10 16 Lc 11, 42-46 Quarta «Ai de vós, fariseus! Ai de vós, doutores da lei!

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EVANGELHO Lc 11, 42-46

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse o Senhor: «Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças, mas desprezais a justiça e o amor de Deus! Devíeis praticar estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro lugar nas sinagogas e das saudações na praça pública! Ai de vós, porque sois como sepulcros disfarçados, sobre os quais passamos sem o saber!». Então um dos doutores da lei tomou a palavra e disse a Jesus: «Mestre, ao dizeres essas palavras também nos insultas a nós». Jesus respondeu: «Ai de vós também, doutores da lei, porque impondes aos homens fardos insuportáveis e vós próprios nem com um só dedo tocais nesses fardos!».
Palavra da salvação.

REFLEXÃO

Querendo fazer compreender o espírito da sua nova doutrina Jesus condena os fariseus de pagarem escrupulosamente o dízimo de demasiados produtos, não incluídos na lei, e deixar de lado o mais fundamental: a justiça e o amor de Deus; “Importava praticar estas coisas, mas sem deixar de lado aquelas”, censura-os de serem escravos da vaidade e da ostentação orgulhosa preferindo as honras ao serviço; mostram-se homens “piedosos” mas estão mortos diante de Deus pelos seus crimes “túmulos disfarçados, sobre os quais se pode andar sem o saber”,

Ataca também os legistas, isto é, os escribas, rabinos e doutores da lei judaica pois oprimem o povo com muitas leis perdem a credibilidade de guias para Deus junto dos pobres e ignorantes “Ai de vós também, legistas, que esmagais os homens com fardos insuportáveis, enquanto vós não os tocais nem com um dedo!”.

Tal como os escribas e fariseus, o cristão em vez de se prender a esquemas legalistas e ser escravo de normas e rubricas deve testemunhar a boa notícia libertadora do evangelho apresentando a imagem cordial e atrativa dos homens e mulheres atentos aos problemas do irmão e compreensivos com a condição humana.

Como discípulos de Cristo não nos devemos fundamentar na obrigação de uma lei impessoal e fria mas no amor que Deus nos manifestou em seu Filho Cristo Jesus e permitir que chamemos Pai a Deus graças ao Espírito que mora neles e cujas inspirações queremos seguir.

Oração

Senhor Deus nosso, hoje chamamos-te Pai com a confiança que nos dá o Espírito de Jesus.

Queremos viver sempre alegres num clima filial, na liberdade que Cristo conquistou para os filhos de Deus.

Ajuda-nos, Senhor, na luta de cada dia pela difícil conquista da liberdade cristã, vivendo do Espírito e seguindo as suas inspirações

Liturgia diária

 

Agenda litúrgica

2024-10-16

QUARTA-FEIRA da semana XXVIII

S. Hedwiges, religiosa – MF
S. Margarida Maria Alacoque, virgem – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha.

L 1 Gl 5, 18-25; Sl 1, 1-2. 3. 4 e 6
Ev Lc 11, 42-46

INTRODUÇÃO AO ESPIRITO DA CELEBRAÇÃO 

  1. Saber viver (jo 10,10)
  2. Construir o homem espiritual 
  3. Rejeitar o homem material ou carnal 
  4. Deixar o caminho dos fariseus
  5. Hoje, somos chamados a refletir sobre as palavras de Jesus em João 10,10: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância”. Isso nos convida a viver plenamente, construindo o homem espiritual, aquele que busca a Deus com coração sincero e abandona o caminho da superficialidade. Rejeitar o homem material ou carnal significa deixar para trás as ilusões do mundo, que nos afastam do verdadeiro propósito divino. Jesus nos alerta também a evitar o caminho dos fariseus, marcado pela hipocrisia e dureza de coração, para abraçarmos a verdade do Evangelho com humildade e autenticidade, encontrando a verdadeira vida em Cristo.

Irmãos e irmãs, neste momento de graça, somos chamados a examinar o nosso coração e pedir o perdão do Senhor. Jesus, que veio para nos dar vida em abundância (Jo 10,10), convida-nos a rejeitar tudo o que nos afasta dessa vida verdadeira. É tempo de deixar para trás o homem material e carnal, renunciando aos caminhos de orgulho e hipocrisia, como os fariseus, e abrindo-nos à transformação espiritual. Com humildade e confiança, reconheçamos as nossas falhas, apresentemos ao Senhor os nossos pecados e, confiando na sua infinita misericórdia, recitemos juntos o ato penitencial.

 

4o

PALAVRA 

1ª Leitura: Gálatas 5, 18-25 Na carta aos Gálatas, São Paulo explica a diferença entre viver segundo a carne e viver segundo o Espírito. Ele apresenta uma lista dos frutos do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e autocontrole. Estes são sinais claros de que a vida de uma pessoa é guiada pelo Espírito de Deus. Paulo nos lembra que, se estamos no Espírito, somos chamados a viver de acordo com Ele, afastando-nos das obras da carne, que nos afastam da verdadeira liberdade em Cristo.

Salmo 1 O Salmo 1 faz um contraste entre o justo e o ímpio. O justo é comparado a uma árvore plantada junto a correntes de água, cujas folhas nunca murcham e que dá fruto no tempo certo. Isto significa que aquele que medita na lei do Senhor, ou seja, na sua Palavra, vive em harmonia com Deus e produz frutos de justiça. O ímpio, por outro lado, é comparado à palha que o vento dispersa, mostrando a fragilidade e o vazio de uma vida longe de Deus.

Evangelho: Lucas 11, 42-46 No Evangelho, Jesus critica os fariseus por se preocuparem com regras externas, mas ignorarem o essencial: a justiça e o amor de Deus. Eles cumprem minuciosamente as leis, como o dízimo das ervas, mas não são capazes de praticar o que realmente importa: a justiça, a misericórdia e o amor ao próximo. Jesus alerta-nos sobre a hipocrisia de viver a fé apenas como um cumprimento de obrigações, sem um coração verdadeiramente convertido. Ele também critica os doutores da Lei por imporem fardos pesados aos outros, sem se preocuparem em ajudar.

Conclusão:

A mensagem central destas leituras é clara: Deus não quer apenas uma obediência externa, mas uma transformação interior. Ele deseja que vivamos segundo o Espírito, produzindo frutos de amor e justiça. O Senhor chama-nos a abandonar a superficialidade e a hipocrisia e a abraçar uma fé autêntica, onde a Palavra de Deus se enraíza profundamente no nosso coração, para que possamos dar frutos de vida e de paz. Ao nos unirmos na Eucaristia, peçamos a graça de viver esta fé genuína, deixando-nos guiar pelo Espírito Santo.

* Na Diocese de Angra – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – FESTA
* Na Ordem de Cister – S. Hedwiges, monja – MF
* Na Ordem da Visitação de Santa Maria e na Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus – S. Margarida Maria Alacoque, virgem – FESTA e MO
* Na Congregação das Filhas de São Camilo – S. Josefina Vannini, virgem, Fundadora com o B. Luís Tezza, da Congregação – SOLENIDADE
* Na Congregação do Santíssimo Redentor – S. Gerardo Majela, religioso – MO

 

Missa

 

Antífona de entrada Sl 129, 3-4
Se tiverdes em conta as nossas faltas, Senhor, quem poderá salvar-se?
Mas em Vós está o perdão, Senhor Deus de Israel.

Oração coleta
Nós Vos pedimos, Senhor,
que a vossa graça preceda e acompanhe sempre as nossas ações
e nos torne cada vez mais atentos
à prática das boas obras.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.

LEITURA I (anos pares) Gal 5, 18-25
«Os que pertencem a Cristo
crucificaram a carne com as suas paixões e apetites»

A lei de Moisés passou; era o guia até Cristo. No entanto, agora os discípulos de Cristo não vivem sem lei; a sua lei é ditada pelo Espírito de Deus, que o Senhor ressuscitado lhes deu. São Paulo apresenta, de forma concreta, essa lei, que há de manifestar-se nas obras que se praticam. Uma é a lei da natureza decaída, outra a lei ditada pelo Espírito. São dois caminhos opostos, como se canta no salmo.

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Irmãos: Se vos deixais conduzir pelo Espírito, não estais sujeitos à Lei de Moisés. As obras da carne são bem conhecidas: luxúria, imoralidade, libertinagem, idolatria, feitiçaria, inimizades, ciúmes, discórdias, ira, rivalidades, dissenções, facciosismos, invejas, embriaguez, orgias e coisas semelhantes a estas, sobre as quais vos previno, como já vos disse: os que praticam estas ações não herdarão o reino de Deus. Pelo contrário, os frutos do Espírito são: caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança. Contra coisas como estas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e apetites. Se vivemos pelo Espírito, caminhemos também segundo o Espírito.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 1, 1-2.3.4 e 6 (R. cf. Jo 8, 12)
Refrão: Quem Vos segue, Senhor, terá a luz da vida. Repete-se

Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
não se detém no caminho dos pecadores
nem toma parte na reunião dos maldizentes;
mas antes se compraz na lei do Senhor
e nela medita dia e noite. Refrão

É como árvore plantada à beira das águas:
dá fruto a seu tempo
e a sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido. Refrão

Bem diferente é a sorte dos ímpios:
são como a palha que o vento leva.
O Senhor vela pelo caminho dos justos,
mas o caminho dos pecadores leva à perdição. Refrão

ALELUIA Jo 10, 27
Refrão: Aleluia. Repete-se
As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor;
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me.
Refrão

EVANGELHO Lc 11, 42-46
«Ai de vós, fariseus! Ai de vós, doutores da lei!»

Esta passagem, na continuação da leitura de ontem, apresenta uma série de maldições, dirigidas contra os fariseus, por meio das quais o Senhor quer fazer compreender o espírito da sua nova doutrina. Jesus não condena as formas de vida anteriores à sua pregação, mas pretende levar os seus ouvintes a descobrir que, por detrás do cumprimento material da lei, está a justiça e o amor, a pobreza de espírito e a humildade de coração, coisas que os seus ouvintes ainda não tinham chegado a descobrir.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse o Senhor: «Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças, mas desprezais a justiça e o amor de Deus! Devíeis praticar estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro lugar nas sinagogas e das saudações na praça pública! Ai de vós, porque sois como sepulcros disfarçados, sobre os quais passamos sem o saber!». Então um dos doutores da lei tomou a palavra e disse a Jesus: «Mestre, ao dizeres essas palavras também nos insultas a nós». Jesus respondeu: «Ai de vós também, doutores da lei, porque impondes aos homens fardos insuportáveis e vós próprios nem com um só dedo tocais nesses fardos!».
Palavra da salvação.

Oração sobre as oblatas
Aceitai, Senhor,
as orações e as ofertas dos vossos fiéis
e fazei que esta celebração sagrada
nos encaminhe para a glória do céu.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Cf. Sl 33, 11
Os ricos empobrecem e passam fome;
mas nada falta aos que procuram o Senhor.

Ou: Cf. 1Jo 3, 2
Quando o Senhor Se manifestar,
seremos semelhantes a Ele,
porque O veremos na sua glória.

Oração depois da comunhão
Deus de infinita bondade,
que nos alimentais com o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
tornai-nos também participantes da sua natureza divina.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.

 

 

 

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