EVANGELHO Lc 1, 39-56«O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:exaltou os humildes»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direcção a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio. Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor». Maria disse então: «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre». Maria ficou junto de Isabel cerca de três meses e depois regressou a sua casa. Palavra da salvação.
Reflexão – “A visitação e o significado ”
Depois de aceitar ser Mãe do Messias Esperado, Maria sai para visitar e ajudar sua prima Isabel que está grávida: “Aquela que era considerada estéril já faz seis meses que está grávida” (Lc 1,3b).Partilha com ela a alegria das maravilhas operadas no seu intimo. Isabel, uma mulher já de idade avançada, responde com humildade “«Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? Maria faz Isabel sentir a alegria de uma maternidade não esperada e Isabel faz Maria sentir as maravilhas que Deus realizou nela. “Feliz és tu porque que acreditaste” Este encontro insere-se no projeto de Deus a favor da humanidade – Deus faz uma aliança com o povo de Israel. Isabel representa a Antiga Aliança que termina e Maria, o novo Testamento que começa. O elogio de Isabel a Maria é um profundo reconhecimento de sua fé e confiança no Senhor: Confiou em Deus, cultivou a certeza de que, apesar de todas as aparências contrárias, a Palavra do Senhor haveria de se cumprir. Não é fácil acreditar como Maria e Isabel. Precisamos muita coragem para acreditar nas promessas feitas por Deus aos que promovem a paz, aos não violentos, àqueles que oferecem a outra face, àqueles que não se vingam, àqueles que doam a vida por amor.
Como Maria nos ensina, seguindo o seu exemplo vale a pena confiar nas Palavras do Senhor: «Mais felizes são aqueles que – como Maria fez – ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática.» (Lc 11,28)
ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente,
que inspirastes à bem-aventurada Virgem Maria
o desejo de visitar Santa Isabel,
concedei-nos que, dóceis
à inspiração do Espírito Santo,
possamos com Maria cantar sempre
as Vossas maravilhas.
VIDEO DE MEDITAÇÃO
Como o artista cinematográfico inspirou a cena da Visitação:
Assunção da Virgem santa Maria
Nota Histórica
Solenidade A Assunção da Virgem santa Maria, Mãe de Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, celebra a sua elevação em corpo e alma à glória do céu. A Dormição e a Assunção da Virgem Maria, no Oriente e no Ocidente, são das mais antigas festas marianas. Esta verdade de fé, recebida da tradição da Igreja, foi solenemente definida pelo papa Pio XII, em 1950. que David mandara levantar para ela. Depois ofereceram, diante de Deus, holocaustos e sacrifícios de comunhão. Quando David acabou de oferecer os holocaustos e os sacrifícios de comunhão, abençoou o povo em nome do Senhor. Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 131 (132), 6-7.9-10.13-14 (R. 8) Refrão: Levantai-Vos, Senhor, e entrai no vosso repouso, Vós e a arca da vossa majestade. Ouvimos dizer que a arca estava em Éfrata, encontrámo-la nas campinas de Jaar. Entremos no seu santuário, prostremo-nos a seus pés. Revistam-se de justiça os vossos sacerdotes, exultem de alegria os vossos fiéis. Por amor de David, vosso servo, não afasteis o rosto do vosso Ungido. O Senhor escolheu Sião, preferiu-a para sua morada: «É este para sempre o lugar do meu repouso, aqui habitarei, porque o escolhi». LEITURA II 1 Cor 15, 54b-57 «Deu-nos a vitória por Jesus Cristo» Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios Irmãos: Quando este nosso corpo mortal se tornar imortal, então se realizará a palavra da Escritura: «A morte foi absorvida na vitória. ALELUIA Lc 11, 28 Refrão: Aleluia. Repete-se Felizes os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática. Refrão EVANGELHO Lc 11, 27-28 «Feliz Aquela que Te trouxe no seu ventre!»e Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Naquele tempo, enquanto Jesus falava à multidão, uma mulher levantou a voz no meio da multidão e disse: «Feliz Aquela que Te trouxe no seu ventre e Te amamentou ao seu peito». Mas Jesus respondeu: «Mais felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática». Palavra da salvação. Diz-se o Credo Oração sobre as oblatas Recebei, Senhor, este sacrifício de reconciliação e de louvor, que celebramos na Assunção da santa Mãe de Deus, para que alcancemos o perdão dos pecados e vivamos em contínua ação de graças. Por Cristo nosso Senhor. Prefácio: Como na Missa do dia, p. 945. Antífona da comunhão Cf. Lc 11, 27 Bendito o ventre da Virgem santa Maria, que trouxe o Filho do eterno Pai. Oração depois da comunhão Senhor nosso Deus, que nos fizestes participar na mesa celeste, imploramos a vossa misericórdia para que, tendo celebrado a Assunção da Mãe de Deus, sejamos livres de todos os males. Por Cristo nosso Senhor. Pode utilizar-se a fórmula de bênção solene. Missa do dia Antífona de entrada Cf. Ap 12, 1 Apareceu no céu um sinal grandioso: uma mulher revestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma coroa de estrelas na cabeça. Ou: Exultemos de alegria no Senhor, ao celebrar este dia de festa em honra da Virgem Maria. Na sua Assunção alegram-se os anjos e cantam louvores ao Filho de Deus. Diz-se o Glória. Oração coleta Deus todo-poderoso e eterno, que elevastes à glória do céu em corpo e alma a Imaculada Virgem Maria, Mãe do vosso Filho, concedei-nos a graça de aspirarmos sempre às coisas do alto, para merecermos participar da sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. LEITURA I Ap 11, 19a; 12, 1-6a.10ab «Uma mulher revestida de sol e com a lua debaixo dos pés» Leitura do Apocalipse de São João O templo de Deus abriu-se no Céu e a arca da aliança foi vista no seu templo. Apareceu no Céu um sinal grandioso: uma mulher revestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça. Estava para ser mãe e gritava com as dores e ânsias da maternidade. E apareceu no Céu outro sinal: um enorme dragão cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres e nas cabeças sete diademas. A cauda arrastava um terço das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra. O dragão colocou-se diante da mulher que estava para ser mãe, para lhe devorar o filho, logo que nascesse. Ela teve um filho varão, que há-de reger todas as nações com ceptro de ferro. O filho foi levado para junto de Deus e do seu trono e a mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar. E ouvi uma voz poderosa que clamava no Céu: «Agora chegou a salvação, o poder e a realeza do nosso Deus e o domínio do seu Ungido». Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL Salmo 44 (45), 10.11.12.16 (R. cf. 10b) Refrão: À vossa direita, Senhor, a Rainha do Céu, ornada do ouro mais fino. Ou: À vossa direita, Senhor, está a Rainha do Céu. Ao vosso encontro vêm filhas de reis, à vossa direita está a rainha, ornada com ouro de Ofir. Ouve, minha filha, vê e presta atenção, esquece o teu povo e a casa de teu pai. Da tua beleza se enamora o Rei; Ele é o teu Senhor, presta-Lhe homenagem. Cheias de entusiasmo e alegria, entram no palácio do Rei. LEITURA II 1 Cor 15, 20-27 «Primeiro, Cristo, como primícias; depois os que pertencem a Cristo» Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios Irmãos: Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. Uma vez que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos; porque, do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim também em Cristo serão todos restituídos à vida. Cada qual, porém, na sua ordem: primeiro, Cristo, como primícias; a seguir, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. Depois será o fim, quando Cristo entregar o reino a Deus seu Pai depois de ter aniquilado toda a soberania, autoridade e poder. É necessário que Ele reine, até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. E o último inimigo a ser aniquilado é a morte, porque Deus tudo colocou debaixo dos seus pés. Mas quando se diz que tudo Lhe está submetido é claro que se exceptua Aquele que Lhe submeteu todas as coisas. Palavra do Senhor. ALELUIA Refrão: Aleluia. Repete-se Maria foi elevada ao Céu: alegra-se a multidão dos Anjos. Refrão EVANGELHO Lc 1, 39-56 «O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: exaltou os humildes» Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direcção a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio. Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor». Maria disse então: «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre». Maria ficou junto de Isabel cerca de três meses e depois regressou a sua casa. Palavra da salvação. Diz-se o Credo. Oração sobre as oblatas Suba até Vós, Senhor, a nossa humilde oferta, e, pela intercessão da Virgem santa Maria elevada ao céu, fazei que os nossos corações, inflamados na caridade, se dirijam continuamente para Vós. Por Cristo nosso Senhor. Prefácio A glória da Assunção de Maria V. O Senhor esteja convosco. R. Ele está no meio de nós. V. Corações ao alto. R. O nosso coração está em Deus. V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus. R. É nosso dever, é nossa salvação. Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, e louvar-Vos, bendizer-Vos e glorificar-Vos na Assunção da Virgem santa Maria. Hoje, a Virgem Mãe de Deus foi elevada à glória do céu. Ela é a aurora e a imagem da Igreja triunfante, ela é sinal de consolação e esperança para o vosso povo peregrino. Vós não quisestes que sofresse a corrupção do túmulo aquela que gerou e deu à luz o Autor da vida, vosso Filho feito homem. Por isso, com todos os coros dos anjos, proclamamos a vossa glória, dizendo (cantando) com alegria: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hossana nas alturas. Bendito O que vem em nome do Senhor. Hossana nas alturas. Antífona da comunhão Cf. Lc 1, 48-49 Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada, porque o Senhor fez em mim maravilhas. Oração depois da comunhão Tendo recebido os sacramentos da salvação, nós Vos pedimos, Senhor, por intercessão da Virgem santa Maria, elevada ao céu, a graça de chegarmos à glória da ressurreição. Por Cristo nosso Senhor. Pode utilizar-se a fórmula de bênção solene.
Liturgia das Horas
Da constituição Apostólica Munificentissimus Deus, do Papa Pio XII (AAS 42 [1950] 760-762.767-769 (Sec. XX) Santidade, esplendor e glória do corpo da Virgem Maria Os santos Padres e os grandes Doutores da Igreja, nas homilias e sermões dirigidos ao povo na solenidade da assunção da Mãe de Deus, falaram deste facto como já conhecido e aceite pelos fiéis; expuseram no com mais clareza e explicaram mais profundamente o sentido e importância desta festa, procurando especialmente esclarecer que o objecto da festa não era apenas a incorrupção do corpo mortal da bem aventurada Virgem Maria, mas também o seu triunfo sobre a morte e a sua glorificação celeste à semelhança de Jesus Cristo, seu Filho Unigénito. Assim São João Damasceno, que entre todos se distingue como testemunha exímia desta tradição, considerando a assunção corporal da Santa Mãe de Deus à luz dos seus outros privilégios, exclama com vigorosa eloquência: «Era necessário que Aquela que no parto tinha conservado ilesa a sua virgindade conservasse também sem nenhuma corrupção o seu corpo depois da morte. Era necessário que Aquela que trouxera no seio o Criador feito menino fosse habitar nos divinos tabernáculos. Era necessário que a Esposa que o Pai desposara fosse morar com o Esposo celeste. Era necessário que Aquela que tinha visto o seu Filho na cruz e recebera no coração a espada de dor de que tinha sido preservada ao dá l’O à luz, O contemplasse sentado à direita do Pai. Era necessário que a Mãe de Deus possuísse o que pertence ao Filho e que todas as criaturas a honrassem como Mãe e Serva de Deus». São Germano de Constantinopla afirmava que a incorrupção e a assunção do corpo da Virgem Mãe de Deus condiziam não só com a sua maternidade divina, mas também com a peculiar santidade desse corpo virginal: «Vós, como está escrito, apareceis em beleza; e o vosso corpo virginal todo ele é santo, todo ele casto, todo ele morada de Deus, de modo que, até por este motivo, ficou isento de ser reduzido ao pó da terra; foi, sim, transformado, enquanto era humano, para a vida excelsa da incorruptibilidade; mas é o mesmo, vivo e gloriosíssimo, incólume e participante da vida perfeita». Outro escritor antiquíssimo afirma por sua vez: «Como Mãe gloriosíssima de Cristo, nosso Deus e Salvador, dispensador da vida e da imortalidade, é por Ele vivificada, revestida de um corpo semelhante na eterna incorruptibilidade, já que Ele a ressuscitou do sepulcro e a levou para Si, pelo modo que só Ele conhece». Todos estes argumentos e considerações dos Santos Padres têm como último fundamento a sagrada Escritura, que nos apresenta a santa Mãe de Deus estreitamente unida ao seu divino Filho e sempre participante da sua sorte. Acima de tudo deve recordar se que, desde o século segundo, a Virgem Maria é apresentada pelos Santos Padres como a nova Eva, estreitamente unida ao novo Adão, embora a Ele sujeita. Mãe e Filho aparecem intimamente unidos na luta contra o inimigo infernal, luta essa que, como foi preanunciado no Protoevangelho, havia de terminar na vitória completa sobre o pecado e a morte, que o Apóstolo das gentes sempre associa nos seus escritos. Por isso, assim como a gloriosa ressurreição de Cristo foi uma parte essencial e o último troféu desta vitória, também para a Santíssima Virgem Maria a luta comum com a de seu Filho havia de completar se com a glorificação do corpo virginal, segundo as afirmações do Apóstolo: Quando este corpo mortal se revestir da imortalidade, então se realizará a palavra da Escritura: A morte foi absorvida pela vitória. Assim a augusta Mãe de Deus, unida de modo misterioso a Jesus Cristo desde toda a eternidade pelo mesmo e único decreto de predestinação, imaculada desde a sua conceição, sempre virgem na sua divina maternidade, generosa companheira do divino Redentor, que triunfou plenamente sobre o pecado e suas
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não temas, pequenino rebanho, porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o reino. Vendei o que possuís e dai-o em esmola. Fazei bolsas que não envelheçam, um tesouro inesgotável nos Céus, onde o ladrão não chega nem a traça rói. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração. Tende os rins cingidos e as lâmpadas acesas. Sede como homens que esperam o seu senhor ao voltar do casamento, para lhe abrirem logo a porta, quando chegar e bater. Felizes esses servos, que o senhor, ao chegar, encontrar vigilantes. Em verdade vos digo: cingir-se-á e mandará que se sentem à mesa e, passando diante deles, os servirá. Se vier à meia-noite ou de madrugada, felizes serão se assim os encontrar. Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, não o deixaria arrombar a sua casa. Estai vós também preparados, porque na hora em que não pensais virá o Filho do homem». Disse Pedro a Jesus: «Senhor, é para nós que dizes esta parábola, ou também para todos os outros?». O Senhor respondeu: «Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor estabelecerá à frente da sua casa, para dar devidamente a cada um a sua ração de trigo? Feliz o servo a quem o senhor, ao chegar, encontrar assim ocupado. Em verdade vos digo que o porá à frente de todos os seus bens. Mas se aquele servo disser consigo mesmo: ‘O meu senhor tarda em vir’, e começar a bater em servos e servas, a comer, a beber e a embriagar-se, o senhor daquele servo chegará no dia em que menos espera e a horas que ele não sabe; ele o expulsará e fará que tenha a sorte dos infiéis. O servo que, conhecendo a vontade do seu senhor, não se preparou ou não cumpriu a sua vontade, levará muitas vergastadas. Aquele, porém, que, sem a conhecer, tenha feito acções que mereçam vergastadas, levará apenas algumas. A quem muito foi dado, muito será exigido; a quem muito foi confiado, mais se lhe pedirá».
A intenção da parábola é acentuar a inesperada vinda de Cristo que requer uma atitude de vigilância do servo que espera o seu senhor
. A parábola do porteiro também nos quer admoestar : “E o que vos digo, digo a todos: Vigiai!” (Mc 13,37). Os que seguem Jesus devem estar alertas na fé e na caridade durante a ausência de Cristo.
Seguir Jesus como discípulo tem um preço, inclusivamente o da vida.. Não há outro modo de ser cristão senão amando incondicionalmente a Jesus
ORAÇÃO
Purifica-nos, Senhor, com o fogo do vosso Espírito para que, vos sirvamos alegres na fidelidade quotidiana.
O evangelho de hoje consta de duas parábolas de Jesus: O ladrão e o mordomo A vinda de Cristo, é comparada à chegada do ladrão na noite. A intenção da parábola é não tanto fomentar o temor e a angústia, mas acentuar a inesperada vinda de Cristo que requer uma atitude de vigilância.
A segunda parábola com a imagem do mordomo diz o mesmo. Pedro faz uma ligação entre as duas parábolas pois pergunta ao Mestre se as parábolas se aplicam aos apóstolos ou para todos em geral
Jesus responde-lhe com a parábola do servo de confiança, colocado pelo amo à frente da criadagem da sua casa. A sua fidelidade será posta à prova com o atraso do regresso do seu senhor
O evangelista termina com parábola chamada do porteiro, cuja conclusão na boca de Jesus é esta: “E o que vos digo, digo a todos: Vigiai!” (Mc 13,37). É todo o grupo dos que seguem Jesus que deve manter-se alerta na fé e na caridade durante a ausência de Cristo.
Jesus propõe-nos uma entrega total e a plena disponibilidade perante Deus, dando primazia ao valor do seguimento do Reino sobre todo o afeto familiar e apego material. Seguir Jesus como discípulo tem um preço, inclusivamente o da vida.
Ser discípulo de Cristo é uma entrega total, uma rendição sem condições. Assim o exige a índole e a urgência do reino de Deus, perante o qual tudo é relativo: os afetos familiares, os bens materiais e inclusivamente a própria vida. Não há outro modo de ser cristão senão amando incondicionalmente a Jesus, encarnação pessoal do reinado de Deus na nossa vida.
ORAÇÃO
Purifica-nos, Senhor, com o fogo do vosso Espírito para que, renovados na opção do nosso batismo vos sirvamos alegres na fidelidade quotidiana.
Assim cantaremos eternamente as vossas misericórdias e anunciaremos a vossa fidelidade por todas as idades. Amen.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, apresentaram umas crianças a Jesus, para que lhes impusesse as mãos e orasse sobre elas. Mas os discípulos afastavam-nas. Então Jesus disse: «Deixai que as crianças se aproximem de Mim; não as estorveis. Dos que são como elas é o reino dos Céus». A seguir, impôs as mãos sobre as crianças e partiu dali.
REFLEXÃO
A doçura, a simplicidade, o sorriso constante, a paciência, a alegria, a jovialidade, a espontaneidade do Mestre da Galileia atraia todas as crianças.. Em todos os lugares por onde Jesus passava, multidões vinham ouvi-lo, e as crianças vinham espontaneamente para que Ele impusesse suas mãos e orasse por elas. E Jesus se deleitava com isso. Jesus sempre ensinou pelo exemplo e pelas palavras. Se Ele dizia que para entrar no Reino dos Céus, deveríamos ser como crianças, então Ele próprio se fazia criança, principalmente quando estava entre crianças.
Ele deu tanta importância às crianças, a ponto de dizer que o Reino de Deus é delas, e para quem se faz como elas? A criança é espontânea; Não vê malícia em nada
Infelizmente os adultos impedem as crianças de irem até Jesus, quando não as levamos à missa, quando não as matriculamos na catequese, quando não lhes damos bons exemplos de cristãos etc
No Evangelho de hoje, a criança é o símbolo do ser fraco, sem pretensões sociais: é simples, não tem poder nem ambições. Principalmente na sociedade do tempo de Jesus, a criança não era valorizada, não tinha nenhuma significação social. A criança é, portanto, o símbolo do pobre marginalizado, que está vazio de si mesmo, pronto para receber o Reino de Jesus.
ORAÇÃO
Pai, seja a simplicidade e a pureza de coração das crianças um exemplo no qual nos devemos inspirar para sermos fieis a vós e consequentemente merecer o Reino do Céu.
«Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos permitiu repudiar as vossas mulheres. Mas no princípio não foi assim»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus alguns fariseus para O porem à prova e disseram-Lhe: «É permitido ao homem repudiar a sua esposa por qualquer motivo?». Jesus respondeu: «Não lestes que o Criador, no princípio, os fez homem e mulher e disse: ‘Por isso o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa e serão os dois uma só carne?’. Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu». Eles objectaram: «Porque ordenou então Moisés que se desse um certificado de divórcio para se repudiar a mulher?». Jesus respondeu-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos permitiu repudiar as vossas mulheres. Mas no princípio não foi assim. E Eu digo-vos: Quem repudiar a sua mulher, a não ser em caso de união ilegítima, e casar com outra, comete adultério». Disseram-Lhe os discípulos: Se é esta a situação do homem em relação à mulher, não é conveniente casar-se». Jesus respondeu-lhes: «Nem todos compreendem esta linguagem, senão aquele a quem é concedido. Na verdade, há eunucos que nasceram assim do seio materno, outros que foram feitos pelos homens e outros que se tornaram eunucos por causa do reino dos Céus. Quem puder compreender, compreenda».
REFLEXÃO
“Alguns fariseus perguntaram perguntaram a Jesus para o por à prova: É lícito a alguém repudiar a sua mulher por qualquer motivo?”. Jesus responde para concluir: “Pois o que Deus uniu, não o separe o homem”.
Ao ouvir Jesus, os seus discípulos reagem ingenuamente dizendo que, nesse caso, é melhor o estado de solteiro ou o celibato do que um matrimónio indissolúvel. “Mas ele disse-lhes: Nem todos podem com isso; só os que receberam esse dom… Há os que se fazem eunucos – em sentido figurado – pelo Reino dos céus. Faça-o quem puder”.
Segundo Jesus, a unidade estável do casal nasce da própria natureza e instituição do matrimónio e não como urna lei exterior ao mesmo. A indissolubilidade parece ser escândalo para alguns perante a norma corrente de conduta, isto é, a permissividade legal do divórcio.
Deus ajuda com a sua graça os esposos e pais de família que se mantêm em contacto com ele mediante a fé e a oração, vivendo assim em plenitude a dimensão religiosa do matrimónio cristão; o qual dará lugar simultaneamente a um perene e contínuo crescimento no amor e na fidelidade.
ORAÇÃO
Obrigado, Pai, vós estabelecestes a complementaridade dos sexos e não quereis que separe o homem o que vós unistes
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?». Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. Logo de começo, apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos. Não tendo com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido, com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía, para assim pagar a dívida. Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo: ‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei’. Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida. Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo: ‘Paga o que me deves’. Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo: ‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’. Ele, porém, não consentiu e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto devia. Testemunhas desta cena, os seus companheiros ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido. Então, o senhor mandou-o chamar e disse: ‘Servo mau, perdoei-te, porque me pediste. Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’. E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão de todo o coração».
Reflexão
Um dos pontos fundamentais da nossa vida cristã e experiência da caridade é a capacidade de perdoar.
Pedro pergunta a Jesus: “Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes tenho que lhe perdoar? Até sete vezes?” A resposta de Jesus Setenta vezes sete significa um perdão sem limites
Deus não nos perdoa se nós não perdoarmos ao irmão.
Imitando Cristo criemos um relacionamento de fraternidade de misericórdia e de reconciliação.
ORAÇÃO
Senhor, nosso Deus, ensinai-nos a viver segundo o vosso Espírito cada dia, de tal modo que o nosso perdão aos irmãos seja para os outros um sinal do vosso amor e do vosso Reino.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?». Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. Logo de começo, apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos. Não tendo com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido, com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía, para assim pagar a dívida. Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo: ‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei’. Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida. Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo: ‘Paga o que me deves’. Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo: ‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’. Ele, porém, não consentiu e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto devia. Testemunhas desta cena, os seus companheiros ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido. Então, o senhor mandou-o chamar e disse: ‘Servo mau, perdoei-te, porque me pediste. Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’. E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão de todo o coração». Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, partiu da Galileia e foi para o território da Judeia, além do Jordão.
Reflexão
Um dos pontos fundamentais da nossa vida cristã e experiência da caridade é a capacidade de perdoar.
O Senhor expõe nesta passagem a atitude própria do autentico discípulo de Cristo, disposto ao perdão ilimitado do irmão. Pedro pergunta a Jesus : “Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes tenho que lhe perdoar? Até sete vezes?” A resposta de Jesus Setenta vezes sete significa um perdão sempre sem limites nem medida.
Esta afirmação, é ilustrada com a parábola do devedor impiedoso, a quem o rei perdoa por completo a dívida. Retira-lhe depois o perdão e condena-o ao castigo pois ele recusara-se a perdoar uma insignificante divida ao seu colega.
A lição básica desta passagem está contida nesta afirmação de Jesus: “O mesmo fará convosco meu Pai do céu, se cada qual não perdoar de coração ao seu irmão”.
Deus não nos perdoa se nós não perdoamos ao irmão. O seu perdão está condicionado ao que nós damos aos outros. É o que Jesus nos ensinou no Pai-nosso: Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como também nós perdoamos aos que nos têm ofendido.
Necessitamos de experimentar o perdão para nos sentirmos amados, libertados e reabilitados como seres humanos, como pessoas capazes de reconstrução e convivência no amor. O perdão regenera a pessoa.
Perdoar é possível a partir do exemplo de Cristo. Vítima do ódio mortal dos seus inimigos, perdoou vencendo o mal com o bem.
Imitando Cristo, comecemos cada dia espalhando o perdão e criando um relacionamento de fraternidade de misericórdia e de reconciliação.
ORAÇÃO
Senhor, nosso Deus, ensinai-nos a viver segundo o vosso Espírito cada dia, de tal modo que o nosso perdão aos irmãos seja para os outros um sinal do vosso amor e do vosso Reino.
24 Then Jesus told his disciples, “If any man would come after me, let him deny himself and take up his cross and follow me. 25 For whoever would save his life will lose it, and whoever loses his life for my sake will find it. 26 For what will it profit a man, if he gains the whole world and forfeits his life? Or what shall a man give in return for his life? 27 For the Son of man is to come with his angels in the glory of his Father, and then he will repay every man for what he has done. 28 Truly, I say to you, there are some standing here who will not taste death before they see the Son of man coming in his kingdom.”
Meditation: What is the most important investment you can make with your life? Jesus poses some probing questions to challenge our assumptions about what is most profitable and worthwhile. In every decision of life we are making ourselves a certain kind of person. The kind of person we are, our character, determines to a large extent the kind of future we will face and live. It is possible that some can gain all the things they set their heart on, only to wake up suddenly and discover that they missed the most important things of all. Of what value are material things if they don’t help you gain what truly lasts in eternity. Neither money nor possessions can buy heaven, mend a broken heart, or cheer a lonely person.
The great exchange – my life for His Life
Jesus asks the question: What will a person give in exchange for his or her life? Everything we have is an out-right gift from God. We owe him everything, including our very lives. It’s possible to give God our money, but not ourselves, or to give him lip-service, but not our hearts. A true disciple gladly gives up all that he or she has in exchange for an unending life of joy and happiness with God. God gives without measure. The joy he offers no sadness or loss can diminish.
True freedom and gain
The cross of Christ leads to victory and freedom from sin, despair, and death. What is the cross which Jesus Christ commands me to take up each day? When my will crosses with his will, then his will must be done. Are you ready to lose all for Jesus Christ in order to gain all with Jesus Christ?
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida há-de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la. Na verdade, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua vida? Que poderá dar o homem em troca da sua vida? O Filho do homem há-de vir na glória de seu Pai, com os seus Anjos, e então dará a cada um segundo as suas obras. Em verdade vos digo: Alguns dos que estão aqui presentes não morrerão, antes de verem chegar o Filho do homem na glória do seu reino».
REFLEXÃO
No trecho do evangelho de hoje, Jesus anuncia aos seus discípulos o preço a pagar pela salvação da humanidade: perseguição, rejeição, condenação à morte e ressurreição.
Como o discípulo não é mais do que o Mestre, Jesus fala das exigências do seguimento: um caminho tortuoso repleto de incompreensões, perseguições, e em alguns casos o martírio e a morte…
Perguntemos a nós próprios: Vale a pena aceitar um Mestre que não propõe um sucesso humano, mas uma derrota?
Sim, se confiarmos na sua Palavra Divina e eficaz: Quem perder a sua vida por minha causa, achá-la-á (Mt 16,25)
Vale a pena apostar em Cristo! Começar e acabar todas as atividades n’Ele. Perder por Cristo implica confiança absoluta na recompensa e opção decisiva entre morte e vida. Feliz o homem que pôs a sua esperança no Senhor. (do salmo 1)
Assumir o sofrimento a exemplo de Cristo é dar um sabor novo à nossa vida. Fugir da Cruz, centrar-se no nosso egoísmo é acabar completamente estéril…
Vivamos por Cristo, com Cristo e em Cristo. Se deixarmos que Ele entre no nosso coração, sentiremos dentro de nós um fogo ardente a penetrar todo o nosso corpo: “A minh’alma tem sede de vós como a terra sedenta, ó meu Deus!” (Sl 62,2).
ORAÇÃO
Senhor Jesus, inflamai os nossos corações para sermos desapegados em favor do anúncio da Boa Nova, para que tenhamos sempre a consciência de que a vossa graça nos basta, para que sejamos impelidos a escolher sempre a melhor parte: a liberdade, o Céu.
«Se alguém Me servir, meu Pai o honrará» Jo 12, 24-26
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dará muito fruto.
Quem ama a sua vida, perdê-la-á, e quem despreza a sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna.
Se alguém Me quiser servir, que Me siga, e onde Eu estiver, ali estará também o meu servo.
E se alguém Me servir, meu Pai o honrará».
Reflexão
Celebramos hoje a festa de S. Lourenço: (225 d.C./ 258 d.C.,) natural de Huesca, exerceu com muita competência o cargo de diácono na administração dos bens da Igreja …
Durante a perseguição do Imperador Valeriano, o prefeito local exigiu de Lourenço os tesouros da Igreja. O Santo Diácono pediu um prazo, o qual foi o suficiente para reunir no átrio os órfãos, os cegos, os coxos, as viúvas, os idosos… todos os que a Igreja socorria, e no fim do prazo – com bom humor – disse: “Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem, e podem ser encontrados em toda parte”.
Sentindo-se iludido, o prefeito condenou-o à morte …
No Evangelho escolhido para este dia podemos ler esta passagem “Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dará muito fruto.”
Como grão de trigo, Lourenço morreu para si mesmo e alimentado diariamente pela Eucaristia, cristificou toda a sua vida de serviço e de entrega aos pobres…
Colocou em prática as recomendações de S. Paulo Rom 12, 1-2 “Peço-vos, irmãos, pela misericórdia de Deus, que vos ofereçais a vós mesmos como vítima santa, viva, agradável a Deus, como culto racional”
Oferecer-se inteiramente a Deus significa em não se conformar com “este mundo”, renovando a mente de modo a discernir os comportamentos que agradam a Deus.
O Senhor provavelmente não nos pede o martírio mas sim uma saída diária da nossa área de conforto para continuamente ligados a Deus oferecermos cada sorriso cada gesto aos nossos irmãos mais necessitados…
Oração
Pai, mantende acesa em nós a chama do zelo pelas coisas do Reino, de modo que estejamos sempre preparados para o encontro com vosso Filho Jesus.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola:
«O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo.
Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes.
As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo,
enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias.
Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram.
No meio da noite ouviu-se um brado: ‘Aí vem o esposo; ide ao seu encontro’.
Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas.
As insensatas disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se’.
Mas as prudentes responderam: ‘Talvez não chegue para nós e para vós.
Ide antes comprá-lo aos vendedores’.
Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo: as que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial;
e a porta fechou-se.
Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram:
‘Senhor, senhor, abre-nos a porta’.
Mas ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’.
Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora».
Reflexão
Hoje celebramos a festa de Santa Teresa Benedita da cruz. O Evangelho escolhido (Mt 25, 1-13) é a parábola das dez virgens
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein). (1891 / 1942) judia de nascimento converteu-se ao Cristianismo. Entrou para o convento das Carmelitas de Colónia em 1933. Foi morta nas câmaras de gás, em Auschwitz-Birkenau (Polónia). Foi canonizada pelo Papa João Paulo II, em 1998 .
Jesus alerta os ouvintes de outrora e de agora sobre os acontecimentos do fim dos tempos na última vinda Para se fazer compreender ,Jesus serve-se da tradição do casamento judaico segundo a qual o noivo ia com seus amigos buscar a noiva que o esperava com as damas de honra (as virgens).
Prestemos atenção à advertência de Jesus: Vigiai! Não sabeis o dia nem a hora Precisamos de nos preparar!
Oração
Pai, mantende acesa em nós a chama do zelo pelas coisas do Reino, de modo que estejamos sempre preparados para o encontro com o vosso Filho Jesus.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?». Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. Logo de começo, apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos. Não tendo com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido, com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía, para assim pagar a dívida. Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo: ‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei’. Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida. Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo: ‘Paga o que me deves’. Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo: ‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’. Ele, porém, não consentiu e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto devia. Testemunhas desta cena, os seus companheiros ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido. Então, o senhor mandou-o chamar e disse: ‘Servo mau, perdoei-te, porque me pediste. Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’. E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão de todo o coração».
Reflexão
Um dos pontos fundamentais da nossa vida cristã e experiência da caridade é a capacidade de perdoar.
Pedro pergunta a Jesus: “Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes tenho que lhe perdoar? Até sete vezes?” A resposta de Jesus Setenta vezes sete significa um perdão sem limites
Deus não nos perdoa se nós não perdoarmos ao irmão.
Imitando Cristo criemos um relacionamento de fraternidade de misericórdia e de reconciliação.
ORAÇÃO
Senhor, nosso Deus, ensinai-nos a viver segundo o vosso Espírito cada dia, de tal modo que o nosso perdão aos irmãos seja para os outros um sinal do vosso amor e do vosso Reino.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?». Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. Logo de começo, apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos. Não tendo com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido, com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía, para assim pagar a dívida. Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo: ‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei’. Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida. Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo: ‘Paga o que me deves’. Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo: ‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’. Ele, porém, não consentiu e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto devia. Testemunhas desta cena, os seus companheiros ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido. Então, o senhor mandou-o chamar e disse: ‘Servo mau, perdoei-te, porque me pediste. Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’. E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão de todo o coração». Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, partiu da Galileia e foi para o território da Judeia, além do Jordão.
Reflexão
Um dos pontos fundamentais da nossa vida cristã e experiência da caridade é a capacidade de perdoar.
O Senhor expõe nesta passagem a atitude própria do autentico discípulo de Cristo, disposto ao perdão ilimitado do irmão. Pedro pergunta a Jesus : “Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes tenho que lhe perdoar? Até sete vezes?” A resposta de Jesus Setenta vezes sete significa um perdão sempre sem limites nem medida.
Esta afirmação, é ilustrada com a parábola do devedor impiedoso, a quem o rei perdoa por completo a dívida. Retira-lhe depois o perdão e condena-o ao castigo pois ele recusara-se a perdoar uma insignificante divida ao seu colega.
A lição básica desta passagem está contida nesta afirmação de Jesus: “O mesmo fará convosco meu Pai do céu, se cada qual não perdoar de coração ao seu irmão”.
Deus não nos perdoa se nós não perdoamos ao irmão. O seu perdão está condicionado ao que nós damos aos outros. É o que Jesus nos ensinou no Pai-nosso: Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como também nós perdoamos aos que nos têm ofendido.
Necessitamos de experimentar o perdão para nos sentirmos amados, libertados e reabilitados como seres humanos, como pessoas capazes de reconstrução e convivência no amor. O perdão regenera a pessoa.
Perdoar é possível a partir do exemplo de Cristo. Vítima do ódio mortal dos seus inimigos, perdoou vencendo o mal com o bem.
Imitando Cristo, comecemos cada dia espalhando o perdão e criando um relacionamento de fraternidade de misericórdia e de reconciliação.
ORAÇÃO
Senhor, nosso Deus, ensinai-nos a viver segundo o vosso Espírito cada dia, de tal modo que o nosso perdão aos irmãos seja para os outros um sinal do vosso amor e do vosso Reino.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, estando ainda Jesus e os discípulos na Galileia, disse-lhes Jesus: «O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens, que hão-de matá-l’O; mas Ele ao terceiro dia ressuscitará». Os discípulos ficaram profundamente consternados. Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores das didracmas aproximaram-se de Pedro e perguntaram-lhe: «O vosso Mestre não paga a didracma?». Pedro respondeu-lhes: «Paga, sim». Quando chegou a casa, Jesus antecipou-Se e disse-lhe: «Simão, que te parece? De quem recebem os reis da terra impostos ou tributos? Dos filhos ou dos estranhos?». E como ele respondesse que era dos estranhos, Jesus disse-lhe: «Então os filhos estão isentos. Mas para não os escandalizarmos, vai ao mar e deita o anzol. Apanha o primeiro peixe que morder a isca, abre-lhe a boca e encontrarás um estáter. Pega nele e paga-lhes o imposto por Mim e por ti».
REFLEXÃO
A primeira parte deste Evangelho diz respeito ao segundo anúncio da Paixão. Mais uma vez Jesus fala do sofrimento do Messias anunciando para si mesmo um destino de Paixão e de ressurreição . Os discípulos de Jesus ficaram tristes quando Ele lhes falou que seria entregue nas mãos dos homens, pois ainda não tinham percebido o sentido da cruz
A segunda parte fala-nos do episódio do pagamento do imposto para o templo . Como homem, Jesus também nos ensinou que embora sejamos livres, filhos de Deus, nós temos encargos e obrigações sociais as quais temos o dever de cumpri-las, como pagar impostos e taxas.
O cristão verdadeiro segue o modelo de Jesus como S. Domingos de Gusmão para não escandalizar, paga o que lhe é cobrado para o bem estar social. A nossa fé também se manifesta por meio da abertura do nosso “bolso”.
Imitemos Jesus coo S. Domingos de Gusmão Domingos de Gusmão que se dedicou ao serviço da sociedade através da oração, o estudo e o ministério da palavra a fim de realizar a sua compromissos sociais. Caminhou no mundo servindo-o mas nunca abandonou a meta final – Cristo
REFLEXÃO
Senhor Jesus, a vossa morte trouxe vida e liberdade verdadeiras. Faz que caminhemos sempre na liberdade e no poder do vosso amor e da vossa verdade e rejeitemos tudo o que for contrário à vossa vontade para a minha vida.
Nota Histórica
Memória
Domingos de Gusmão nasceu em Caleruega, na Espanha, por volta do ano 1170. Estudou Teologia, em Palência, e foi nomeado cónego da Igreja de Osma, cidade da província de Sória. Por meio da sua pregação e do exemplo da sua vida combateu com grande êxito a heresia dos Albigenses. Desejoso de encontrar uma nova forma de propagar a fé, fundou a Ordem dos Pregadores, para renovar na Igreja a forma de vida apostólica, mandando aos seus irmãos que se dedicassem ao serviço do próximo com a oração, o estudo e o ministério da palavra. Morreu em Bolonha, cidade de Itália, no dia 6 de agosto de 1221. Com Francisco de Assis, é um dos patriarcas da santidade cristã, suscitados pelo Espírito, num tempo de grandes transformações históricas. Promoveu, a par do aprofundamento dos estudos teológicos, a oração popular do rosário.
A primeira parte deste Evangelho diz respeito ao segundo anúncio da Paixão. Mais uma vez Jesus fala do sofrimento do Messias anunciando para si mesmo um destino de Paixão e de ressurreição e mostrando que conhece bem para que meta se encaminha
Jesus é um Israelita. Mas em segredo, em casa, O Mestre retoma a conversa. Os reis da terra não recebem as taxas de quem de quem pertence ao seu povo , ou dos seus familiares. Os filhos estão isentos , e muito mais o Filho . Neste caso,porém, para que não haja escândalo , Jesus procede exatamente à sua forma de pensar.
EVANGELHO Lc 4, 31-37
«Eu sei quem Tu és: o Santo de Deus»
De Nazaré, Jesus desce até Cafarnaum, na beira do lago. Mais tarde será aí a sua cidade habitual. Ao sábado, lá está na celebração da Palavra na sinagoga e ensina o povo, que se encanta com as suas palavras e o seu poder revelado na cura do possesso. Palavras e acções, tudo são palavras da Palavra, que é o Verbo, o Filho de Deus, que o Pai envia ao mundo.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e ali ensinava aos sábados. Todos se maravilhavam com a sua doutrina, porque falava com autoridade. Encontrava-se então na sinagoga um homem que tinha um espírito de demónio impuro, que bradou com voz forte: «Ah! Que tens que ver connosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Eu sei quem Tu és: o Santo de Deus». Disse-lhe Jesus em tom severo: «Cala-te e sai desse homem». O demónio, depois de o ter arremessado para o meio dos presentes, saiu dele sem lhe fazer mal nenhum. Todos se encheram de assombro e diziam entre si: «Que palavra esta! Ordena com autoridade e poder aos espíritos impuros e eles saem!». E a fama de Jesus espalhava-se por todos os lugares da região.
Palavra da salvação.
Jesus começa a evangelização nas sinagogas, lugar da escuta e do estudo da Palavra de Deus O fascínio da sua pessoa, o seu jeito simples de comunicar tocou o coração de muitas pessoas dominadas por forças maléficas. Até o espirito do mal o reconhece como santo de Deus “Eu sei quem Tu és: o Santo de Deus».(Lc 4,34)
A Palavra proclamada entusiasma as pessoas porque tem o carisma da verdade, patenteada na eficácia de uma escuta atenta e penetrante.
O Evangelho é proclamado em todas as celebrações como Palavra que o Senhor Jesus em pessoa dirige aos Seus discípulos, para que sejam instruídos no Seu ensino e, lembrando-se d’Ele, O possam seguir na vida de todos os dias.
Quanto mais nos esforçarmos por prestar à Palavra de Jesus mais compreenderemos o Seu ensinamento de vida.
A força do Evangelho está na sua capacidade de iluminar as coisas, a nossa vida, para que aprendamos a ver como as coisas são realmente. Algumas pessoas compreendem a Palavra de Jesus claramente: pensemos nos santos do passado ou do presente, em São Francisco de Assis, por exemplo, ou em Santo António de Lisboa, que puseram em prática imediatamente o que o Evangelho pedia.
Quem tem a coragem de se colocar diante de Cristo, aceita também ser dividido pela sua Palavra, para que ela penetre até nas articulações e medulas (cf. HB 4,12) e mostre o que de bom existe em cada homem.
A participação na Eucaristia nos permita conhecer e reconhecer tudo o que Deus nos deu, para que, tendo o «pensamento do Senhor», Ele nos guie nas nossas acções.
ORAÇÃO
Deus, nosso Pai, libertai o homem do pecado que o separa de Vós e o divide em si mesmo; fazei que nos tornemos obreiros de paz e testemunhas do Vosso amor.
EVANGELHO Jo 1, 45-51
«Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,
Filipe encontrou Natanael e disse-lhe:
«Encontrámos Aquele de quem está escrito na Lei de Moisés
e nos Profetas.
É Jesus de Nazaré, filho de José».
Disse-lhe Natanael:
«De Nazaré pode vir alguma coisa boa?».
Filipe respondeu-lhe: «Vem ver».
Jesus viu Natanael, que vinha ao seu encontro, e disse:
«Eis um verdadeiro israelita,
em quem não há fingimento».
Perguntou-lhe Natanael: «De onde me conheces?».
Jesus respondeu-lhe:
«Antes que Filipe te chamasse,
Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira».
Disse-lhe Natanael:
«Mestre, Tu és o Filho de Deus,
Tu és o Rei de Israel!».
Jesus respondeu:
«Porque te disse: ‘Eu vi-te debaixo da figueira’, acreditas.
Verás coisas maiores do que estas».
E acrescentou:
«Em verdade, em verdade vos digo:
Vereis o Céu aberto
e os Anjos de Deus subindo e descendo
sobre o Filho do homem».
Palavra da salvação.
Apresentação do Tema
Canto mensagem
Introdução ao Evangelho
Leitura do Evangelho
Reflexão sobre o Evangelho
Canto mensagem
Oração
Despedida e mensagem final
Fontes de Informação
REFLEXÃO
Na festa do apóstolo São Bartolomeu, O evangelista São João (Jo 1,45-51) relata seu primeiro encontro com o Senhor.Jesus encontra a Filipe casualmente e diz-lhe «Segue-me» (Jo 1,43) Filipe entusiasmado procura o seu amigo Natanael e comunica-lhe a grande nova: «Jesus, o filho de José, de Nazaré» (Jo 1,45) é o messias prometido esperado por Moisés e os profetas.
A resposta dada por Natanael é cheia de preconceito e incredulidade: «De Nazaré pode sair algo de bom?» (Jo 1,46).
Mas Filipe não desanima. E como são amigos, não dá mais explicações, e diz: «Vem e vê!» (Jo 1,46). Vai, e o seu primeiro encontro com Jesus é o momento da sua vocação. Para Jesus, Natanael não é um desconhecido: «Antes que Filipe te chamasse, quando estavas debaixo da figueira, eu te vi» (Jo 1,48).
Como Natanael, também nós temos ideias pré-concebidas sobre certas coisas, no caso de Natanael sobre uma região de Israel.
«De Nazaré pode vir alguma coisa boa?».
Sejamos livres e tentemos ver as pessoas pelo que são e não pelo seu aspeto exterior ou por situações passadas que me marcaram e que me condicionam.
Tomemos consciência de que Jesus, através de seu Pai conhece-nos, tal como a Natanael, cada um de nós individualmente, com as suas qualidades e os seus defeitos. Meditemos nesta realidade para nos reconhecermos seus filhos adotivos.
Sigamos o exemplo de Filipe: falemos de Jesus, levemos os outros a conhecer Jesus e depois…deixemos Jesus surpreender os homens.
ORAÇÃO
Senhor, fortalecei em nós a fé pela qual o apóstolo São Bartolomeu se consagrou de coração sincero a Cristo vosso Filho e concedei, por sua intercessão, que a vossa Igreja seja o sacramento de salvação para todos os povos.
«Deveis praticar estas coisas sem omitir as outras»
Cada coisa tem o seu valor, que é preciso saber ter em conta para que não se venha a cair no desprezo do que é importante,
nem se venha a valorizar, por excesso e má compreensão das situações , o que não deve ser tido em conta.
A sabedoria verdadeira nos levará a dar a cada coisa o valor que, à luz de Deus, ela merece.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus: «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque pagais o dízimo da hortelã, do funcho e do cominho, mas omitis as coisas mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Devíeis praticar estas coisas, sem omitir as outras. Guias cegos! Coais o mosquito e engolis o camelo. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, que por dentro estão cheios de rapina e intemperança. Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo».
Bem vindos caríssimos irmãos ao programa luz de cada dia na frequência 102.2 Lisboa, 100.8 Porto e em www.radiomaria.pt
Luz de cada dia aprofunda lenta e gradualmente a mensagem de Jesus Cristo , verdadeiro Deus e verdadeiro homem, lenitivo para os sofrimentos da nossa vida .
esus chama-os de hipócritas e tem para les palavras e frases duras. Nosso modelo é Jesus e as atitudes e valores que nos deixou no Evangelho. Atitudes e valores que os santos viveram e são, portanto, para nós, como o Evangelho, feito para a vida e a conduta. A ele nos encomendamos para que todos vejam em nós algo que brilhava neles: lealdade, justiça, compaixão e misericórdia.
Apresentação do Tema
A fé em Deus não é definida por riquezas ou regras. Sim, esta última pode nos ajudar a manter um relacionamento equilibrado com Deus. O fato de alguém ser rico não significa necessariamente que seja fiel ou bem-sucedido aos olhos de Deus.Eles podem não ter adquirido sua riqueza por meios bons ou justos, ou podem usar sua riqueza de maneira auto-indulgente. Em nosso mundo movido pela mídia e pela imagem, podemos ser facilmente desviados da verdade de quem somos aos olhos de Deus. Jesus está lembrando às pessoas que devemos manter nosso foco em Deus primeiro.
Onde estão seus valores? Que valores sustentam suas escolhas? Reserve um tempo para permitir que o Senhor revele onde pode ser necessário mudar suas prioridades.
Canto mensagem
Introdução ao Evangelho Mt 23, 23-26
«Deveis praticar estas coisas sem omitir as outras»
Cada coisa tem o seu valor, que é preciso saber ter em conta para que não se venha a cair no desprezo do que é importante, nem se venha a valorizar, por excesso e má compreensão das situações , o que não deve ser tido em conta. A sabedoria verdadeira nos levará a dar a cada coisa o valor que, à luz de Deus, ela merece.
Leitura do Evangelho
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus: «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque pagais o dízimo da hortelã, do funcho e do cominho, mas omitis as coisas mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Devíeis praticar estas coisas, sem omitir as outras. Guias cegos! Coais o mosquito e engolis o camelo. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, que por dentro estão cheios de rapina e intemperança. Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo».
Palavra da salvação.
Reflexão sobre o Evangelho
Jesus chamou os líderes religiosos dos seus dias de fariseus e hipócritas cegos!
Um hipócrita é um actor ou impostor que diz uma coisa mas faz o contrário, ou que se agarra interiormente a atitudes erradas, desejos e ambições egoístas, ou más intenções.
Muitos escribas e fariseus tinham feito com que fosse uma prática regular fazer publicamente uma boa demonstração de zelo e piedade exterior com a intenção de ganhar maiores honras, privilégios e favores entre o povo.
Jesus tinha uma razão muito boa para repreender severamente os escribas e os fariseus, os professores religiosos e os líderes, por enganar as pessoas e negligenciar o coração e a essência da lei de Deus – amor a Deus e amor ao próximo.
Quais são as nossas práticas e hábitos no exterior? Os escribas, em particular, dedicaram toda a sua vida ao estudo da lei de Deus contida nos cinco livros de Moisés (Torá). Como peritos religiosos da sua época, tinham grande orgulho no seu conhecimento e na observância exterior dos mandamentos e preceitos da lei de Moisés.
Dividiram ainda mais os 613 preceitos da Lei de Moisés em milhares de pequenas regras e regulamentos. Foram tão exigentes nas suas interpretações e na tentativa de os viver, que tiveram pouco tempo para muito mais. Quando terminaram de compilar as suas interpretações, foram precisos nada menos do que cinquenta volumes para as conter! Jesus castigou-os por negligenciarem os assuntos mais importantes da religião, tais como a justiça e o amor de Deus. No seu zelo mal orientado, tinham perdido de vista Deus e o seu propósito para com a lei.
A lei de amor de Deus revela o que é verdadeiramente importante e necessário Jesus usou o exemplo do dízimo para mostrar até que ponto tinham falhado a marca. Deus tinha ordenado um dízimo dos primeiros frutos do seu trabalho como expressão de agradecimento e honra pelo seu cuidado providencial pelo seu povo (Deuteronómio 14:22; Levítico 27:30).
Os escribas, no entanto, esforçaram-se ao máximo por dar o dízimo em coisas insignificantes (tais como pequenas plantas) com grande precisão matemática. Estavam muito atentos a assuntos minúsculos de pouca importância, mas negligenciaram o cuidado com os necessitados e os fracos.
Jesus admoestou-os porque os seus corações não estavam certos. Estavam cheias de orgulho e desprezo pelos outros que não eram como eles próprios. Colocavam fardos desnecessários sobre os outros, negligenciando a caridade, especialmente para com os fracos e os pobres.
Os escribas e fariseus passaram meticulosamente pela observância exterior dos seus deveres e práticas religiosas, esquecendo as realidades da intenção e propósito de Deus para com a lei – o seu amor e justiça (justiça e bondade).
Jesus usou um exemplo humorístico para mostrar como os assuntos tinham ficado fora de proporção com eles. Os mosquitos eram considerados os mais pequenos dos insectos e os camelos eram considerados os maiores dos animais na Palestina.
Ambos foram considerados ritualmente impuros. Os escribas fizeram grandes esforços para evitar o contacto com os mosquitos, até ao ponto de coar o copo de vinho com um pano fino, para que não engolissem acidentalmente um mosquito. O forte contraste deve ter feito rir, bem como gemidos.
O amor de Deus molda as nossas mentes e transforma os nossos corações e acções
Qual foi o sentido da lição humorística e importante de Jesus? A essência dos mandamentos de Deus está enraizada no amor – amor a Deus e amor ao próximo, justiça (justiça e bondade), e misericórdia. Deus é amor e tudo o que Ele faz, incluindo a sua justiça e bondade, flui do seu amor por nós.
O amor verdadeiro é dispendioso e sacrificial – tanto abraça como alivia o fardo dos outros. Permite que o amor de Deus forme e transforme a forma como vive a sua vida quotidiana – incluindo a forma como pensa nos outros, fala deles, e trata-os?
Senhor Jesus, enche-me do teu amor e misericórdia para que eu possa sempre pensar, falar, e tratar os outros com justiça, bondade amorosa, paciência e bondade.
Vivemos num mundo de relativismo, com falta de certezas e de fidelidade aos nossos valores. Por isso, às vezes, valorizamos mais as regras do que as pessoas concretas, ou tentamos impor aos outros o que nós próprios não somos capazes de fazer.
Só a justiça, a misericórdia e a fidelidade podem projectar a existência humana na perspectiva da salvação.
Espírito de sabedoria, ensina-me a distinguir o que é verdadeiro e importante do que não interessa, e a ser humilde de coração, para que seja fiel na realização da vontade do Pai.
Canto mensagem
Oração
Espírito de sabedoria, ensina-me a distinguir o que é verdadeiro e importante do que não interessa, e a ser humilde de coração, para que seja fiel na realização da vontade do Pai.
Despedida e mensagem final
Fontes de Informação
Estudo
Meditação:
Jesus chamou os líderes religiosos dos seus dias de fariseus e hipócritas cegos!
Um hipócrita é um actor ou impostor que diz uma coisa mas faz o contrário, ou que se agarra interiormente a atitudes erradas, desejos e ambições egoístas, ou más intenções.
Muitos escribas e fariseus tinham feito com que fosse uma prática regular fazer publicamente uma boa demonstração de zelo e piedade exterior com a intenção de ganhar maiores honras, privilégios e favores entre o povo. Jesus tinha uma razão muito boa para repreender severamente os escribas e os fariseus, os professores religiosos e os líderes, por enganar as pessoas e negligenciar o coração e a essência da lei de Deus – amor a Deus e amor ao próximo.
Quais são as nossas práticas e hábitos no exterior? Os escribas, em particular, dedicaram toda a sua vida ao estudo da lei de Deus contida nos cinco livros de Moisés (Torá). Como peritos religiosos da sua época, tinham grande orgulho no seu conhecimento e na observância exterior dos mandamentos e preceitos da lei de Moisés.
Dividiram ainda mais os 613 preceitos da Lei de Moisés em milhares de pequenas regras e regulamentos. Foram tão exigentes nas suas interpretações e na tentativa de os viver, que tiveram pouco tempo para muito mais. Quando terminaram de compilar as suas interpretações, foram precisos nada menos do que cinquenta volumes para as conter! Jesus castigou-os por negligenciarem os assuntos mais importantes da religião, tais como a justiça e o amor de Deus. No seu zelo mal orientado, tinham perdido de vista Deus e o seu propósito para com a lei.
A lei de amor de Deus revela o que é verdadeiramente importante e necessário Jesus usou o exemplo do dízimo para mostrar até que ponto tinham falhado a marca. Deus tinha ordenado um dízimo dos primeiros frutos do seu trabalho como expressão de agradecimento e honra pelo seu cuidado providencial pelo seu povo (Deuteronómio 14:22; Levítico 27:30).
Os escribas, no entanto, esforçaram-se ao máximo por dar o dízimo em coisas insignificantes (tais como pequenas plantas) com grande precisão matemática. Estavam muito atentos a assuntos minúsculos de pouca importância, mas negligenciaram o cuidado com os necessitados e os fracos.
Jesus admoestou-os porque os seus corações não estavam certos. Estavam cheias de orgulho e desprezo pelos outros que não eram como eles próprios. Colocavam fardos desnecessários sobre os outros, negligenciando a caridade, especialmente para com os fracos e os pobres.
Os escribas e fariseus passaram meticulosamente pela observância exterior dos seus deveres e práticas religiosas, esquecendo as realidades da intenção e propósito de Deus para com a lei – o seu amor e justiça (justiça e bondade).
Jesus usou um exemplo humorístico para mostrar como os assuntos tinham ficado fora de proporção com eles. Os mosquitos eram considerados os mais pequenos dos insectos e os camelos eram considerados os maiores dos animais na Palestina.
Ambos foram considerados ritualmente impuros. Os escribas fizeram grandes esforços para evitar o contacto com os mosquitos, até ao ponto de coar o copo de vinho com um pano fino, para que não engolissem acidentalmente um mosquito. O forte contraste deve ter feito rir, bem como gemidos.
O amor de Deus molda as nossas mentes e transforma os nossos corações e acções
Qual foi o sentido da lição humorística e importante de Jesus? A essência dos mandamentos de Deus está enraizada no amor – amor a Deus e amor ao próximo, justiça (justiça e bondade), e misericórdia. Deus é amor e tudo o que Ele faz, incluindo a sua justiça e bondade, flui do seu amor por nós.
O amor verdadeiro é dispendioso e sacrificial – tanto abraça como alivia o fardo dos outros. Permite que o amor de Deus forme e transforme a forma como vive a sua vida quotidiana – incluindo a forma como pensa nos outros, fala deles, e trata-os?
Senhor Jesus, enche-me do teu amor e misericórdia para que eu possa sempre pensar, falar, e tratar os outros com justiça, bondade amorosa, paciência e bondade.
Meditação:
Permitis que qualquer mancha cega desfaça a vossa visão do reino de Deus e dos seus caminhos? Jesus foi ao cerne da questão quando chamou os líderes religiosos dos seus dias de fariseus e hipócritas cegos!
Um hipócrita é um actor ou impostor que diz uma coisa mas faz o contrário, ou que se agarra interiormente a atitudes erradas, desejos e ambições egoístas, ou más intenções. Muitos escribas e fariseus tinham feito com que fosse uma prática regular fazer publicamente uma boa demonstração de zelo e piedade exterior com a intenção de ganhar maiores honras, privilégios e favores entre o povo. Jesus tinha uma razão muito boa para repreender severamente os escribas e os fariseus, os professores religiosos e os líderes, por enganar as pessoas e negligenciar o coração e a essência da lei de Deus – amor a Deus e amor ao próximo.
Quais são as nossas práticas e hábitos no exterior? Os escribas, em particular, dedicaram toda a sua vida ao estudo da lei de Deus contida nos cinco livros de Moisés (Torá). Como peritos religiosos da sua época, tinham grande orgulho no seu conhecimento e na observância exterior dos mandamentos e preceitos da lei de Moisés. Dividiram ainda mais os 613 preceitos da Lei de Moisés em milhares de pequenas regras e regulamentos. Foram tão exigentes nas suas interpretações e na tentativa de os viver, que tiveram pouco tempo para muito mais. Quando terminaram de compilar as suas interpretações, foram precisos nada menos do que cinquenta volumes para as conter! Jesus castigou-os por negligenciarem os assuntos mais importantes da religião, tais como a justiça e o amor de Deus. No seu zelo mal orientado, tinham perdido de vista Deus e o seu propósito para com a lei.
A lei de amor de Deus revela o que é verdadeiramente importante e necessário Jesus usou o exemplo do dízimo para mostrar até que ponto tinham falhado a marca. Deus tinha ordenado um dízimo dos primeiros frutos do seu trabalho como expressão de agradecimento e honra pelo seu cuidado providencial pelo seu povo (Deuteronómio 14:22; Levítico 27:30). Os escribas, no entanto, esforçaram-se ao máximo por dar o dízimo em coisas insignificantes (tais como pequenas plantas) com grande precisão matemática. Estavam muito atentos a assuntos minúsculos de pouca importância, mas negligenciaram o cuidado com os necessitados e os fracos. Jesus admoestou-os porque os seus corações não estavam certos. Estavam cheias de orgulho e desprezo pelos outros que não eram como eles próprios. Colocavam fardos desnecessários sobre os outros, negligenciando a caridade, especialmente para com os fracos e os pobres.
Os escribas e fariseus passaram meticulosamente pela observância exterior dos seus deveres e práticas religiosas, esquecendo as realidades da intenção e propósito de Deus para com a lei – o seu amor e justiça (justiça e bondade). Jesus usou um exemplo humorístico para mostrar como os assuntos tinham ficado fora de proporção com eles. Os mosquitos eram considerados os mais pequenos dos insectos e os camelos eram considerados os maiores dos animais na Palestina. Ambos foram considerados ritualmente impuros. Os escribas fizeram grandes esforços para evitar o contacto com os mosquitos, até ao ponto de coar o copo de vinho com um pano fino, para que não engolissem acidentalmente um mosquito. O forte contraste deve ter feito rir, bem como gemidos.
O amor de Deus molda as nossas mentes e transforma os nossos corações e acções Qual foi o sentido da lição humorística e importante de Jesus? A essência dos mandamentos de Deus está enraizada no amor – amor a Deus e amor ao próximo, justiça (justiça e bondade), e misericórdia. Deus é amor e tudo o que Ele faz, incluindo a sua justiça e bondade, flui do seu amor por nós. O amor verdadeiro é dispendioso e sacrificial – tanto abraça como alivia o fardo dos outros. Permite que o amor de Deus forme e transforme a forma como vive a sua vida quotidiana – incluindo a forma como pensa nos outros, fala deles, e trata-os?
Senhor Jesus, enche-me do teu amor e misericórdia para que eu possa sempre pensar, falar, e tratar os outros com justiça, bondade amorosa, paciência e bondade.
Traduzido com a versão gratuita do tradutor – www.DeepL.com/Translator
eflexão; Mateus 23,23-26 – Misericórdia, Fidelidade e Justiça; “Filtrais um mosquito e engolis um camelo”. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que pagam o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei, a justiça, a misericórdia, a Lealdade”.
Nem tudo é igualmente importante na vida, na lei, no Reino. Não negligenciem os detalhes, não caiam no que haviam caído os fariseus do tempo de Jesus e de todos os tempos: confundir as atitudes e os valores, o Reino, com detalhes da Lei, que estão bem, mas não são essenciais.
Esta confusão interna os levou a ser cumpridores minuciosos e exigentes de ninharias completas se descuidando do mais importante. E Jesus reprova. Só agem para serem vistos e elogiados pelo povo, não para estar bem com Deus, que vê em secreto e busca e recria o autêntico, só para realizá-lo.
Jesus chama-os de hipócritas e tem para eles palavras e frases duras. Nosso modelo é Jesus e as atitudes e valores que nos deixou no Evangelho. Atitudes e valores que os santos viveram e são, portanto, para nós, como o Evangelho, feito para a vida e a conduta. A ele nos encomendamos para que todos vejam em nós algo que brilhava neles: lealdade, justiça, compaixão e misericórdia.
23 “Woe to you, scribes and Pharisees, hypocrites! for you tithe mint and dill and cummin, and have neglected the weightier matters of the law, justice and mercy and faith; these you ought to have done, without neglecting the others. 24 You blind guides, straining out a gnat and swallowing a camel! 25 “Woe to you, scribes and Pharisees, hypocrites! for you cleanse the outside of the cup and of the plate, but inside they are full of extortion and rapacity. 26 You blind Pharisee! first cleanse the inside of the cup and of the plate, that the outside also may be clean.
Meditation: Do you allow any blind-spots to blur your vision of God’s kingdom and his ways? Jesus went to the heart of the matter when he called the religious leaders of his day blind Pharisees and hypocrites! A hypocrite is an actor or imposter who says one thing but does the opposite or who puts on an outward appearance of doing good while inwardly clinging to wrong attitudes, selfish desires and ambitions, or bad intentions. Many scribes and Pharisees had made it a regular practice to publicly put on a good show of outward zeal and piety with the intention of winning greater honors, privileges, and favors among the people. Jesus had a very good reason for severely rebuking the scribes and Pharisees, the religious teachers and leaders, for misleading people and neglecting the heart and essence of God’s law – love of God and love of neighbor
What forms our outward practices and habits?
The scribes in particular devoted their whole lives to the study of God’s law contained in the five books of Moses (Torah). As the religious experts of their day, they took great pride in their knowledge and outward observance of the commandments and precepts of the law of Moses. They further divided the 613 precepts of the Law of Mosesinto thousands of tiny rules and regulations. They were so exacting in their interpretations and in trying to live them out, that they had little time for much else. By the time they finished compiling their interpretations it took no less than fifty volumes to contain them! Jesus chastised them for neglecting the more important matters of religion, such as justice and the love of God. In their misguided zeal they had lost sight of God and of his purpose for the law.
God’s law of love reveals what is truly important and necessary
Jesus used the example of tithing to show how far they had missed the mark. God had commanded a tithe of the first fruits of one’s labor as an expression of thanksgiving and honor for his providential care for his people (Deuteronomy 14:22; Leviticus 27:30). The scribes, however, went to extreme lengths to tithe on insignificant things (such as tiny plants) with great mathematical accuracy. They were very attentive to minute matters of little importance, but they neglected to care for the needy and the weak. Jesus admonished them because their hearts were not right. They were filled with pride and contempt for others who were not like themselves. They put unnecessary burdens on others while neglecting to show charity, especially to the weak and the poor.
The scribes and Pharisees meticulously went through the outward observance of their religious duties and practices while forgetting the realities of God’s intention and purpose for the law – his love and righteousness (justice and goodness). Jesus used a humorous example to show how out of proportion matters had gotten with them. Gnats were considered the smallest of insects and camels were considered the largest of animals in Palestine. Both were considered ritually impure. The scribes went to great lengths to avoid contact with gnats, even to the point of straining the wine cup with a fine cloth lest they accidentally swallowed a gnat. The stark contrast must have drawn chuckles as well as groans.
God’s love shapes our minds and transforms our hearts and actions
What was the point of Jesus’ humorous and important lesson? The essence of God’s commandments is rooted in love – love of God and love of neighbor, righteousness (justice and goodness), and mercy. God is love and everything he does, including his justice and goodness, flows from his love for us. True love is costly and sacrificial – it both embraces and lifts the burdens of others. Do you allow the love of God to shape and transform the way you live your daily life – including the way you think of others, speak of them, and treat them?
JESUS E OS FARISEUS Mt 23,23-26
A+A-
O capítulo 23 de Mateus é uma coletânea de advertências contra os escribas e fariseus e sua doutrina oficial, sob a forma do lamento “ai de vós…”. Esta expressão é bastante usada no Primeiro Testamento, dirigida aos que praticam a iniqüidade. A forma literária deste texto se aproxima das advertências do profeta Isaías (5,8-22). A hipocrisia é a atitude do sistema religioso representado pelos escribas e fariseus, os quais se fecham em seu prestígio e poder, julgando-se justos e desprezando o povo humilde.
Jesus critica severamente os escribas e fariseus porque eles desprezavam os preceitos mais importantes da lei, que era: a justiça, a misericórdia, a fidelidade. A hipocrisia dos fariseus e escribas com relação à religiosidade era algo que eles não conseguiam disfarçar, não obstante a sua falsa aparência de santos. Eles se fecham para não perder prestígio e poder, julgando-se justos e perfeitos desprezavam o povo humilde e excluído da sociedade. Jesus que enxerga além das aparências daqueles falsos santos denuncia toda a sua falsidade. Por outro lado, Jesus, no estilo profético, contradisse a religião da Lei que oprime e humilha o povo com suas inumeráveis observâncias, favorecendo aqueles que subjugavam o povo em nome de Deus. E estes mandatários ou representantes da elite religiosa procuram manter as aparências, porém falta o essencial, que é a acolhida da pessoa de Jesus, e o seu plano de salvação com seu amor misericordioso, libertador e vivificante.
Jesus é duro em suas advertências chegando a chamar os fariseus de cegos e de hipócritas que limpam o exterior dos seus corpos enquanto por dentro continuava sujo de pecados.
Jesus penetra no coração dos homens e com muita sabedoria e propriedade Ele denuncia o que há de escondido por debaixo das aparências. Assim como Ele falava para os mestres da lei e para os fariseus, chamando-os de “hipócritas”, Ele também poderá estar dirigindo-se a qualquer um de nós que nos enaltecemos em vista das nossas “boas ações”. Nós também como os antigos, podemos estar pagando o dízimo de todos os nossos proventos e até promovendo o bem comum, no entanto, ao mesmo tempo, podemos estar agindo como guias cegos, se as nossas atitudes não estiverem edificando a ninguém. Se estivermos fazendo o bem apenas para aparecer e chamar a atenção estão nos faltando os ensinamentos mais importantes, que são a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Isto acontece quando nós aproveitamos os momentos em que todos tomam conhecimento das nossas boas obras em campanhas que têm como objetivo somente a nossa promoção pessoal. Os que se preocupam com isso são os fariseus e hipócritas. Que a semente e o veneno dos fariseus hipócritas bem como dos escribas não caiam em nossos corações a ponto de uma vez germinando sufoque, envenene e mate a boa nova que recebemos de Jesus. Procuremos, pois, viver o que nós ensinamos, pregamos e aparentamos ser perante a comunidade cristã! Pois não nos esqueçamos que Deus que vê tudo vai um dia nos julgar.
A partir daqui é fundamental que tanto o nosso exterior quanto o interior apareçam sem manchas e não como os doutores da Lei, cujo exterior aparecia sem manchas, todavia o seu interior estava cheio de maldade. Jesus nos adverte enquanto é tempo: “limpa primeiro o copo por dentro, para que também por fora fique limpo”. Podemos enganar a todos, mas não enganamos a Deus que sonda o nosso coração e conhece o que há de mais camuflado dentro de nós. A justiça, a misericórdia e a fidelidade, portanto, se constituem em atos concretos de amor. Somos chamados a dar o dízimo e a fazer o bem, mas tudo com sentido e, por amor! Mesmo que não participemos de campanhas beneficentes nem de grandes promoções na época do Natal que a regra de ouro da nossa vida seja TUDO FAZER POR AMOR!
Prezados irmãos: Será que Jesus no evangelho de hoje está dizendo alguma coisa para nós? Será que nós também não lavamos muito bem o nosso corpo e até passamos perfume e deixamos a nossa alma embaçada pelo pecado? Ou será que nós procuramos manter uma aparência de santos, de quem observa todos os mandamentos de Jesus, e tudo mais, porém, na realidade, não passamos de pecadores maiores que aqueles que ao ver as nossas aparências de justos se sentem pequeninos em relação a nós?
Com que espírito você tem dado o seu dízimo? Você acha que Deus está vendo as suas ações de caridade? Você tem sido fiel, justo(a) e misericordioso(a) com as pessoas com quem você convive? Você faz alguma coisa para aparecer?
Pai, dá-me pureza de coração para que do meu interior brotem a justiça, a misericórdia e a fidelidade, e assim, eu possa guiar meus semelhantes na caminhada para ti.
conselho da Comunidade Paroquial Dom Bosco – Matundo-Tete Moçambique aos 24 de Junho de 2022.
MOTIVAÇÃO DO PROJECTO
O Projecto “desporto como meio educativo e da evangelizaçao” surge da reflexão de como ocupar os jovens do bairro que frequentam na nossa paroquia e os nossos ambientes nos fins de semana. Como é conhecido que a actividade desportiva é um atrativo muito forte para os jovens e ocupa grande parte do seu tempo livre.
Nos bairros Matundo e Matema, com mais de 100000 habitantes no seu conjunto, não temos mais espaços desportivos somente tem na nossa paroquia, que é na práctica o único espaço disponível para todos os jovens e todos os dias da semana de maneira gratuita. Consequentemente, também não há iniciativas educativas que explorem as potencialidades educativas do desporto.
Este projecto surge como resposta do nosso estilo em educar, acompanhar, servir as crianças e jovens, inspirados no estilo educativo de Dom Bosco, que sempre encontrou no desporto uma poderosa ferramenta educativa. Com a intenção de combinar o desporto e jogos com outras componentes educativas. Pretendemos usar a ferramenta desportiva para educar às crianças e jovens, especialmente aqueles mais vulneráveis, dos Bairros de Matundo e Chingodzi. Através do desporto pretende-se educar aos valores os jovens do bairro e promover uma vida saudável, e afasta-los de vícios como bebida, droga e outras actividades nocivas ao desenvolvimento das crianças e jovens.
Acreditamos que com alguns investimentos podemos oferecer um espaço de qualidade educativa aos jovens a través do desporto.
DESCRIÇÃO E COMPONENTES DO PROJECTO
O projecto tem quatros componentes básicas:
PRIMEIRA COMPONENTE: Recuperação dos balneários.
Para a educação à saúde é fundamental, até é um exigencia primeira. Temos Balneário (um feminino e outro masculino) construidos há anos mas de alguns anos para cá estão em desuso precisando um investimento para os rehabilitar.
Custo orçamentado 2000€
SEGUNDA COMPONENTE – Melhora dos campos desportivos.
Os campos de jogo estão em condições aceitáveis mas queriamos fazer uma pista de atletismo ao redor do campo de futebol, melhorar as bancadas no lateral do mesmo, e colocar rede nas parte anterior e posterior dos campos polivalentes
Custo orçamentado 4800€
TERCEIRA COMPONENTE – Formação de animadores.
A escola desportiva pode-se levar à frente com ajuda de colaboradores, no nosso caso, pretendemos que sejam os próprios jovens a acompanhar outros jovens. Para isso precisamos de formação técnica e na identidade salesiana.
Custo orçamentado 2000€
QUARTO COMPONENTE – Material desportivo
Para levar a frente a atividade desportiva precisamos reforçar o material com que atualmente contamos.
Custo orçamentado 1200€
TOTAL ORÇAMENTO 11000€
CONCLUSÃO
A nossa presença em Paroquia em Moçambique está a crescer e a criação de espaços adequados é um processo continuo. Respondendo à demanda ducativa dos jovens, como Paroco senti a necessidade de fazer este pequeno projeto para pedir o apoio.
Contarei com a disponibilidade da equipa dos animadores e catequistas que sempre colaboraram no trabalho de construção e melhoramento dos espaços, e a disponibilidade de jovens adultos que já manifestaram o seu desejo de ajudar, e que de facto estão comprometidos com o desporto na Obra.
Aprovado pelo conselho da Comunidade Paroquial Dom Bosco – Matundo-Tete Moçambique aos 24 de Junho de 2022.
O Paróco
Antonio E. Francisco
Telefone: +351915508327/ +258852206937
Email: antoner150@gmail.com
IBAN: IT89J3608105138209344309360
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