como se estivésseis presos com eles. Lembrai-vos dos que são maltratados, porque vós também tendes um corpo. O matrimónio seja honrado por todos e o leito conjugal sem mancha, porque Deus julgará os impuros e os adúlteros. O vosso modo de proceder seja desinteressado, contentando-vos com o que possuís, porque Deus disse: «Eu não te abandonarei nem te desampararei». Assim poderemos dizer confiadamente: «O Senhor é por mim: nada temo; que poderão fazer-me os homens?». Lembrai-vos dos vossos chefes, que vos anunciaram a palavra de Deus; considerai o êxito da sua carreira e imitai a sua fé. Jesus Cristo é sempre o mesmo, hoje e ontem e por toda a eternidade.

Palavra do Senhor.

 

SALMO RESPONSORIAL Salmo 26 (27), 1.3.5.8b-9abc (R. 1a)
Refrão: O Senhor é a minha luz e a minha salvação. Repete-se

O Senhor é minha luz e salvação:
a quem hei-de temer?
O Senhor é protector da minha vida:
de quem hei-de ter medo? Refrão

Se um exército me vier cercar,
o meu coração não temerá.
Se contra mim travarem batalha,
mesmo assim terei confiança. Refrão

No dia da desgraça,
Ele me esconderá na sua tenda,
ocultar-me-á no recôndito do seu santuário,
elevar-me-á sobre um rochedo. Refrão

A vossa face, Senhor, eu procuro:
não escondais de mim o vosso rosto,
nem afasteis com ira o vosso servo:
Vós sois o meu refúgio. Refrão

 

abilio nunes
SALMO RESPONSORIAL Salmo 26 (27), 1.3.5.8b-9abc (R. 1a) Refrão: O Senhor é a minha luz e a minha salvação. Repete-se

O Salmo 26 (27) é um cântico de confiança no Senhor. No refrão, o autor afirma que o Senhor é a sua luz e a sua salvação, ou seja, ele confia em Deus para guiá-lo e protegê-lo. O salmista também expressa sua fé em Deus mesmo diante de dificuldades e perigos, reconhecendo que ele é a sua fortaleza e proteção. Em geral, este salmo é um testemunho da fé do autor na presença e poder de Deus em sua vida.

 

 

EVANGELHO Mc 6, 14-29
«João, a quem mandei cortar a cabeça, ressuscitou»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo seg. São Marcos
Naquele tempo, o rei Herodes ouviu falar de Jesus, pois a sua fama chegara a toda a parte e dizia-se: «João Baptista ressuscitou dos mortos; por isso ele tem o poder de fazer milagres». Outros diziam: «É Elias». Outros diziam ainda: «É um profeta como os antigos profetas». Mas Herodes, ao ouvir falar de tudo isto, dizia: «João, a quem mandei cortar a cabeça, ressuscitou». De facto, Herodes mandara prender João e algemá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, a esposa de seu irmão Filipe, que ele tinha tomado por mulher. João dizia a Herodes: «Não podes ter contigo a mulher do teu irmão». Herodíades odiava João Baptista e queria dar-lhe a morte, mas não podia, porque Herodes respeitava João, sabendo que era justo e santo, e por isso o protegia. Quando o ouvia, ficava perturbado, mas escutava-o com prazer. Entretanto, chegou um dia oportuno, quando Herodes, no seu aniversário natalício, ofereceu um banquete aos grandes da corte, aos oficiais e às principais personalidades da Galileia. Entrou então a filha de Herodíades, que dançou e agradou a Herodes e aos convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que desejares e eu to darei». E fez este juramento: « Dar-te-ei o que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino». Ela saiu e perguntou à mãe: «Que hei-de pedir?». A mãe respondeu-lhe: «Pede a cabeça de João Baptista». Ela voltou apressadamente à presença do rei e fez-lhe este pedido: «Quero que me dês sem demora, num prato, a cabeça de João Baptista». O rei ficou consternado, mas por causa do juramento e dos convidados, não quis recusar o pedido. E mandou imediatamente um guarda, com ordem de trazer a cabeça de João. O guarda foi à cadeia, cortou a cabeça de João e trouxe-a num prato. A jovem recebeu-a e entregou-a à mãe. Quando os discípulos de João souberam a notícia, foram buscar o seu cadáver e deram-lhe sepultura.

Palavra da salvação.

Esta passagem do Evangelho de Marcos, que relata a história de João Batista, apresenta vários aspectos interessantes para reflexão.

Em primeiro lugar, destaca-se a atitude dos líderes da época, que foram responsáveis pela morte de João Batista. Eles o mataram porque ele estava questionando as práticas da liderança religiosa e política da época. Isso mostra como a verdade e a coragem de uma pessoa podem desafiar o status quo e resultar em repressão.

Além disso, a ressurreição de João Batista é apresentada como um sinal da força e poder de Deus. João Batista era um profeta importante na época, e a ressurreição dele pode ser vista como um testemunho da importância de sua mensagem e de sua missão. É um lembrete de que a vida não termina com a morte, e que Deus tem o poder de trazer vida a partir da morte.

Por fim, esta passagem também pode ser vista como um alerta para não permitirmos que a injustiça e a opressão vençam sobre a verdade e a bondade. Devemos sempre lutar pela justiça e buscar viver de acordo com os valores e princípios que acreditamos, mesmo que isso signifique enfrentar resistência e desafios.

 

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