11 09 Quarta Feira – Dedicação da Basílica de Latrão

EVANGELHO Jo 2, 13-22
«Falava do templo do seu Corpo»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Estava próxima a Páscoa dos judeus
e Jesus subiu a Jerusalém.
Encontrou no templo
os vendedores de bois, de ovelhas e de pombas
e os cambistas sentados às bancas.
Fez então um chicote de cordas
e expulsou-os a todos do templo, com as ovelhas e os bois;
deitou por terra o dinheiro dos cambistas
e derrubou-lhes as mesas;
e disse aos que vendiam pombas:
«Tirai tudo isto daqui;
não façais da casa de meu Pai casa de comércio».
Os discípulos recordaram-se do que estava escrito:
«Devora-me o zelo pela tua casa».
Então os judeus tomaram a palavra e perguntaram-Lhe:
«Que sinal nos dás de que podes proceder deste modo?».
Jesus respondeu-lhes:
«Destruí este templo e em três dias o levantarei».
Disseram os judeus:
«Foram precisos quarenta e seis anos para construir este templo
e Tu vais levantá-lo em três dias?».
Jesus, porém, falava do templo do seu Corpo.
Por isso, quando Ele ressuscitou dos mortos,
os discípulos lembraram-se do que tinha dito
e acreditaram na Escritura e na palavra de Jesus.
Palavra da salvação.

 

https://www.liturgia.pt/liturgiadiaria/dia.php?data=2022-1

1-9

11 08 Terça Feira da 32 semana do tempo comum

 

 

EVANGELHO Lc 17, 7-10
«Somos inúteis servos:
fizemos o que devíamos fazer»

O cristão não só há-de estar sempre disposto para o serviço de Deus e do próximo, mas há-de prestar sempre esse serviço com humildade interior, consciente de que não faz mais do que o seu dever, como discípulo de Cristo. Sobretudo os que se dedicam mais directamente ao trabalho no reino de Deus hão-de considerar esse trabalho como muito normal, e realizá-lo sempre com os olhos em Deus, pois que não passamos de servos desse reino.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse o Senhor: «Quem de vós, tendo um servo a lavrar ou a guardar gado, lhe dirá quando ele volta do campo: ‘Vem depressa sentar-te à mesa’? Não lhe dirá antes: ‘Prepara-me o jantar e cinge-te para me servires, até que eu tenha comido e bebido. Depois comerás e beberás tu’. Terá de agradecer ao servo por lhe ter feito o que mandou? Assim também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: ‘Somos inúteis servos: fizemos o que devíamos fazer’».
Palavra da salvação.

 

 

 

https://www.liturgia.pt/liturgiadiaria/dia.php?data=2022-11-

 

 

8

11 07 Segunda Feira da 32 semana do tempo comum

https://www.liturgia.pt/liturgiadiaria/dia.php?data=2022-11-7

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T3 – Tempo para parar , refletir e conviver com os outros e o OUTR0

 Encorajar com a nossa palavra e com o testemunho de vida os nossos irmãos a aderir à Fé no Deus de Jesus Cristo
 Aprender a saborear o Pai Nosso Perdoar intimamente ao próximo (Perdai as nossas ofensas) .
 Pedir a Deus que aumente a nossa Fé : Fé é tudo na nossa vida de Cristãos
 Enfrentar a vida e dar a cara por Ele
 Intensificar a nossa oração

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Agenda litúrgica

2022-11-07

Segunda-feira da semana XXXII

Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).

L1: Tit 1, 1-9; Sal 23 (24), 1-2. 3-4ab. 5-6
Ev: Lc 17, 1-6

* Na Ordem Agostiniana – B. Graça de Cattaro, religioso – MF
* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – B. Francisco Palau e Quer, presbítero – MF
* Na Ordem de São Domingos – Todos os Santos da Ordem dos Pregadores – FESTA
* Na Congregação das Carmelitas Missionárias e na Congregação das Carmelitas Missionárias Teresianas – B. Francisco Palau e Quer, presbítero, Fundador das Congregações – FESTA
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Missa anual pelos pais falecidos dos religiosos da Congregação.
* Na Diocese de Bragança-Miranda (Basílica de Santo Cristo de Outeiro) – I Vésp. do aniversário da Basílica de Santo Cristo de Outeiro.

 

Missa

 

Antífona de entrada Cf. Sl 87, 3
Chegue até Vós, Senhor, a minha oração,
inclinai o ouvido ao meu clamor.

Oração coleta
Deus omnipotente e misericordioso,
afastai de nós toda a adversidade,
para que, sem obstáculos do corpo ou do espírito,
possamos livremente cumprir a vossa vontade.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.

LEITURA I (anos pares) Tito 1, 1-9
«Estabelecerás anciãos, segundo as minhas instruções»

Tito foi colocado à frente da Igreja da ilha de Creta, no Mar Mediterrâneo, para acabar de organizar a vida dessa comunidade recente. É ele o destinatário desta pequena carta que hoje começamos a ler. É admirável a longa frase que acompanha, logo de princípio, a dedicatória, e que é uma verdadeira acção de graças a Deus pelo plano de salvação que Ele tem sobre o mundo.

Início da Epístola do apóstolo São Paulo a Tito
Paulo, servo de Deus, Apóstolo de Jesus Cristo, para levar os eleitos de Deus à fé e ao conhecimento da verdade conforme à piedade, na esperança da vida eterna. Antes dos tempos antigos, Deus, que não mente, prometeu esta vida eterna, e no tempo determinado manifestou a sua palavra, através da mensagem que me foi confiada por ordem de Deus, nosso Salvador. A Tito, meu verdadeiro filho segundo a nossa fé comum, a graça e a paz de Deus nosso Pai e de Jesus Cristo, nosso Salvador! Eu deixei-te em Creta, para acabares de organizar o que faltava e estabeleceres anciãos em cada cidade, segundo as minhas instruções. O ancião deve ser irrepreensível, casado uma só vez; e os seus filhos sejam fiéis, sem fama de maus costumes ou insubordinação. O dirigente da comunidade, como administrador da casa de Deus, tem de ser irrepreensível; não pode ser arrogante, nem colérico, nem amigo do vinho, nem conflituoso, nem ávido de lucros desonestos. Pelo contrário, deve ser hospitaleiro, amigo do bem, ponderado, justo, piedoso, disciplinado. Deve ser de tal modo fiel na exposição da palavra, conforme ao ensino recebido, que seja capaz, não só de exortar na sã doutrina, mas também de refutar os que a contradizem.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 23 (24), 1-2.3-4ab.5-6 (R. cf. 6)
Refrão: Esta é a geração dos que procuram o Senhor. Repete-se

Do Senhor é a terra e o que nela existe,
o mundo e quantos nele habitam.
Ele a fundou sobre os mares
e a consolidou sobre as águas. Refrão

Quem poderá subir à montanha do Senhor?
Quem habitará no seu santuário?
O que tem as mãos inocentes e o coração puro,
que não invocou o seu nome em vão nem jurou falso. Refrão

Este será abençoado pelo Senhor
e recompensado por Deus, seu Salvador.
Esta é a geração dos que O procuram,
que procuram a face do Deus de Jacob. Refrão

ALELUIA Filip 2, 15d.16a
Refrão: Aleluia. Repete-se
Vós brilhais como estrelas no mundo,
anunciando a palavra da vida. Refrão

EVANGELHO Lc 17, 1-6
«Se sete vezes vier ter contigo e te disser: ‘Estou arrependido’,
tu lhe perdoarás»

Esta leitura é constituída por uma série de pensamentos sobre a vida da comunidade dos cristãos, que há-de ser vivida segundo o espírito de Jesus: evitar o escândalo, perdoar as injúrias, viver da fé, precisamente o contrário do espírito do mundo em que reina o pecado e a divisão.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «É inevitável que haja escândalos; mas ai daquele que os provoca. Melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma mó de moinho e o atirassem ao mar, do que ser ocasião de pecado para um só destes pequeninos. Tende cuidado. Se teu irmão cometer uma ofensa, repreende-o, e, se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se te ofender sete vezes num dia e sete vezes vier ter contigo e te disser: ‘Estou arrependido’, tu lhe perdoarás». Os Apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta a nossa fé». O Senhor respondeu: «Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: ‘Arranca-te daí e vai plantar-te no mar’, e ela vos obedeceria».
Palavra da salvação.

Oração sobre as oblatas
Olhai, Senhor, com benevolência
para o sacrifício que Vos apresentamos,
a fim de participarmos com sincera piedade
no memorial da paixão do vosso Filho.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.

Antífona da comunhão Cf. Sl 22, 1-2
O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados.
Conduz-me às águas refrescantes e reconforta a minha alma.

Ou: Cf. Lc 24, 35
Os discípulos reconheceram o Senhor Jesus ao partir o pão.

Oração depois da comunhão
Nós Vos damos graças, Senhor,
pelo alimento celeste que recebemos
e imploramos da vossa misericórdia
que, pela ação do Espírito Santo,
perseverem na vossa graça
os que receberam a força do alto.
Por Cristo nosso Senhor.

EVANGELHO Lc 17, 1-6
«Se sete vezes vier ter contigo e te disser: ‘Estou arrependido’,
tu lhe perdoarás»

Esta leitura é constituída por uma série de pensamentos sobre a vida da comunidade dos cristãos, que há-de ser vivida segundo o espírito de Jesus:

  •  evitar o escândalo,

  • perdoar as injúrias,

  • viver da fé,

  • precisamente o contrário do espírito do mundo em que reina o pecado e a divisão.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «É inevitável que haja escândalos; mas ai daquele que os provoca. Melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma mó de moinho e o atirassem ao mar, do que ser ocasião de pecado para um só destes pequeninos. Tende cuidado. Se teu irmão cometer uma ofensa, repreende-o, e, se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se te ofender sete vezes num dia e sete vezes vier ter contigo e te disser: ‘Estou arrependido’, tu lhe perdoarás». Os Apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta a nossa fé». O Senhor respondeu: «Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: ‘Arranca-te daí e vai plantar-te no mar’, e ela vos obedeceria».
Palavra da salvação.

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Reflexão

O evangelho de hoje convida-nos a meditar em três temas: O escândalo; perdão ilimitado e a Fé.

Jesus acompanha com carinho e paciência, cada discípulo do Reino que se esforça para crescer na fé. Daí o facto de dizer àqueles pelas suas atitudes o desencoraja: “Ai daquele que escandaliza um destes pequeninos”. O verdadeiro cristão deve evitar o escândalo para que os iniciados, levados pelo nossos testemunho, se encorajem a caminhar com entusiasmo o caminho incipiente de fé.

O verdadeiro cristão assume o perdão fraterno ilimitado e assume na sua vida o que hoje Ele nos diz “Se o teu irmão te ofender sete vezes num dia e sete vezes voltar e te disser ‘estou arrependido’, tu lhe perdoarás”.

O verdadeiro cristão, a exemplo dos apóstolos pede constantemente a Deus “Aumenta-nos a fé A fé é um dom gratuito de Deus que temos de lhe pedir continuamente – é tudo na nossa vida de cristãos, porque nos dá uma luz que tudo ilumina, porque é optimismo, alegria e força de Deus que nos infunde a têmpera e a vontade de Jesus, todo um estilo novo de enfrentarmos a vida para dar a cara por Ele.

Apesar das palavras duras de Jesus para quem é ocasião de pecado para o seu irmão, a Sua Misericórdia é inesgotável.

Quanto mais unidos a Deus pela oração mais a graça penetra em nós e nos encoraja a resistir às insinuações que nos afastam do Seu caminho.

Oração

Obrigado, Senhor Jesus, o nosso modelo no diálogo da fé. Concede-nos ao menos um grãozinho de fé verdadeira para dar lugar às vossas maravilhas na nossa vida, para ter luz, optimismo, força e alegria, para crer de verdade nestes tempos difíceis. Senhor, cremos, mas aumenta a nossa fé!

11 04 Lucas 16, 1-8 Comentário Pe Francisco Lourenço SDB

COMENTÁRIO AO EVANGELHO – DIA 04 NOV 2022

 Lucas 16, 1-8

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Um homem rico tinha um administrador que foi denunciado por andar a desperdiçar os seus bens. Mandou chamá-lo e disse-lhe: ‘Que é isto que ouço dizer de ti? Presta contas da tua administração, porque já não podes continuar a administrar’. O administrador disse consigo: ‘Que hei-de fazer, agora que o meu senhor me vai tirar a administração? Para cavar não tenho forças, de mendigar tenho vergonha. Já sei o que hei-de fazer, para que, ao ser despedido da administração, alguém me receba em sua casa’. Mandou chamar um por um os devedores do seu senhor e disse ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu senhor?’. Ele respondeu: ‘Cem talhas de azeite’. O administrador disse-lhe: ‘Toma a tua conta: senta-te depressa e escreve cinquenta’. A seguir disse a outro: ‘E tu quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. Disse-lhe o administrador: ‘Toma a tua conta e escreve oitenta’. E o senhor elogiou o administrador desonesto, por ter procedido com esperteza. De facto, os filhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes».

Palavra da salvação.

 -Comentário

    O evangelho de hoje traz uma parábola que trata da administração dos bens e que só existe no evangelho de Lucas. Ela costuma ser chamada A parábola do administrador desonesto. Parábola desconcertante. Lucas diz: “O Senhor elogiou o administrador desonesto, porque este agiu com esperteza”. O Senhor é o próprio Jesus e não o administrador. Como é que Jesus podia elogiar um empregado corrupto?

 O exemplo, tirado do mundo do comércio e do trabalho, fala por si. Alude à corrupção que existia. O patrão descobriu a corrupção e decidiu demitir o administrador desonesto.

Este, de repente, se vê numa situação de emergência, obrigado pelas circunstâncias imprevistas a encontrar uma saída para poder sobreviver.

Quando Deus se faz presente na vida de uma pessoa, aí, de repente, tudo muda e a pessoa entra numa situação de emergência. Ela terá que tomar uma decisão e encontrar uma saída.

Analisa, uma por uma, as possíveis alternativas: cavar ou trabalhar no campo para sobreviver, ele acha que para isso não tem força. Para mendigar, sente vergonha. Ele analisa as coisas. Calcula bem as possíveis alternativas. “Ah! Já sei o que vou fazer para que, quando me afastarem da administração tenha quem me receba na própria casa”.

Trata-se de garantir o seu futuro. O administrador desonesto é coerente dentro do seu modo de pensar e de viver.

O administrador vai executar a solução encontrada.

“E começou a chamar um por um os que estavam devendo ao seu senhor. Perguntou ao primeiro: ‘Quanto é que você deve ao patrão?’ Ele respondeu: ‘Cem barris de óleo!’ O administrador disse: ‘Pegue a sua conta, sente-se depressa, e escreva cinqüenta’. Depois perguntou a outro: ‘E você, quanto está devendo?’ Ele respondeu: ‘Cem sacas de trigo’. O administrador disse: ‘Pegue a sua conta, e escreva oitenta”.

 Dentro da sua total falta de ética o administrador foi coerente. O critério da sua acção não é a honestidade e a justiça, nem o bem do patrão do qual ele depende para viver e sobreviver, mas é o próprio interesse. Ele quer a garantia de ter alguém que o receba em sua casa.

 

E agora vem a conclusão desconcertante: “E o Senhor elogiou o administrador desonesto, porque este agiu com esperteza. De fato, os que pertencem a este mundo são mais espertos, com a sua gente, do que aqueles que pertencem à luz”.

Na parábola, quem faz o elogio é Jesus, e não o patrão, o homem rico. Este jamais iria elogiar um empregado que foi desonesto com ele no serviço e que, agora, roubou mais 50 barris de óleo e 20 sacas de trigo!

Na parábola, quem faz o elogio é Jesus. Elogiou o administrador, não porque roubou, mas porque soube ter presença de espírito. Soube calcular bem as coisas e encontrar uma saída, quando de repente se viu desempregado.

Assim como os filhos deste mundo sabem ser espertos nas suas coisas, assim os filhos de luz deveriam aprender deles a ser espertos na solução dos seus problemas, usando os critérios do Reino e não os critérios deste mundo.

 “Sejam espertos como as serpentes e simples como as pombas” (Mt 10,16).

O louvor do administrador infiel pode causar espanto ou mesmo escândalo; Mas não havemos de nos escandalizar: Jesus não nos dá por modelo um qualquer vigarista ou fulano astuto. Pelo contrário, lembra-nos que somos responsáveis pelos bens que não são exclusivamente nossos, mas que devemos considerar dons de Deus e, portanto, tratar com prudência e com audácia dignas de filhos de Deus. Ao fim e ao cabo, Jesus quer que os filhos da luz, na sua caminhada terrena, sejam mais sagazes do que os filhos deste mundo (v. 8b).  

As parábolas que Jesus nos conta, hoje, pretendem fazer pensar e tomar decisões arrojadas. Se queremos ser discípulos do Senhor, não podemos esquivar-nos a responder, ou tentar fugir ao cumprimento dos nossos deveres. É preciso, em primeiro lugar, aceitar confrontar-se com os filhos deste mundo. Muitas vezes somos convidados a ter coragem, não só diante das propostas divinas, mas também diante daqueles que nada querem com Jesus Cristo e o seu Evangelho. É precisa a audácia de quem sabe ser depositário de uma mensagem superior a qualquer outra e de uma promessa que não será retirada.

O capítulo 16 de Lucas, na sua globalidade, sugere-nos outro convite, que torna concreta a nossa coragem evangélica: considerar como nossos primeiros e mais caros amigos os pobres. Se chegarmos a isso, seremos realmente «espertos», à maneira de Jesus.

Foi por essa esperteza que o administrador desonesto foi louvado por Jesus.
A decisão por Jesus, e pelo amor para com o próximo, é urgente, porque a hora da morte está perto. É preciso esperá-la com serenidade, tal como Paulo. Aliás, não esperamos a morte, mas o Salvador, o Senhor Jesus. Esperamo-lo como Ressuscitado, como vencedor da morte, como aquele que transfigurará o nosso corpo à imagem do seu corpo glorioso. A nossa espera está cheia de confiança, desde que vivamos como cidadãos do céu: «a cidade a que pertencemos está nos céus» (Fl 3, 20).

Viver como cidadãos dos céus não quer dizer viver nas nuvens, mas viver na caridade, na esperança, na fé. Viver como cidadãos dos céus significa encontrar o Senhor em cada momento, em cada acto da nossa vida.

Para um confronto pessoal

 Sou coerente?

 Qual o critério que uso na solução dos meus problemas?

 Oração final

Uma só coisa pedi ao Senhor, só isto desejo: poder morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida; poder gozar da suavidade do Senhor e contemplar  o seu santuário. (Sl 26, 4)

Pe Francisco Lourenço SDB

 

11 04 Lc 14, 12-14 Estudo

 

ttps://www.liturgia.pt/liturgiadiaria/dia.php?data=2022-10-31

Liturgia diária

EVANGELHO Lc 14, 12-14
«Não convides os teus amigos, mas os pobres e os doentes»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, disse Jesus a um dos principais fariseus, que O tinha convidado para uma refeição: «Quando ofereceres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos nem os teus irmãos, nem os teus parentes nem os teus vizinhos ricos, não seja que eles por sua vez te convidem e assim serás retribuído. Mas quando ofereceres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás feliz por eles não terem com que retribuir-te: ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos».
Palavra da salvação.

REFLEXÃO 

A comunidade cristã é aberta a todos os homens, particularmente a todos os que procuram a Deus em Jesus Cristo. Os critérios de escolha não são, por isso, os critérios do mundo; a prioridade é para os mais infelizes. Deste modo, o cristão imitará a bondade de Deus, que ama a todos e a todos quer salvar, e que, pela sua maneira de proceder, Se torna a revelação dessa mesma bondade divina.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Agenda litúrgica

2022-10-31

Segunda-feira da semana XXXI

Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).

L1: Filip 2, 1-4; Sal 130 (131), 1. 2ab e 3
Ev: Lc 14, 12-14

* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Ângelo de Acri, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Companhia de Jesus – S. Afonso Rodrigues, religioso – MO
* I Vésp. de Todos os Santos – Compl. dep. I Vésp. dom.

 

Missa

 

Antífona de entrada Cf. Sl 37, 22-23
Não me abandoneis, Senhor; meu Deus, não Vos afasteis de mim.
Senhor, socorrei-me e salvai-me.

Oração coleta
Deus omnipotente e misericordioso,
de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente,
fazei-nos caminhar, sem obstáculos,
para os bens por Vós prometidos.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.

LEITURA I (anos pares) Filip 2, 1-4
«Completai a minha alegria,
tendo entre vós os mesmos sentimentos»

Há no princípio desta leitura uma alusão rápidas às três Pessoas divinas: Cristo, a caridade ou o amor (o Pai) e o Espírito Santo. Os três são Um só. É a imitação desta unidade divina que os cristãos hão-de procurar reproduzir na sua vida, “numa só alma e num só coração”, onde não haverá nenhum lugar para a rivalidade e a vanglória.

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses
Irmãos: Se há em Cristo alguma consolação, algum conforto na caridade, se existe alguma comunhão no Espírito, alguns sentimentos de ternura e misericórdia, então completai a minha alegria, tendo entre vós os mesmos sentimentos e a mesma caridade, numa só alma e num só coração. Não façais nada por rivalidade nem por vanglória; mas, com humildade, considerai os outros superiores a vós mesmos, sem olhar cada um aos seus próprios interesses, mas aos interesses dos outros.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 130 (131), 1.2ab e 3
Refrão: Guardai-me junto de Vós, na vossa paz, Senhor. Repete-se
Ou: Guardai-me na vossa paz, Senhor. Repete-se

Senhor, não se eleva soberbo o meu coração,
nem se levantam altivos os meus olhos.
Não ambiciono riquezas,
nem coisas superiores a mim. Refrão

Antes fico sossegado e tranquilo,
como criança ao colo da mãe.
Espera, Israel, no Senhor,
agora e para sempre. Refrão

ALELUIA Jo 8, 31b-32
Refrão: Aleluia. Repete-se
Se permanecerdes na minha palavra,
sereis verdadeiramente meus discípulos
e conhecereis a verdade, diz o Senhor. Refrão

EVANGELHO Lc 14, 12-14
«Não convides os teus amigos, mas os pobres e os doentes»

A comunidade cristã é aberta a todos os homens, particularmente a todos os que procuram a Deus em Jesus Cristo. Os critérios de escolha não são, por isso, os critérios do mundo; a prioridade é para os mais infelizes. Deste modo, o cristão imitará a bondade de Deus, que ama a todos e a todos quer salvar, e que, pela sua maneira de proceder, Se torna a revelação dessa mesma bondade divina.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus a um dos principais fariseus, que O tinha convidado para uma refeição: «Quando ofereceres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos nem os teus irmãos, nem os teus parentes nem os teus vizinhos ricos, não seja que eles por sua vez te convidem e assim serás retribuído. Mas quando ofereceres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás feliz por eles não terem com que retribuir-te: ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos».
Palavra da salvação.

10 22 Trigessimo domingo do tempo Comum

O PÃO DA PALAVRA

L1: Sir 35, 15b-17. 20-22a (gr. 12-14.16-18);Sal 33 (34), 2-3. 17-18. 19 e 23L2: 2 Tim 4, 6-8. 16-18Ev: Lc 18, 9-14

Key words : oração do humilde ; terminei; sou pecador

A vida alegre depende das nossas convicões

Oração coleta: aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade;
e, para merecermos alcançar o que prometeis,

LEITURA I Sir 35, 15b-17.20-22a (gr. 12-14.16-18)
«A oração do humilde atravessa as nuvens»

Deus é a própria Verdade; diante d’Ele o homem deve agir com toda a verdade, sob pena de não ser acolhido por Ele. A oração deve ser o momento mais verdadeiro diante de Deus. E a oração humilde será sempre escutada por Deus.

Leitura do Livro de Ben-Sirá
O Senhor é um juiz que não faz acepção de pessoas. Não favorece ninguém em prejuízo do pobre e atende a prece do oprimido. Não despreza a súplica do órfão, nem os gemidos da viúva. Quem adora a Deus será bem acolhido e a sua prece sobe até às nuvens. A oração do humilde atravessa as nuvens e não descansa enquanto não chega ao seu destino. Não desiste, até que o Altíssimo o atenda, para estabelecer o direito dos justos e fazer justiça.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 33 (34), 2-3.17-18.19.23 (R. 7a)
Refrão: O pobre clamou e o Senhor ouviu a sua voz. Repete-se
Ou: O Senhor ouviu o clamor do pobre. Repete-se

A toda a hora bendirei o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.
A minha alma gloria-se no Senhor:
escutem e alegrem-se os humildes. Refrão

A face do Senhor volta-se contra os que fazem o mal,
para apagar da terra a sua memória.
Os justos clamaram e o Senhor os ouviu,
livrou-os de todas as angústias. Refrão

O Senhor está perto dos que têm o coração atribulado
e salva os de ânimo abatido.
O Senhor defende a vida dos seus servos,
não serão castigados os que n’Ele confiam. Refrão

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Liturgia diária

 

Agenda litúrgica

2022-10-23

DOMINGO XXX DO TEMPO COMUM

L1: Sir 35, 15b-17. 20-22a (gr. 12-14.16-18);
Sal 33 (34), 2-3. 17-18. 19 e 23
L2: 2 Tim 4, 6-8. 16-18
Ev: Lc 18, 9-14

*

Ano C

Missa

 

Antífona de entrada Sl 104, 3-4
Alegre-se o coração dos que procuram o Senhor.
Buscai o Senhor e o seu poder, procurai sempre a sua face.

Oração coleta
Deus todo-poderoso e eterno,
aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade;
e, para merecermos alcançar o que prometeis,
fazei-nos amar o que mandais.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.

LEITURA I Sir 35, 15b-17.20-22a (gr. 12-14.16-18)
«A oração do humilde atravessa as nuvens»

Deus é a própria Verdade; diante d’Ele o homem deve agir com toda a verdade, sob pena de não ser acolhido por Ele. A oração deve ser o momento mais verdadeiro diante de Deus. E a oração humilde será sempre escutada por Deus.

Leitura do Livro de Ben-Sirá
O Senhor é um juiz que não faz acepção de pessoas. Não favorece ninguém em prejuízo do pobre e atende a prece do oprimido. Não despreza a súplica do órfão, nem os gemidos da viúva. Quem adora a Deus será bem acolhido e a sua prece sobe até às nuvens. A oração do humilde atravessa as nuvens e não descansa enquanto não chega ao seu destino. Não desiste, até que o Altíssimo o atenda, para estabelecer o direito dos justos e fazer justiça.
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 33 (34), 2-3.17-18.19.23 (R. 7a)
Refrão: O pobre clamou e o Senhor ouviu a sua voz. Repete-se
Ou: O Senhor ouviu o clamor do pobre. Repete-se

A toda a hora bendirei o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.
A minha alma gloria-se no Senhor:
escutem e alegrem-se os humildes. Refrão

A face do Senhor volta-se contra os que fazem o mal,
para apagar da terra a sua memória.
Os justos clamaram e o Senhor os ouviu,
livrou-os de todas as angústias. Refrão

O Senhor está perto dos que têm o coração atribulado
e salva os de ânimo abatido.
O Senhor defende a vida dos seus servos,
não serão castigados os que n’Ele confiam. Refrão

LEITURA II 2 Tim 4, 6-8.16-18
«Já me está preparada a coroa da justiça»

A leitura faz-nos escutar a última mensagem de S. Paulo antes de sofrer o martírio: abandonado dos homens, ele sente-se plenamente confiante na justiça de Deus que nunca o abandonou nem abandonará.

Leitura da Segunda Epístola do apóstolo S. Paulo a Timóteo
Caríssimo: Eu já estou oferecido em libação e o tempo da minha partida está iminente. Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. E agora já me está preparada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me há-de dar naquele dia; e não só a mim, mas a todos aqueles que tiverem esperado com amor a sua vinda. Na minha primeira defesa, ninguém esteve a meu lado: todos me abandonaram. Queira Deus que esta falta não lhes seja imputada. O Senhor esteve a meu lado e deu-me força, para que, por meu intermédio, a mensagem do Evangelho fosse plenamente proclamada e todas as nações a ouvissem; e eu fui libertado da boca do leão. O Senhor me livrará de todo o mal e me dará a salvação no seu reino celeste. Glória a Ele pelos séculos dos séculos. Amen.
Palavra do Senhor.

ALELUIA 2 Cor 5, 19
Refrão: Aleluia. Repete-se
Deus estava em Cristo
reconciliando o mundo consigo
e confiou-nos a palavra da reconciliação. Refrão

EVANGELHO Lc 18, 9-14
«O publicano desceu justificado para sua casa
e o fariseu não»

Jesus ensina, por meio de uma parábola, como devemos orar. Este ensinamento não se aplica somente à oração individual, mas também à oração da assembleia litúrgica, onde os sinais de festa hão-de proceder sempre de um coração humilde e consciente do dom de Deus, que comunitariamente celebramos.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus disse a seguinte parábola para alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros: «Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro publicano. O fariseu, de pé, orava assim: ‘Meu Deus, dou-Vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de todos os meus rendimentos’. O publicano ficou a distância e nem sequer se atrevia a erguer os olhos ao Céu; mas batia no peito e dizia: ‘Meu Deus, tende compaixão de mim, que sou pecador’. Eu vos digo que este desceu justificado para sua casa e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».
Palavra da salvação.

Oração sobre as oblatas
Olhai, Senhor, para os dons que Vos apresentamos
e fazei que a celebração destes mistérios
dê glória ao vosso nome.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Cf. Sl 19, 6
Celebramos, Senhor, a vossa salvação
e glorificamos o vosso santo nome.

Ou: Ef 5, 2
Cristo amou-nos e deu a vida por nós,
oferecendo-Se em sacrifício agradável a Deus.

Oração depois da comunhão
Fazei, Senhor, que os vossos sacramentos
realizem em nós o que significam,
para alcançarmos um dia em plenitude
o que celebramos nestes santos mistérios.
Por Cristo nosso Senhor.

10 22 Lc 13 , 1-9 S. João Paulo II – Sábado (Rascunho)

(Documentos em rascunho para preparação da Eucaristia deste dia

INTRODUÇÃO 

A nossa peregrinação na nossa vida: PTCC
Deus traçou-nos um destino que desde tenra idade aprendi Catecismo Pio X : Conhecermos amarmos e servirmos…

Pio XII, João XXIII, Paulo VI e João Paulo I JOÃO PAULO ii …do nosso tempo

Datas lugares e obras : Polaco, Cracóvia (arcebispo 1964) 1978 PAPA

Solicitude apostólica Porque viajas tanto? .Conhecer, amar …Sabio, empreendor, místico , grande devoto de Maria a quem consagrou a sua vida (Totus tuus)  Herança  a promulgação do Catecismo da Igreja Católica e do Código de Direito Canónico para a Igreja latina e oriental.

Mistérios luminosos Morreu em Roma, no 2 de abril de 2005.A nossa carreira para Deus. Celebremos com Fé. Gratidaão passado otimismo presente fé no futuro

O seu trabalho e o meu teu e nosso trabalho : Servir a Igreja de Cristo O serviço de cada um, a partir do dom recebido, é essencial para o s uma Igreja em crescimento, em caminho sinodal, sempre a partir de Cristo e baseada no amor.

Jornadas e a organização os milhões de peregrinos que vêm de todo o mundo: celebrar para acolher

https://www.liturgia.pt/liturgiadiaria/dia.php?data=2022-10-22

 

Palavra

Salmo

SALMO RESPONSORIAL Salmo 121 (122), 1-2.3-4a.4b-5 (R. 1)
Refrão: Vamos com alegria para a casa do Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se Disposição de todo o irmão . Saúde. razão de ser da nossa vida. Caminhantes . Sentido da pertença às tribos do Senhor . Nome. tribunais

1ª Leitura

LEITURA I (anos pares) Ef 4, 7-16 Crescer para Cristo (unidade) Vida intima da trindade para os irmãos . Unidade
«Cresceremos em tudo para Cristo, que é a Cabeça»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios (tarefas de cada um na Igreja Apostolos Evangelistas, mestres para bem da Igreja. . Assim, já não somos crianças inconstantes, levados ao sabor de todas as correntes de doutrina, à mercê da maldade dos homens, da astúcia com que induzem ao erro.  Cada um tem importância nesta maravilhosa construção do reino de Deus O serviço de cada um, a partir do dom recebido, é essencial para o crescimento do corpo na harmonia da mesma fé. Todos queremos não um Igreja estática, mas uma Igreja em crescimento, em caminho sinodal, sempre a partir de Cristo e baseada no amor.

Evangelho

A conversão deve ser constante na nossa vida. «Se não vos arrependerdes, morrereis do mesmo modo»Aproveitar o tempo para produzir frutos . Não sabemos quando nem onde …Tempo de conversão Premios e castigos  felizes ou infelizes
. Deus é sempre amor, espera sempre a hora da conversão, e só esta conversão interior liberta o homem de infelicidade. dois casos, condenação dos galileus ; colapso da torre : Deus permite tais desgraças  (não é castigo)  Somos pecadores diante de Deus. «Morrereis do mesmo modo», vós os que vos julgais justos, só porque não vos aconteceu tragédia igual. A vossa vida pode ser tão inútil como a da figueira que não dá fruto. A leitura cristã que devemos fazer destes factos não é fatalista, nem de revolta contra Deus. . A partir da morte de Cristo, trágica e injusta, toda a morte tem um sentido misterioso mas salvador. O texto do Evangelho tem implícita uma lição de compaixão. Do mesmo modo que Deus tem compaixão de mim e me cuida com todo o carinho e atenção sou chamado a usar da mesma compaixão para com os irmãos a quem a tragédia bate à porta.

Conclusão

Aproveitar o tempo. Gratidão otimismo e Fé. Chegamos ao Fim …Continuamos em permanente ação de graças velando pela nossa conversão

Este texto convida o crente a mudar a sua maneira de pensar e sentir, para viver de acordo com os critérios de Jesus e o seu modo de conduta, expressos na sua vida e doutrina; a converter o coração à fraternidade, à paz e à concórdia. A mudança interior é um processo contínuo; requer um crescimento ininterrupto e ascendente. Para isso contamos com a ajuda do Senhor.

***********************************************************************************************************************************************************

O Evangelho põe-nos perante dois casos, que hoje podíamos considerar «casos de jornal» ou de abertura de telejornal: Herodes manda matar uns tantos galileus revoltosos; e o caso do colapso da torre, causando o esmagamento de dezoito homens. Os casos servem para confrontar Jesus sobre a decisão de Deus permitir aquelas desgraças. Jesus liberta sempre o homem destas correntes ideológicas que apontam para castigo de Deus. Deus não age assim e o mal não atinge só os pecadores. Afinal todos somos pecadores diante de Deus. «Morrereis do mesmo modo», vós os que vos julgais justos, só porque não vos aconteceu tragédia igual. A vossa vida pode ser tão inútil como a da figueira que não dá fruto. A leitura cristã que devemos fazer destes factos não é fatalista, nem de revolta contra Deus. A morte é um mistério, e não é Deus quem a manda como castigo dos pecados nem ‘a permite´ apesar da sua bondade. No seu plano não entrava a morte, mas o que entra sim é que até da morte tira a vida, e do mal, o bem. A partir da morte de Cristo, trágica e injusta, toda a morte tem um sentido misterioso mas salvador. O texto do Evangelho tem implícita uma lição de compaixão. Do mesmo modo que Deus tem compaixão de mim e me cuida com todo o carinho e atenção sou chamado a usar da mesma compaixão para com os irmãos a quem a tragédia bate à porta.

PERGUNTO.
Estou atento aos que sofrem sem os julgar e apenas com amor?

REZO.
Não permitas, Senhor, que me torne insensível à dor dos outros que experimentam o sofrimento e a morte na própria pele.

10 22 Lc 13, 1-9   Sábado da semana XXIX . João Paulo II ,

 

 

 

EVANGELHO Lc 13, 1-9
«Se não vos arrependerdes, morrereis do mesmo modo»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, vieram contar a Jesus que Pilatos mandara derramar o sangue de certos galileus, juntamente com o das vítimas que imolavam. Jesus respondeu-lhes: «Julgais que, por terem sofrido tal castigo, esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus? Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes, morrereis todos do mesmo modo. E aqueles dezoito homens, que a torre de Siloé, ao cair, atingiu e matou? Julgais que eram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes, morrereis todos de modo semelhante. Jesus disse então a seguinte parábola: «Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi procurar os frutos que nela houvesse, mas não os encontrou. Disse então ao vinhateiro: ‘Há três anos que venho procurar frutos nesta figueira e não os encontro. Deves cortá-la. Porque há-de estar ela a ocupar inutilmente a terra?’ Mas o vinhateiro respondeu-lhe: ‘Senhor, deixa-a ficar ainda este ano, que eu, entretanto, vou cavar-lhe em volta e deitar-lhe adubo. Talvez venha a dar frutos. Se não der, mandarás cortá-la».
Palavra da salvação.

 

 

REFLEXÃO

A Igreja celebra hoje a memória de S. João Paulo  II.
Carlos José Wojtyła nasceu na localidade de Wadowice, na Polónia, em 1920. Ordenado presbítero, continuou os seus estudos teológicos em Roma. Regressado ao seu país, foi nomeado bispo auxiliar de Cracóvia e, em 1964, arcebispo do mesmo lugar. Tomou parte no II Concílio Ecuménico do Vaticano. Eleito papa a 16 de outubro de 1978, com o nome de João Paulo II, distinguiu-se pela extraordinária solicitude apostólica, o que o levou a realizar numerosas visitas pastorais a todo o mundo. Entre os frutos mais significativos, deixados em herança à Igreja, destacam-se o seu Magistério e a promulgação do Catecismo da Igreja Católica e do Código de Direito Canónico para a Igreja latina e oriental. Morreu em Roma, no 2 de abril de 2005.

O Evangelho de hoje Lc 13, 1-9  aplica-se perfeitamente a S. João Paulo II . Ao longo da sua peregrinação neste mundo , falando  com Deus e falando de Deus foi “uma figueira frutífera” A sua fé viva gerou nele um coração como o de Jesus. Arauto defensor da  fraternidade ,da  paz e da concórdia.

 

Jesus, aproveitando acontecimentos tristes e recentes, exorta os seus ouvintes à conversão; e por meio de uma breve parábola a da figueira, convida-os a aproveitarem bem o tempo que lhes resta para darem os frutos que o Senhor espera. Ele é sempre amor, espera sempre a hora da conversão, e só esta conversão interior liberta o homem de infelicidade. Exige porém a nossa adesão à sua vontade «se não vos arrependerdes, morrereis todos de modo semelhante.>

 

    A parábola aplica-se ao povo de Israel (a figueira infrutífera) Deus (o dono da figueira) Cristo e os profetas (o vinhateiro) Três anos de esterilidade (duração do ministério apostólico de Jesus) a missão aos Judeus por parte da Igreja apostólica (ano de cuidados intensivos) , o corte definitivo (destruição de Jerusalém e do templo)

 

Quer o povo israelita quero novo povo de Deus devem ser uma comunidade fecunda pela fé ativa que brota de um coração continuamente convertido ao Senhor, uma fé que atue pela caridade, uma fé pessoal e ativa na prática do amor a Deus e ao próximo;

Este texto convida o crente a mudar a sua maneira de pensar e sentir, para viver de acordo com os critérios de Jesus e o seu modo de conduta, expressos na sua vida e doutrina; a converter o coração à fraternidade, à paz e à concórdia. A mudança interior é um processo contínuo; requer um crescimento ininterrupto e ascendente. Para isso contamos com a ajuda do Senhor.

 

Oração

 

Bendizemos-te, Deus da paciência, porque continuamente nos convidas a uma conversão

Queremos converter-nos aos valores do Reino: desprendimento, fraternidade, paz, misericórdia, pureza de coração, generosidade e esperança.

 **********************************************************************************************************************************************************

Lc 13, 1-9

Introdução

A nossa peregrinação na nossa vida: PTCC
Deus traçou-nos um destino que desde tenra idade aprendi Catecismo Pio X : Conhecermos amarmos e servirmos…

Pio XII, João XXIII, Paulo VI e João Paulo I JOÃO PAULO ii …do nosso tempo

Datas lugares e obras : Polaco, Cracóvia (arcebispo 1964) 1978 PAPA

Solicitude apostólica Porque viajas tanto? .Conhecer, amar …Sabio, empreendor, místico , grande devoto de Maria a quem consagrou a sua vida (Totus tuus)  Herança  a promulgação do Catecismo da Igreja Católica e do Código de Direito Canónico para a Igreja latina e oriental.

Mistérios luminosos Morreu em Roma, no 2 de abril de 2005.A nossa carreira para Deus. Celebremos com Fé. Gratidaão passado otimismo presente fé no futuro

O seu trabalho e o meu teu e nosso trabalho : Servir a Igreja de Cristo O serviço de cada um, a partir do dom recebido, é essencial para o s uma Igreja em crescimento, em caminho sinodal, sempre a partir de Cristo e baseada no amor. Jornadas e a organização os milhões de peregrinos que vêm de todo o mundo: celebrar para acolher

 

Palavra

Salmo

1ª Leitura

Evangelho

Conclusão

ESCUTO.

Somos Igreja, que tem Cristo por Cabeça e nós como seus membros. É Cristo quem faz crescer o corpo e para isso concede a cada um a graça que se manifesta de diversas formas, apóstolos, evangelistas, pastores. Tudo para o aperfeiçoamento de cada um e para a edificação do corpo de Cristo. O serviço de cada um, a partir do dom recebido, é essencial para o crescimento do corpo na harmonia da mesma fé. Todos queremos não um Igreja estática, mas uma Igreja em crescimento, em caminho sinodal, sempre a partir de Cristo e baseada no amor.

O Evangelho põe-nos perante dois casos, que hoje podíamos considerar «casos de jornal» ou de abertura de telejornal: Herodes manda matar uns tantos galileus revoltosos; e o caso do colapso da torre, causando o esmagamento de dezoito homens. Os casos servem para confrontar Jesus sobre a decisão de Deus permitir aquelas desgraças. Jesus liberta sempre o homem destas correntes ideológicas que apontam para castigo de Deus. Deus não age assim e o mal não atinge só os pecadores. Afinal todos somos pecadores diante de Deus. «Morrereis do mesmo modo», vós os que vos julgais justos, só porque não vos aconteceu tragédia igual. A vossa vida pode ser tão inútil como a da figueira que não dá fruto. A leitura cristã que devemos fazer destes factos não é fatalista, nem de revolta contra Deus. A morte é um mistério, e não é Deus quem a manda como castigo dos pecados nem ‘a permite´ apesar da sua bondade. No seu plano não entrava a morte, mas o que entra sim é que até da morte tira a vida, e do mal, o bem. A partir da morte de Cristo, trágica e injusta, toda a morte tem um sentido misterioso mas salvador. O texto do Evangelho tem implícita uma lição de compaixão. Do mesmo modo que Deus tem compaixão de mim e me cuida com todo o carinho e atenção sou chamado a usar da mesma compaixão para com os irmãos a quem a tragédia bate à porta.

PERGUNTO.
Estou atento aos que sofrem sem os julgar e apenas com amor?

REZO.
Não permitas, Senhor, que me torne insensível à dor dos outros que experimentam o sofrimento e a morte na própria pele.

10 22 Lc 13, 1-9   Sábado da semana XXIX . João Paulo II ,

 

 

 

EVANGELHO Lc 13, 1-9
«Se não vos arrependerdes, morrereis do mesmo modo»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, vieram contar a Jesus que Pilatos mandara derramar o sangue de certos galileus, juntamente com o das vítimas que imolavam. Jesus respondeu-lhes: «Julgais que, por terem sofrido tal castigo, esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus? Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes, morrereis todos do mesmo modo. E aqueles dezoito homens, que a torre de Siloé, ao cair, atingiu e matou? Julgais que eram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? Eu digo-vos que não. E se não vos arrependerdes, morrereis todos de modo semelhante. Jesus disse então a seguinte parábola: «Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi procurar os frutos que nela houvesse, mas não os encontrou. Disse então ao vinhateiro: ‘Há três anos que venho procurar frutos nesta figueira e não os encontro. Deves cortá-la. Porque há-de estar ela a ocupar inutilmente a terra?’ Mas o vinhateiro respondeu-lhe: ‘Senhor, deixa-a ficar ainda este ano, que eu, entretanto, vou cavar-lhe em volta e deitar-lhe adubo. Talvez venha a dar frutos. Se não der, mandarás cortá-la».
Palavra da salvação.

 

 

REFLEXÃO

A Igreja celebra hoje a memória de S. João Paulo  II.
Carlos José Wojtyła nasceu na localidade de Wadowice, na Polónia, em 1920. Ordenado presbítero, continuou os seus estudos teológicos em Roma. Regressado ao seu país, foi nomeado bispo auxiliar de Cracóvia e, em 1964, arcebispo do mesmo lugar. Tomou parte no II Concílio Ecuménico do Vaticano. Eleito papa a 16 de outubro de 1978, com o nome de João Paulo II, distinguiu-se pela extraordinária solicitude apostólica, o que o levou a realizar numerosas visitas pastorais a todo o mundo. Entre os frutos mais significativos, deixados em herança à Igreja, destacam-se o seu Magistério e a promulgação do Catecismo da Igreja Católica e do Código de Direito Canónico para a Igreja latina e oriental. Morreu em Roma, no 2 de abril de 2005.

O Evangelho de hoje Lc 13, 1-9  aplica-se perfeitamente a S. João Paulo II . Ao longo da sua peregrinação neste mundo , falando  com Deus e falando de Deus foi “uma figueira frutífera” A sua fé viva gerou nele um coração como o de Jesus. Arauto defensor da  fraternidade ,da  paz e da concórdia.

 

Jesus, aproveitando acontecimentos tristes e recentes, exorta os seus ouvintes à conversão; e por meio de uma breve parábola a da figueira, convida-os a aproveitarem bem o tempo que lhes resta para darem os frutos que o Senhor espera. Ele é sempre amor, espera sempre a hora da conversão, e só esta conversão interior liberta o homem de infelicidade. Exige porém a nossa adesão à sua vontade «se não vos arrependerdes, morrereis todos de modo semelhante.>

 

    A parábola aplica-se ao povo de Israel (a figueira infrutífera) Deus (o dono da figueira) Cristo e os profetas (o vinhateiro) Três anos de esterilidade (duração do ministério apostólico de Jesus) a missão aos Judeus por parte da Igreja apostólica (ano de cuidados intensivos) , o corte definitivo (destruição de Jerusalém e do templo)

 

Quer o povo israelita quero novo povo de Deus devem ser uma comunidade fecunda pela fé ativa que brota de um coração continuamente convertido ao Senhor, uma fé que atue pela caridade, uma fé pessoal e ativa na prática do amor a Deus e ao próximo;

Este texto convida o crente a mudar a sua maneira de pensar e sentir, para viver de acordo com os critérios de Jesus e o seu modo de conduta, expressos na sua vida e doutrina; a converter o coração à fraternidade, à paz e à concórdia. A mudança interior é um processo contínuo; requer um crescimento ininterrupto e ascendente. Para isso contamos com a ajuda do Senhor.

 

Oração

 

Bendizemos-te, Deus da paciência, porque continuamente nos convidas a uma conversão

Queremos converter-nos aos valores do Reino: desprendimento, fraternidade, paz, misericórdia, pureza de coração, generosidade e esperança.

 

10 29 Radio Maria

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10 29 Rádio Maria

Caríssimos ouvintes da Rubrica Luz de Cada dia a sintonizar connosco no Porto  100.08 ;  em Lisboa 102.06 e em  www.Radio Maria.pt

Sede Bem vindos à maravilhosa descoberta da Felicidade prometida pelo profeta de Nazaré. Acreditamos que ele   Nascido do Pai antes de todos os séculos foi enviado à terra para nos indicar o autêntico caminho da felicidade. Ele  divino entrou no humano através do mistério da encarnação para o humano se tornar divino. Quem o segue considera-o Luz do mundo não anda nas trevas e caminha para a vida eterna.

Em João 3:16 podemos ler:

“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
– João 3:16

Essas são palavras do próprio Jesus, explicando um pouco da sua missão. Olhando para esse versículo nós podemos entender um pouco melhor por quê Deus mandou enviou Seu Filho ao mundo para nos salvar, para sermos livres.

Quem crê em Jesus como seu Senhor e Salvador não vai morrer eternamente, mas viver eternamente com Deus.

«Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado»

 

EVANGELHO Lc 14, 1.7-11

10 29  Lc 14, 1.7-11 Introdução e a Leitura do Evangelho 

Jesus continua a ensinar os verdadeiros valores da vida. A humildade, o saber colocar-se entre os outros sem vaidade de si, nem desdém pelos demais, é esse um dos valores e dos mais fundamentais. Custa tanto a entendê-lo! Mas é o ideal, para o qual devemos caminhar todos os dias, sem cansaço nem angústia, mas com humildade e paz.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus entrou, num sábado, em casa de um dos principais fariseus para tomar uma refeição. Todos O observavam. Ao notar como os convidados escolhiam os primeiros lugares, Jesus disse-lhes esta parábola: «Quando fores convidado para um banquete nupcial, não tomes o primeiro lugar. Pode acontecer que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu; então, aquele que vos convidou a ambos, terá que te dizer: ‘Dá o lugar a este’; e ficarás depois envergonhado, se tiveres de ocupar o último lugar. Por isso, quando fores convidado, vai sentar-te no último lugar; e quando vier aquele que te convidou, dirá: ‘Amigo, sobe mais para cima’; ficarás então honrado aos olhos dos outros convidados. Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».

Palavra da salvação.

 

REFLEXÃO

Convidado para um almoço em casa de um fariseu e observando que os convidados escolhiam os primeiros lugares propõe aos seus discípulos os últimos- Quem assim proceder é digno da recompensa do Senhor pois reconhece com sabedoria e realismo o seu lugar Como noutra ocasião disse-lhes: Entre vós, quem quiser ser o primeiro, que se faça o último e o servidor de todos. E provou com o exemplo o que dizia “Cristo, apesar da sua condição divina, não fez alarde da sua categoria de Deus. Pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo, e assumiu a condição de servo, tomando a semelhança humana. E, atuando como um homem, humilhou-se até submeter-se inclusivamente à morte, e morte de cruz. Por isso Deus o elevou sobre tudo e lhe concedeu o nome que é sobre todo o nome” (F1 2,6ss).

Hoje em dia as pessoas menosprezam a virtude da humildade considerando-a virtude fora de moda para gente mesquinha O que tem valor é o triunfador mesmo que à força tenha de esmagar o outro Por isso é também a humildade o estilo mais social e que melhor possibilita a relação do ser  humano em alteridade com os seus semelhantes. Saber estar e viver com os outros, caminhando em verdade e simplicidade, reconhecendo as nossas deficiências e partilhando os nos¬sos talentos com os outros, é o estilo que Jesus nos mostra hoje.

Um caminho mais seguro para a realização pessoal e a felicidade humana do que a trapaça da altivez e da presunção, do cálculo e da soberba.

Mas para entender isto precisamos de ser pobres de espírito perante

Deus, isto é, esvaziarmo-nos de nós mesmos para poder ser cheios por ele e enriquecidos com o contributo dos outros.. A fé nas palavras de Jesus conduz-nos ao verdadeiro caminho de Cristo pobre e humilide .

De todas as virtudes é a humildade a mais fundamental. Sem humildade, não há virtude que possa existir numa alma. Mesmo que se possuisse todas as virtudes, todas fugiriam ao lhe faltar a humildade. Pelo contrário, Deus é tão amante da humildade, que se apressa a correr onde a vê, escreve São Francisco de Sales.
No mundo era desconhecida essa virtude tão bela e necessária. Mas, para ensiná-la, veio à terra o próprio Filho de Deus, exigindo que Lhe procurássemos imitar o exemplo. “Aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11,29). E, assim como em todas as virtudes, foi Maria a primeira e mais perfeita discípula de Jesus Cristo, também na humildade. Por isso, ela merece ser exaltada sobre todas as criaturas.

Somos felizes como acreditamos a exemplo de Maria .A exemplo de Maria Feliz é tu porque acreditaste…

ORAÇÃO

Bendito sejas, Pai, Deus da grata surpresa, porque humilhais o soberbo e enalteceis o humilde. Concedei-nos, Senhor, seguir o exemplo e doutrina do vosso Filho para saber estar e viver em relação com os irmãos.

CONCLUSÃO

  • humildade
  • homo humus fama fumus finis cinis

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Deixemos radicalmente a falsa sabedoria do mundo dando crédito às sua palavras de vida eterna Recebamos, então, com humildade e responsabilidade cada dia o chamamento de ser humildes instrumentos do Espírito Santo Correspondamos à bondade que Deus nos tem oferecido e, assim a nossa pequena generosidade depositada no coração daquele que cumprimentamos, o olhar interessado e atento daquele que nos pede uma informação, o sorriso dirigido ao que nos cederam o passo, florescerá no futuro…

Aprendendo a ser humilde como Jesus

Muitas foram as ações do Senhor que demonstravam o cultivo da virtude da humildade.

1. Tratou as pessoas com compreensão e respeito

Em nenhuma ocasião bíblica vimos Jesus ser incompreensivo ou desrespeitoso com ninguém. Ao contrário, o Senhor se sentava com pecadores públicos (cf. Mt 9,10-13), lidava com leprosos (cf.Lc 17,11-19), submetia-se às leis civis (cf. Mc 12,13-17). Seus apóstolos testemunharam a mesma vivência mesmo depois da Ascensão do Senhor. O livro dos Atos dos Apóstolos testemunha que o povo era cativado pela simpatia e fraternidade dos discípulos (cf At 2,47).

2. Quando foi desapontado ou traído, não julgou

Já em seus sermões, o Senhor dizia: “Não julgueis e não sereis julgados” (Lc 6,37). Em sua vida e missão, testemunhou inúmeras vezes o acolhimento e o perdão diante do desapontamento com seus amigos e discípulos. Quanto a  nós, tendemos a no primeiro flagrante de um erro, julgarmos e implicarmos castigo e humilhação, tal qual foi a sorte da mulher pega em adultério. Jesus, porém disse: “Ninguém te condenou, eu também não te condeno!” (Jo 8,11).

O ápice de sua Misericórdia deu-se no alto da Cruz quando exclamou: “Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem.” (Lc 23,34). Jesus nos ensina que o coração humilde não condena, não julga, mas acolhe e ama.

3. Quando estiveram contra Ele, foi suave e não desistiu

Eis uma grande prova de humildade do Senhor. Em meio aos julgamentos e emboscadas que colocaram contra Ele, com sabedoria e serenidade Jesus respondia e ensinava fielmente a doutrina aprendida do Pai. O Senhor não desistiu de ninguém, mesmo dos seus algozes. Jesus deu-se também por eles, e Neles a nós todos, mesmo diante de nossos erros e pecados. A humildade é a capacidade de estar amavelmente em desacordo.

Com Jesus aprendemos a ser dóceis em todas as circunstâncias, mesmo na discordância.

4. Ao ser ferido, o Senhor quebrou as ofensas com a caridade

Quando somos feridos ou magoados e perdemos o controle da situação, estamos sendo levados pelo orgulho. A verdadeira humildade sabe sofrer pacientemente – mesmo diante do sofrimento mais cruel, da maior injustiça – sendo humilde como Jesus. Como diz São Paulo aos Romanos, “Não te deixes vencer pelo mal, triunfa do mal com o bem” (Rm 12,21).

Poderíamos dar muitos outros exemplos da vida do Senhor, ele é a humildade em perfeição, e tudo viveu assim. Seja humilde e verá como as pessoas se aproximam de você. Jesus quer que sejamos humildes, em troca devemos nos esforçar permanentemente. A boa notícia é que é possível aprender a humildade, é o que Jesus diz: “Aprendei de mim…”.

O humilde vive em paz. Esse é o motivo que muitos sofrem e se perdem na vida, falta de humildade. Sejamos humildes a exemplo de Jesus e se cumprirá o que Ele disse aos seus discípulos: “Ao que se humilhar será exaltado!” (cf. Lc 18, 14)

 

10 26 O Peixe e o mar

Peixe e o Mar – Nós e Deus

Uma vez pediram a um peixe para falar do mar.
– Fala-nos do mar  disseram-lhe.
– Dizem que é muito grande o mar, respondeu o peixe. Dizem que sem ele morreríamos.  Não sou o peixe mais indicado para vos falar do mar. Eu, do mar, o que conheço bem são só estes dez metros à superfície. É só deles que vos posso falar. É aqui que passo o meu tempo, quase sempre distraído. Ando de um lado para o outro, à procura de comida ou simplesmente às voltas com o meu cardume. No meu cardume não se fala do mar. Fala-se das algas, das rochas, das marés, dos peixes grandes e perigosos, dos peixes pequenos e saborosos e de que temperatura fará amanhã. O meu cardume é assim: eles vão e eu vou atrás deles.
.- Mas tu, que és peixe, nunca sentiste o mar?
.- Creio que o sinto, às vezes, ao passar-me nas guelras. Umas vezes sinto-o, outras não. Às vezes sinto-o, quando não me distraiocom outras coisas. Fecho os olhos e fico a sentir o mar. Isto tudo de noite, claro, para que os outros não vejam. Diriam que sou louco por dar tempo ao mar.

.- Conheces o mar, portanto. Podes falar-nos do mar?

– Sei que é grande e profundo, mas não vos quero enganar. Sei de peixes que já desceram ao fundo do mar. Quando os ouvi falar percebi que não conheço o mar. Perguntem-lhes a eles, que vos saberão falar do mar. Eu nunca desci muito fundo. Bem, talvez uma ou duas vezes… Um dia as ondas eram tão fortes que eu tive de me deixar levar muito fundo, para não morrer. Nunca lá tinha estado e nunca esquecerei que lá estive. Apenas vos sei falar bem da superfície do mar…

– Foi mau, quando desceste? Por que voltaste à superfície?

– Não foi mau. Foi muito bom. Havia muita paz, muito silêncio. Era como se fosse lá a minha casa, como se ali eu estivesse inteiro.
– Por que não voltaste lá ao fundo? Por preguiça?
– Às vezes acho que é preguiça, outras vezes acho que é medo.

– Medo? Mas tu não disseste que era bom? Medo de quê?

– Medo do desconhecido, medo de me perder. Aqui à superfície já estou habituado. Adquiri um certo estatuto para mim mesmo. Controlo as coisas ou, pelo menos, tenho a sensação de as controlar. Lá em baixo não sei bem o que me pode acontecer. Estou todo nas mãos do mar.
– Tiveste medo, quando chegaste ao fundo do mar?
– Não tive medo algum. Era tudo muito simples… E no entanto agora tenho medo… Mas eu não cheguei ao fundo do mar! Apenas estive menos à superfície.
– E que dizem os outros, os que lá estiveram?
– Dizem coisas que eu não entendo. Dizem que é preciso ir para perceber. E dizem que nada há de mais importante na vida de um peixe.

– E explicaram como se vai?

– Aí é que está. Explicam que não se chega lá por esforço, que só podemos fazer esforço em deixar-nos ir. Que é só o mar que nos leva ao mar.
.
Então veio uma corrente mais forte que o fazia descer. O peixe tentou lutar contra ela com quantas forças tinha, à medida que vida distanciarem-se as coisas da superfície. Talvez para sempre… Mas depois fechou os olhos, confiou e já sem medo deixou-se ir.”
in “O Principe e a Lavadeira”
Pe. Nuno Tovar de Lemos

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA

  1. SINAL DA CRUZ
  • Rezar com o coração acompanhado de gestos
  • Da dor ao Amor (duas hastes)
  • Bendito seja Deus que nos reuniu no Amor de Cristo

 

  1. SILÊNCIO E REFLEXÃO
  • Senhor tem piedade de nós

    Senhor tem piedade de nós,
    somos  o Teu povo pecador
    Toma a nossa vida de  pecado e dor
    enche o nosso espírito de Amor

    Cristo…

    Senhor…

    Textos Bíblicos

    T3 – 8º ano

     

     

    1ª Leitura

    Leitura do Livro do Profeta Isaías

    14Sião dizia: «O Senhor abandonou-me, o meu dono esqueceu-se de mim.» 15Acaso pode uma mulher esquecer-se do seu bebé, não ter carinho pelo fruto das suas entranhas? Ainda que ela se esquecesse dele, Eu nunca te esqueceria. 16Eis que Eu gravei a tua ima­gem na palma das minhas mãos.

    Is 49, 14-16

     

    Evangelho

    Leitura do Evangelho de S. Mateus

    O tesouro e a pérola – 44 «O Reino do Céu é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem encontra. Volta a escondê-lo e, cheio de alegria, vai, vende tudo o que possui e compra o campo.

    45O Reino do Céu é também semelhante a um negociante que busca boas pérolas. 46Tendo encontrado uma pérola de grande valor, vende tudo quanto possui e compra a pérola.»

    Mt 13,

10 o2 Lc 17, 5-10 XXVII domingo do tempo comum

02 10 Lc 17, 5-10 XXVII domingo do tempo comum

EVANGELHO Lc 17, 5-10
«Se tivésseis fé!»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, os Apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta a nossa fé». O Senhor respondeu: «Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: ‘Arranca-te daí e vai plantar-te no mar’, e ela obedecer-vos-ia. Quem de vós, tendo um servo a lavrar ou a guardar gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: ‘Vem depressa sentar-te à mesa’? Não lhe dirá antes: ‘Prepara-me o jantar e cinge-te para me servires, até que eu tenha comido e bebido. Depois comerás e beberás tu’?. Terá de agradecer ao servo por lhe ter feito o que mandou? Assim também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: ‘Somos inúteis servos: fizemos o que devíamos fazer’.
Palavra da salvação.

REFLEXÃO

A fé é a raiz de toda a vida do cristão. A fé é que nos há-de predispor a fazer, com simplicidade e generosidade, tudo o que o Senhor nos mandar. Por isso, no cristão, todo o serviço do reino de Deus é exercício da fé, e, no fim de tudo, realização da sua própria vocação cristã.

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Tema do 27º Domingo do Tempo Comum

 

10 01 Mt 18 1- 5 Sábado – Santa Teresa do menino Jesus

10 01 Lc 10, 17-24 Sábado – Santa Teresa do menino Jesus

 

Os seus Anjos vêem nos Céus continuamente o rosto de meu Pai que está nos Céus» Mt 18, 1-5. 10

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-Lhe:
«Quem é o maior no reino dos Céus?».
Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles e disse-lhes:
«Em verdade vos digo: Se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças, não entrareis no reino dos Céus.
Quem for humilde como esta criança esse será o maior no reino dos Céus.
E quem acolher em meu nome uma criança como esta acolhe-Me a Mim.
Vede bem. Não desprezeis um só destes pequeninos.
Eu vos digo que os seus Anjos vêem continuamente o rosto de meu Pai que está nos Céus».
Palavra da salvação.
REFLEXÃO
A liturgia deste dia celebra a memória dos Santos Anjos da Guarda. Segundo o Catecismo da Igreja Católica, desde o início até a morte, a nossa vida é acompanhada pela assistência e intercessão dos anjos.
O Papa Pio XII, na sua encíclica Humani Generis (1959), reafirmou que os anjos são “criaturas pessoais”, dotadas de inteligência sagaz e vontade livre (DS 3891).
O Evangelho deste dia apresenta-nos Jesus a explicar a verdadeira lógica da felicidade contraposta à do mundo ávido de importância e prestígio. No reino de Deus os mais pequenos são os maiores e os últimos são os primeiros pois são protegidos pelos mensageiros celestiais “Os seus anjos, no Céu, vêem constantemente a face de meu Pai que está no Céu» (Mt 18,10)”
Ser como as crianças, simples e dócil para assumir encargos e, ao mesmo tempo, ser capaz de se entregar-se de abandonar-se para ser dependente de Deus.
O homem convertido torna-se como criança aos olhos do Pai, pois para Deus somos como filhos pequenos e amados, dependentes do Seu amor. Aquele que não confia na proteção do Senhor através dos seus anjos não pode ser considerado pequenino, portanto, não entrará no reino dos céus. Saber que temos no céu, diante do trono do Pai o nosso anjo da guarda far-nos-á ser como crianças dependentes da proteção, da ajuda e da assistência dos anjos de Deus.
Eles são companheiros invisíveis sempre presentes, sempre dispostos a escutar-nos e prontos para consolar-nos.
Adquiramos a capacidade de escutar nosso Santo Anjo, abrir-nos ao mistério da sua presença ininterrupta em nossa vida, para crescermos na amizade com ele.
ORAÇÃO
Senhor, que na vossa admirável providência enviais os Anjos para nos guardarem, ouvi as nossas súplicas e fazei que sejamos sempre defendidos pela sua protecção e gozemos eternamente da sua companhia.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

09 30 Lc 10. 13-16 Sexta Feira – S. Jerónimo

09 30 Lc 10. 13-16 Sexta Feira – S. Jerónimo

EVANGELHO Lc 9, 57-62
«Seguir-Te-ei para onde quer que fores».

O reino de Deus exige de todos abertura e acolhimento. Em três breves episódios, faz-se a explicação do que significa: “Seguir Jesus”. É atitude que exige sempre grande disponibilidade, tanto exterior, como interior, que só a grande fé em Jesus pode inspirar. E a fé fará descobrir que Ele e o reino que Ele anuncia estão acima de todos os demais interesses humanos.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos iam a caminho de Jerusalém, quando alguém Lhe disse: «Seguir-Te-ei para onde quer que fores». Jesus respondeu-lhe: «As raposas têm as suas tocas e as aves do céu os seus ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça». Depois disse a outro: «Segue-Me». Ele respondeu: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai». Disse-lhe Jesus: «Deixa que os mortos sepultem os seus mortos; tu, vai anunciar o reino de Deus». Disse-Lhe ainda outro: «Seguir-Te-ei, Senhor; mas deixa-me ir primeiro despedir-me da minha família». Jesus respondeu-lhe: «Quem tiver lançado as mãos ao arado e olhar para trás não serve para o reino de Deus».
Palavra da salvação.

  • Neste texto, Jesus tanto tempera o entusiasmo de quem o quer seguir como chama a um seguimento incondicional…
  • Alguma vez meditei no chamamento que Jesus me faz? Qual é o caminho que ele deseja para mim? E no caminho que é o meu, como devo comportar-me e reagir?
  • Sou capaz de gestos e decisões radicais, seja nos grandes momentos ou nas situações escondidas do dia a dia?
  • Peço a Deus uma grande vontade e uma grande determinação em seguir Jesus, na minha própria condição de vida, transformando as realidades por dentro.
  • Neste texto, Jesus tanto tempera o entusiasmo de quem o quer seguir como chama a um seguimento incondicional&hellip;
  • Alguma vez meditei no chamamento que Jesus me faz? Qual &eacute; o caminho que ele deseja para mim? E no caminho que &eacute; o meu, como devo comportar-me e reagir?
  • Sou capaz de gestos e decis&otilde;es radicais, seja nos grandes momentos ou nas situa&ccedil;&otilde;es escondidas do dia a dia?
  • Pe&ccedil;o a Deus uma grande vontade e uma grande determina&ccedil;&atilde;o em seguir Jesus, na minha pr&oacute;pria condi&ccedil;&atilde;o de vida, transformando as realidades por dentro.

09 29 Jo 1, 47-51 Quinta Feira (S. Miguel , Gabriel e Rafael Arcanjo

09 29Jo 1, 47-51 Quinta Feira (S. Miguel , Gabriel e Rafael Arcanjo

Jo 1, 47-51

 

EVANGELHO Jo 1, 47-51
«Vereis o Céu aberto
e os Anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
Jesus viu Natanael, que vinha ao seu encontro, e disse:
«Eis um verdadeiro israelita,
em quem não há fingimento».
Perguntou-lhe Natanael: «De onde me conheces?».
Jesus respondeu-lhe:
«Antes que Filipe te chamasse,
Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira».
Disse-lhe Natanael:
«Mestre, Tu és o Filho de Deus,
Tu és o Rei de Israel!».
Jesus respondeu:
«Porque te disse: ‘Eu vi-te debaixo da figueira’, acreditas.
Verás coisas maiores do que estas».
E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo:
Vereis o Céu aberto
e os Anjos de Deus subindo e descendo
sobre o Filho do homem».
Palavra da salvação.

Reflexão
Celebramos hoje a festa dos Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro pois, como São Paulo, vivemos num constante bom combate: Miguel “Quem como Deus” príncipe e ministro de Deus, protetor de todos os homens contra o poder do mal, o dragão (Apocalipse 12,7-8); São Gabriel “Força de Deus” ou “Deus é a minha proteção”; Gabriel mensageiro do anúncio do nascimento de João Batista e de Jesus e São Rafael “Deus curou” ou “Medicina de Deus” que restituiu a vista ao piedoso Israelita Tobit.
O Evangelho de hoje escolhido para esta festa é Jo 1, 47-51 e narra-nos o encontro com um verdadeiro e sincero israelita. Jesus olhou para Natanel olhou para dentro daquele homem e encontrou tantas virtudes e qualidades. Se Jesus olhar para dentro de nós o que é que Jesus pode encontrar? Oxalá nos pudesse dizer a cada um de nós : Aqui está um cristão de verdade sem falsidade. Para atingirmos este objetivo temos de escutar com atenção a sua palavra, meditá-la continuamente e colocá-la em prática.
Jesus fez de Natanael um mensageiro da Boa-Nova incorporando-o no grupo dos doze Apóstolos. Quantos como Natanael foram mensageiros de Deus na nossa vida. Peçamos também a graça de sermos mensageiros do reino de Deus junto daqueles com quem vivemos e trabalhamos para termos a graça de um dia ver o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem’!
Oração
Senhor Deus do universo, que estabeleceis com admirável providência
as funções dos Anjos e dos homens, concedei, propício, que a nossa vida seja protegida na terra por aqueles que eternamente Vos assistem e servem no Céu.
Canto de Meditação
Cantai comigo povos da terra e anjos do Céu…
Pe. Abílio Nunes, SDB