09 12 Ev: Lc 7, 1-10 Segunda-feira da semana XXIV

 

EVANGELHO Lc 7, 1-10
«Nem em Israel encontrei tão grande fé»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, quando Jesus acabou de falar ao povo, entrou em Cafarnaum. Um centurião tinha um servo a quem estimava muito e que estava doente, quase a morrer. Tendo ouvido falar de Jesus, enviou-Lhe alguns anciãos dos judeus para Lhe pedir que fosse salvar aquele servo. Quando chegaram à presença de Jesus, os anciãos suplicaram-Lhe insistentemente: «Ele é digno de que lho concedas, pois estima a nossa gente e foi ele que nos construiu a sinagoga». Jesus acompanhou-os. Já não estava longe da casa, quando o centurião Lhe mandou dizer por uns amigos: «Não Te incomodes, Senhor, pois não mereço que entres em minha casa, nem me julguei digno de ir ter contigo. Mas diz uma palavra e o meu servo será curado. Porque também eu, que sou um subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens. Digo a um ‘Vai’ e ele vai; e a outro ‘Vem’ e ele vem; e ao meu servo ‘Faz isto’ e ele faz». Ao ouvir estas palavras, Jesus sentiu admiração por ele e, voltando-se para a multidão que O seguia, exclamou: «Digo-vos que nem mesmo em Israel encontrei tão grande fé». Ao regressarem a casa, os enviados encontraram o servo de perfeita saúde.

Palavra da salvação.

REFLEXÃO 

Começamos hoje a ler a parte do Evangelho de S. Lucas consagrada aos milagres de Jesus. E começamos por um caso que oferece a Jesus ocasião de elogiar a fé de um pagão. Este é imagem daquele mundo que, depois de ter vivido longe de Deus, fica feliz quando O pôde encontrar. Assim se manifesta que o Evangelho é dom de Deus oferecido a todo o mundo.

O Senhor convida-nos a refletir sobre a autenticidade da fé de um oficial concretizado no amor desinteressado para com o seu servo e a sua grande humildade diante de Jesus. Este episódio evidencia sobretudo o dom universal do Evangelho oferecido a toda a humanidade: Deus nasceu para todos.
Apesar da submissão a Roma pagã e imperialista, este oficial romano tinha um coração humano aberto a Deus e era simpatizante com o povo escolhido a quem construira uma sinagoga
A sua intuição religiosa descobre no rabi de Nazaré um homem de Deus, um profeta, cuja palavra é eficaz como a do próprio Deus. Acreditou que o Senhor Jesus havia de curar o seu servo à beira da morte.
Está consciente de não pertencer ao povo eleito e não passa de um pagão aos olhos dos judeus ; por isso não se julga digno de hospedar Jesus. Implora-lhe humildemente para curar o seu criado. “Senhor, não sou digno que entres na minha casa diz uma palavra, e o meu criado ficará curado”.
Peçamos a Jesus para aumentar a nossa fé e de nos abrirmos à sua Palavra que nos edifica, transforma e salva
.Em cada eucaristia, antes de comungar, repetimos as palavras do centurião romano, individualmente e em comunidade : Senhor eu não sou digno que entreis em minha morada mas dizei uma só Palavra e serei salvo
Essas palavras alimentam o nosso espírito e levam-nos a formar um só corpo a construir a unidade baseada na fé, a fraternidade e a humildade. Focados em Cristo, recebemos a força necessária para prosseguir e nunca esmorecer . Cristo é o sentido único, , Cristo é a única Palavra

ORAÇÃO
Não somos dignos de nos aproximarmos de Vós e de Vos receber; mas basta que pronuncieis essa palavra que pode curar-nos.
Assim poderemos sentar-nos à mesa do vosso Reino e servir-vos e viver segundo a vossa lei de amor.

 

 

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