10 20 Mc 10, 35-45 Domingo «O Filho do homem veio para dar a vida pela redenção de todos»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe: «Mestre, nós queremos que nos faças o que Te vamos pedir». Jesus respondeu-lhes: «Que quereis que vos faça?». Eles responderam: «Concede-nos que, na tua glória, nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda». Disse-lhes Jesus: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu vou beber e receber o batismo com que Eu vou ser batizado?». Eles responderam-Lhe: «Podemos». Então Jesus disse-lhes: «Bebereis o cálice que Eu vou beber e sereis batizados com o batismo com que Eu vou ser batizado. Mas sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não Me pertence a Mim concedê-lo; é para aqueles a quem está reservado». Os outros dez, ouvindo isto, começaram a indignar-se contra Tiago e João. Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os que são considerados como chefes das nações exercem domínio sobre elas e os grandes fazem sentir sobre elas o seu poder. Não deve ser assim entre vós: quem entre vós quiser tornar-se grande, será vosso servo, e quem quiser entre vós ser o primeiro, será escravo de todos; porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção de todos».
Palavra da salvação.
Reflexão
O Evangelho de Marcos (Mc 10, 35-45) apresenta três momentos marcantes: o pedido ambicioso de Tiago e João, a resposta de Jesus a ambos, e a instrução sobre o verdadeiro significado da autoridade no Reino de Deus.
Tiago e João, influenciados pela esperança de um Messias político, buscam garantir uma posição de prestígio no futuro reino: «Concede-nos que, na tua glória, nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda». Este pedido provoca indignação nos outros discípulos. Jesus, com sabedoria, aproveita a ocasião para ensinar que o seu Reino subverte as noções comuns de poder. Ele afirma: «Sabeis que os que são considerados chefes das nações exercem domínio sobre elas… Não deve ser assim entre vós. Quem quiser ser grande, será o vosso servo; e quem quiser ser o primeiro, será escravo de todos.»
Os seguidores de Cristo são chamados a adotar um estilo de vida marcado pela responsabilidade, fraternidade e serviço, em contraste com o domínio e a ambição de poder. Jesus, Ele mesmo, dá o exemplo perfeito: «Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida pela redenção de todos.»
Na Última Ceia, Jesus realiza um ato que ilustra essa mensagem ao lavar os pés dos discípulos, assumindo o papel de servo. Ele conclui o gesto com um convite: «Fazei vós o mesmo». Este é um chamado a todos, clérigos e leigos, para seguir o exemplo de Cristo no serviço aos irmãos, especialmente aos mais frágeis, pobres e marginalizados.
Este caminho de serviço culmina no sacrifício supremo de Jesus, seguido pelos apóstolos e muitos santos.
Oração
Damos graças a Ti, Senhor Deus, por nos chamardes a seguir Cristo, que inaugurou um mundo onde os primeiros e maiores são os que servem.
Faz com que absorvamos o ensinamento de Jesus, optando por relações fraternas de amor e serviço mútuo. Que possamos aceitar os outros com um sorriso sincero e compartilhar suas dores, alegrias e esperanças. Amém.
10 19 Lc 12, 8-12 Sábado «O Espírito Santo vos ensinará naquele momento o que haveis de dizer»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «A todo aquele que Me tiver reconhecido diante dos homens também o Filho do homem o reconhecerá diante dos Anjos de Deus. Mas quem Me tiver negado diante dos homens será negado diante dos Anjos de Deus. E todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem será perdoado; mas quem tiver blasfemado contra o Espírito Santo não será perdoado. Quando vos levarem às sinagogas, aos magistrados e às autoridades, não vos preocupeis com o que haveis de responder nem com o que haveis de dizer em vossa defesa. O Espírito Santo vos ensinará naquela hora o que haveis de dizer».
Palavra da salvação.
REFLEXÃO
A atitude do discípulo de Jesus perante os homens determina o seu destino eterno. Quem reconhece Jesus sem medo, persevera até o fim e é salvo. Porém, quem o nega, acaba por se autodestruir; ao tentar salvar sua vida, acaba por perdê-la. Tomar partido por Cristo significa também ser solidário com o próximo, especialmente com os mais necessitados. Devemos acreditar que Jesus estará sempre com seus discípulos, sobretudo nos momentos de perseguição. A força do Espírito Santo, que atuou em Jesus, continua a atuar em nós, seus seguidores.
Quando somos perseguidos ou levados a julgamento, não devemos temer ou nos preocupar com o que dizer, pois o Espírito Santo nos inspirará, como fez com os profetas e apóstolos. A fé não deve ser apenas um sentimento interior e privado; ela deve se manifestar em obras e testemunho. Uma fé sem caridade, sem ação, não pode salvar.
Este trecho reflete o entusiasmo das primeiras comunidades cristãs, especialmente o de São Lucas, sobre a assistência do Espírito Santo nos momentos de tribulação, como vemos nos Atos dos Apóstolos, nos discursos de Pedro e Paulo. Hoje, nós, cristãos, precisamos ser corajosos e audazes testemunhas do Evangelho, guiados pelo Espírito Santo.
Oração
Damos-te graças, Pai, pelo dom do Espírito Santo, a presença constante de Jesus entre nós, que nos recorda as Suas palavras de vida e nos assiste nos momentos difíceis.
Senhor, cremos em Ti e, com a alegria do Espírito, queremos ser testemunhas fiéis de Cristo e do Seu Evangelho. Amém.
10 18 Lc 10, 1-9 Sexta «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos»
Rádio Maria – 18 de Oubro – S. Lucas
EVANGELHO Lc 10, 1-9
«A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
designou o Senhor setenta e dois discípulos
e enviou-os dois a dois à sua frente,
a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir.
E dizia-lhes:
«A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Pedi ao dono da seara
que mande trabalhadores para a sua seara.
Ide: Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos.
Não leveis bolsa nem alforge nem sandálias,
nem vos demoreis a saudar alguém pelo caminho.
Quando entrardes nalguma casa,
dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’.
E se lá houver gente de paz,
a vossa paz repousará sobre eles;
senão, ficará convosco.
Ficai nessa casa, comei e bebei do que tiverem,
que o trabalhador merece o seu salário.
Não andeis de casa em casa.
Quando entrardes nalguma cidade e vos receberem,
comei do que vos servirem,
curai os enfermos que nela houver
e dizei-lhes: ‘Está perto de vós o reino de Deus’».
Palavra da salvação.
REFLEXÃO
O Evangelho de Lucas 10, 1-9 revela a missão dos setenta e dois discípulos enviados por Jesus. Este envio expressa a urgência da missão: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos». A metáfora da seara representa a abundância de pessoas necessitadas da mensagem de salvação, mas também destaca a escassez de mensageiros dispostos a levar a Boa Nova. Jesus envia os discípulos «como cordeiros no meio de lobos», sublinhando que a missão exige coragem e confiança em Deus, pois encontrarão desafios e resistência. A instrução de não levar nada consigo enfatiza a dependência total da providência divina e da hospitalidade daqueles que os acolherem. Jesus ensina que a missão deve começar com um anúncio de paz e culminar na cura e na proclamação: «Está perto de vós o reino de Deus».
Esta passagem é um convite a todos os cristãos a serem missionários no seu dia a dia, levando paz, cura e a presença do Reino de Deus onde quer que estejam.
**Oração**:
Senhor da seara, envia mais trabalhadores para o Teu campo, para que a Tua Palavra chegue a todos os corações. Dá-nos a força e a coragem de ser mensageiros da paz e do amor, confiando sempre na Tua providência. Amém.
10 17 Lc 11, 47-54 Quinta «Serão pedidas contas do sangue dos profetas, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse o Senhor aos doutores da lei: «Ai de vós, porque edificais os túmulos dos profetas, quando foram os vossos pais que os mataram. Assim dais testemunho e aprovação às obras dos vossos pais, porque eles mataram-nos e vós levantais os monumentos. É por isso que a Sabedoria de Deus disse: ‘Eu lhes enviarei profetas e apóstolos; e eles hão de matar uns e perseguir outros’. Mas Deus vai pedir contas a esta geração do sangue de todos os profetas, que foi derramado desde a criação do mundo, desde o sangue de Abel até ao sangue de Zacarias, que pereceu entre o altar e o Santuário. Sim, Eu vos digo que se pedirão contas a esta geração. Ai de vós, doutores da lei, porque tirastes a chave da ciência: vós não entrastes e impedistes os que queriam entrar!». Quando Jesus saiu dali, os escribas e os fariseus começaram a persegui-l’O terrivelmente e a provocá-l’O com perguntas sobre muitas coisas, armando-Lhe ciladas, para O surpreenderem nalguma palavra da sua boca.
Palavra da salvação.
REFLEXÃO
Neste Evangelho, Jesus censura severamente os doutores da lei por edificarem os túmulos dos profetas, cujos antepassados mataram, perpetuando a injustiça ao invés de a corrigirem. Ao invés de ouvir os profetas e apóstolos enviados por Deus, os doutores da lei perpetuaram uma tradição de resistência à Palavra divina. O sangue dos profetas, desde Abel até Zacarias, simboliza a rejeição contínua da verdade, que, segundo Jesus, resultará em severas consequências.
Jesus também aponta que os doutores da lei possuíam a chave da ciência, mas não a usavam para o bem. Eles impediam os outros de alcançar a verdade, tornando-se obstáculos ao Reino de Deus. Esta crítica pode ser vista como um aviso contra a arrogância espiritual e a corrupção daqueles que deveriam guiar o povo na fé.
São Inácio de Antioquia, bispo e mártir, viveu plenamente o espírito deste Evangelho. Ele foi uma testemunha corajosa da fé, enfrentando o martírio por não renegar a sua fidelidade a Cristo. Inácio acreditava que o verdadeiro discipulado implica sofrimento e sacrifício, sendo ele mesmo um exemplo da entrega total ao Evangelho. Assim como os profetas foram perseguidos, Inácio aceitou o martírio como parte de sua missão. Ele escreveu aos cristãos, pedindo que não interviessem para salvar sua vida, pois desejava seguir os passos de Cristo até à morte, testemunhando a autenticidade de sua fé.
A vida de São Inácio recorda-nos que, ao contrário dos doutores da lei, que desviavam o povo, ele entregou a sua vida para conduzir os outros a Cristo, tornando-se uma chave viva de acesso ao Reino dos Céus.
Oração
Senhor, nós Vos agradecemos pelo testemunho dos profetas e mártires como São Inácio de Antioquia. Que possamos seguir o exemplo da sua fidelidade e coragem, enfrentando as dificuldades com fé inabalável. Concede-nos o vosso Espírito para que sejamos testemunhas do vosso amor, rejeitando a hipocrisia e abraçando a verdadeira justiça e misericórdia.
Protected: 10 18 Radio Maria – S. Lucas
10 15 Santa Teresa de Ávila
- Video sobre Santa Teresa
*Entrevista com Santa Teresa de Ávila: A Santa Guerreira de Deus**
*Contexto:* O ambiente é um jardim em Ávila, Espanha. Uma brisa suave acaricia as flores e árvores, enquanto o céu azul parece refletir a paz que Santa Teresa sempre buscou em sua alma. No entanto, sob essa serenidade, foi travada uma verdadeira batalha espiritual. É nesse cenário que Peregrino Tof se encontra com Santa Teresa, com o intuito de desvelar a história e o coração desta grande reformadora da Igreja.
**Peregrino Tof:** Boa tarde, Santa Teresa! É uma honra conversar com a senhora. Celebramos hoje a sua memória, mas o que muita gente talvez não saiba é como a sua história começou. Poderia nos contar um pouco da sua meninice?
**Santa Teresa:** Boa tarde, Peregrino! (Ela sorri.) Ah, a meninice… Nasci em 1515, em Ávila. Desde cedo, fui uma menina cheia de sonhos! Dizem que eu tinha um coração aventureiro. Quando pequena, até tentei fugir de casa com meu irmão para sermos mártires na terra dos mouros. Tínhamos sete ou oito anos e queríamos encontrar o Céu rapidamente, sem esperar. Claro, nossa escapadela não foi muito longe. Fomos encontrados logo (risos), mas ali começou meu desejo de viver para Deus. No entanto, minha vida teve muitas curvas antes de eu realmente entender o que significava caminhar com Ele.
**Peregrino Tof:** Parece que desde pequena a senhora já tinha essa chama ardendo em seu coração! E, mais tarde, quando decidiu entrar para o Carmelo, essa decisão foi fácil? A senhora já sabia que o caminho seria difícil?
**Santa Teresa:** (Risos.) Fácil? Meu querido Peregrino, o caminho para escalar a montanha do Senhor nunca é fácil! Quando entrei no Carmelo, esperava uma vida de oração tranquila, mas o que encontrei foi uma Ordem muito relaxada em suas práticas. Havia muitas distrações e o silêncio que eu tanto ansiava para ouvir a voz de Deus era raro. Então, decidi que algo precisava mudar.
**Peregrino Tof:** Essa foi a semente da grande reforma que a senhora promoveu na Ordem do Carmo. Mas as dificuldades logo surgiram, certo?
**Santa Teresa:** Oh, sim! Foram muitas as batalhas. Primeiro, dentro da própria Ordem. Imagine, eu, uma mulher, dizendo a homens que precisávamos voltar à austeridade! Muitos membros estavam acomodados com o estilo de vida que tinham, mais confortável, e não queriam abrir mão de certos luxos. Eu queria trazer de volta a simplicidade, a oração profunda, o isolamento do mundo. Ora, isso não foi bem recebido por muitos. (Ela faz uma pausa, pensativa.) Chegaram até a me chamar de rebelde, imagine só!
**Peregrino Tof:** Rebelde?
**Santa Teresa:** Sim, por ser mulher e propor mudanças tão radicais. Naquela época, as mulheres não tinham muita voz nas decisões da Igreja. Eu fui vista como alguém que estava “ultrapassando meus limites”. Mas não era por orgulho ou rebeldia, Peregrino, era o amor profundo a Deus que me movia. Eu sabia que Ele me chamava a essa missão.
**Peregrino Tof:** A senhora enfrentou oposição de dentro e de fora da Ordem. Como foi lidar com as críticas da sociedade e até mesmo de autoridades eclesiásticas?
**Santa Teresa:** Ah, isso foi um fardo pesado, mas eu tinha uma arma secreta. Quer saber qual era? A oração! A oração, meu amigo, era minha força. (Ela ri, com um brilho no olhar.) Quando ouvia críticas e sentia que o mundo estava contra mim, eu me ajoelhava e dizia: “Senhor, se esta obra é Tua, leva-a adiante. Se não, deixa-a cair.” E sabe o que acontecia? As portas se abriam! Mesmo quando bispos e outros líderes tentavam impedir as fundações dos conventos reformados, Deus sempre dava um jeito de continuar a obra.
**Peregrino Tof:** E em relação às suas próprias limitações? A senhora teve muitos problemas de saúde, não é?
**Santa Teresa:** Oh, sim! (Ela suspira.) Tive doenças que me deixaram de cama por longos períodos. E, claro, isso era um teste. Perguntava a Deus por que Ele me deixava doente quando havia tanto a ser feito. Mas, no meio da dor, aprendi a confiar ainda mais n’Ele. Eu dizia: “Senhor, se não posso trabalhar, que minha doença também sirva para Tua glória.” No final das contas, até a fraqueza física foi uma escola de humildade e fé.
**Peregrino Tof:** A senhora fala com uma leveza e humor incríveis sobre essas dificuldades. Isso fez parte da sua caminhada?
**Santa Teresa:** Sem dúvida! (Ela ri.) Deus gosta de um bom senso de humor. Lembro-me de um dia em que, depois de tantos problemas e dificuldades, olhei para o céu e disse: “Senhor, se tratas assim os teus amigos, não me admira que tenhas tão poucos!” Mas eu sabia que tudo fazia parte da formação que Ele estava me dando. Para escalar a montanha do Senhor, é preciso ter coragem, mas também um coração leve, confiando que Deus cuida de cada passo.
**Peregrino Tof:** Então, mesmo com incompreensão, isolamento, perseguições e a constante falta de recursos, a senhora nunca desistiu?
**Santa Teresa:** Não, Peregrino, não desisti. Não podia. Havia algo muito maior do que eu em jogo. Deus me chamava e, mesmo quando eu não via como continuar, Ele me abria um caminho. Eu dizia sempre: “Nada te perturbe, nada te espante, tudo passa, Deus não muda. A paciência tudo alcança. Quem a Deus tem, nada lhe falta. Só Deus basta.”
**Peregrino Tof:** Uma última pergunta, Santa Teresa: Qual conselho daria àqueles que hoje enfrentam grandes desafios e têm medo de continuar sua caminhada de fé?
**Santa Teresa:** (Ela sorri, com ternura.) Digo-lhes: tenham coragem! A jornada é dura, sim, mas Deus está sempre ao nosso lado, e Ele dá a graça necessária para suportar cada batalha. Sejam pessoas de oração. Falem com Ele como falam com um amigo íntimo. E nunca se esqueçam: ao final de cada tempestade, há uma luz maior do que podemos imaginar. Se escalar a montanha de Deus é difícil, a vista lá de cima é gloriosa!
*Peregrino Tof:* Obrigado, Santa Teresa, por esta conversa inspiradora. Que suas palavras nos ajudem a sermos também guerreiros de Deus, confiando no Seu amor e graça.
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—A entrevista termina com um sorriso cúmplice entre Peregrino Tof e Santa Teresa, lembrando-nos que, apesar das lutas, o caminho de Deus é repleto de amor, humor e esperança.
Entrevista poema video
Poema a Santa Teresa de Ávila
Peregrino, eu me chamo, e com fé vou seguir,
À montanha de Deus, meu destino a perseguir.
Teresa me guia, com coragem e ardor,
Mostra o caminho, entre pedras e dor.
Desde menina, queria o céu alcançar,
E com o irmão, pensou até em martirizar.
Mas foi no Carmelo, com véu e oração,
Que a chama divina lhe tomou o coração.
“A Ordem precisa voltar ao começo,
Renúncia e silêncio, é isso que peço!”
Mas muitos, acomodados, riram da ideia,
Diziam que Teresa estava bem “louca” e cheia.
Perseguições vieram, críticas sem fim,
“Ela é rebelde, isso vai acabar ruim!”
Mas Teresa, com um sorriso e firmeza,
Respondia com fé, humildade e destreza.
“Ah, Senhor, se tratas assim os amigos,
Com certeza terás muito poucos contigo!”
Ria da dor, e ria do chão,
Pois sua força vinha só da oração.
Bispos, clérigos, diziam “não!”
Ela orava e Deus lhe abria a mão.
“Se esta obra é Tua, então será feita,
Se não, caia ao chão, eu aceito a receita!”
Doente e cansada, mas sempre a lutar,
Sem recursos, sem forças, só a confiar.
Nada lhe espanta, nada perturba,
Quem a Deus tem, em paz sempre turba.
Eis o conselho de Teresa, a guerreira:
Escalem a montanha com fé verdadeira.
Quem ama a Deus não teme a estrada,
Pois no fim, é Ele quem guarda a jornada.
Só Deus basta, ela sempre dizia,
E mesmo em prantos, mantinha alegria.
Santa Teresa, mulher forte e leal,
És, para nós, um farol sem igual!
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Se realmente esta reflexão te surpreendeu envia um email para a organização
dictof@gmail.com
10 15 A experiência e a oração (Santa Teresa)
Nada podemos saber, falar ou escutar da oração que não seja algo vivido ou experimentado. Em Teresa, mestra da oração, é estreita e forte a relação entre experiência e oração. Sua vida de oração foi determinada por grandes momentos: o encontro espontâneo com Deus, intercalando-se por um tempo de oração difícil e de relações tensas, e que se encerra em um encontro acalentador e plenificante.
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10 15 A verdadeira liberdade em Cristo (a construir)
Olá, meus amigos! Hoje, quero falar sobre a verdadeira liberdade que encontramos em Cristo. E essa liberdade não se trata de seguir regras ou rituais, mas sim de viver a nossa fé por meio do amor e da caridade. Em Cristo, somos libertos das correntes do legalismo. Somos chamados a um propósito maior… um propósito em que a nossa fé nos motiva a ajudar os outros. Imaginem uma vida onde suas ações são guiadas pela compaixão, e não pela obrigação. Onde seu coração está aberto e suas mãos estão prontas para servir. É isso que a fé em ação, por meio da caridade, pode fazer! Então, vivam a verdadeira liberdade em Cristo! Vivam sua fé com amor e deixem esse amor brilhar através de suas ações. Afinal, é o amor que cumpre a lei. E é nesse amor que encontramos o verdadeiro sentido da liberdade. Viva a verdadeira liberdade em Cristo! Faça a diferença hoje mesmo!
14 10 Tema A prudência da serpente e a simplicidade da pomba
A expressão “prudentes como serpentes, mas simples como pombas” é uma recomendação de Jesus aos seus discípulos no Evangelho de Mateus 10,16, onde Ele os orienta a serem sagazes diante das dificuldades e perseguições, mas ao mesmo tempo a agirem com pureza e sinceridade. A serpente simboliza a prudência, a capacidade de discernir os perigos e evitar armadilhas, enquanto a pomba representa a simplicidade, a pureza de coração e a ausência de malícia.
É um equilíbrio entre a sabedoria e a inocência. A prudência é essencial para navegar nas complexidades da vida e evitar cair em armadilhas, mas a simplicidade nos lembra de agir sempre com transparência e boas intenções, mantendo um coração limpo. Jesus não nos chama a sermos apenas astutos, nem apenas ingênuos, mas a unirmos essas duas virtudes de forma harmoniosa.
Esse ensinamento nos ajuda a enfrentar os desafios do dia a dia, mantendo a sabedoria sem perder a integridade.
10 14 Momento de partilha e reflexão sobre leituras
.Senhor dai me força inteligência e sabedoria,para que eu fique mais forte na minha vida Amém(manuela grácio)
Que bela oração! Pedir a Deus força, inteligência e sabedoria é essencial para enfrentar os desafios da vida. Que o Senhor abençoe a Manuela Grácio, guiando-a sempre com Sua luz e proteção. Que ela continue crescendo na fé e se fortalecendo a cada dia. Amém!
1. Introdução ao Espírito da Celebração e o Arrependimento dos Pecados
. Nesta Eucaristia, somos chamados a refletir sobre o arrependimento sincero e a liberdade que Cristo nos oferece, como veremos nas leituras. Que possamos entrar na celebração pedindo a Deus que toque nossos corações, nos liberte do pecado e nos conceda a graça de viver em conformidade com a Sua vontade.
### 2. Comentário às Leituras
#### Primeira Leitura: Gálatas 4, 22-24. 26-27. 31 – 5, 1
São Paulo usa uma alegoria das duas mulheres de Abraão — Agar e Sara — para ilustrar a diferença entre a antiga aliança da escravidão à lei e a nova aliança da liberdade em Cristo. Ele nos lembra que, como cristãos, não somos filhos da escravidão, mas da promessa. Cristo nos libertou, e é para esta liberdade que devemos viver.
Para o cristão de hoje, esta leitura nos convida a nos libertar de tudo o que nos prende ao pecado e às práticas que nos afastam de Deus. A verdadeira liberdade é encontrada em seguir Cristo, que nos oferece uma vida nova e plena.
#### Salmo 112 (113)
Este salmo é um cântico de louvor ao Senhor que se eleva acima de todas as nações e se inclina para os humildes. Deus olha para os pobres e os eleva, tirando-os da miséria e da insignificância.
Aqui, o cristão é convidado a louvar a Deus, não apenas com palavras, mas com ações. A humildade e o serviço aos mais pequenos são sinais concretos de que compreendemos a grandeza de Deus e a nossa dependência d’Ele.
#### Evangelho: Lucas 11, 29-32
Jesus adverte a geração que busca sinais, mas não se converte. Ele cita o exemplo dos ninivitas que, ao ouvirem a pregação de Jonas, se arrependeram. Jesus é maior que Jonas, mas ainda assim muitos não ouvem Sua mensagem.
Esta passagem nos recorda que o tempo da conversão é agora. Não devemos esperar sinais extraordinários para mudar nossas vidas. Cristo nos chama continuamente à conversão, e nossa resposta deve ser imediata e sincera.
### 3. Conclusão Prática
A prática do arrependimento e da conversão é central na vida cristã. Assim como os ninivitas responderam à chamada de Jonas, somos chamados hoje a responder à palavra de Cristo com sinceridade e urgência. A verdadeira liberdade que Cristo nos oferece vem quando nos voltamos a Ele, abandonamos nossos pecados e vivemos segundo o Seu Evangelho. Que, a exemplo de São Calisto, sejamos misericordiosos e generosos em nossa caminhada cristã.
SEGUNDA-FEIRA da semana XXVIII
S. Calisto I, papa e mártir – MF
Verde ou verm. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha.
L 1 Gl 4, 22-24. 26-27. 31 – 5, 1; Sl 112 (113), 1-2. 3-4. 5a e 6-7
Ev Lc 11, 29-32
* Aniversário da Ordenação episcopal de D. António Montes Moreira, Bispo Emérito de Bragança-Miranda (2001).
* Na Ordem Agostiniana – B. Gonçalo de Lagos, presbítero – MF
* Na Companhia de Jesus – S. João Ogilvie, presbítero e mártir – MO
* Na Ordem dos Carmelitas Descalços – I Vésp. de S. Teresa de Jesus.
Missa
Antífona de entrada Sl 129, 3-4
Se tiverdes em conta as nossas faltas, Senhor, quem poderá salvar-se?
Mas em Vós está o perdão, Senhor Deus de Israel.
Oração coleta
Nós Vos pedimos, Senhor,
que a vossa graça preceda e acompanhe sempre as nossas ações
e nos torne cada vez mais atentos
à prática das boas obras.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I (anos pares) Gl 4, 22-24.26-27.31 – 5, 1
«Não somos filhos da escrava, mas da mulher livre»
São Paulo quer mostrar, por uma comparação, que o Novo Testamento nos trouxe a liberdade definitiva em Jesus Cristo, e que, em consequência disso, a lei de Moisés, que tinha servido de guia em todo o Antigo Testamento, tinha cumprido a sua missão, conduzindo o povo de Deus até Jesus Cristo. S. Paulo parte da comparação das duas mulheres de Abraão, uma escrava, a outra livre, e vê na escrava o símbolo do Antigo Testamento e na esposa a figura do Novo Testamento, para fazer compreender que nós somos livres, porque Cristo nos libertou. Querer voltar a sujeitar-se às prescrições e ritos da lei de Moisés, como pretendiam alguns dos destinatários da sua carta, seria voltar a fazer-se escravo.
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Irmãos: Como está escrito, Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da mulher livre. O da escrava nasceu segundo a natureza e o da mulher livre em virtude da promessa. Há nisto uma alegoria. As mulheres representam as duas alianças. A primeira, concluída no monte Sinai, gera para a escravidão: é Agar. Mas a Jerusalém do alto é livre, e esta é a nossa mãe. Porque está escrito: «Alegra-te, ó estéril, que não davas à luz; rejubila e canta de alegria, tu que não conheceste as dores da maternidade, porque os filhos da abandonada são mais numerosos que os daquela que tem marido». Por isso, irmãos, não somos filhos da escrava, mas da mulher livre. Foi para a verdadeira liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permanecei firmes e não torneis a sujeitar-vos ao jugo da escravidão.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 112 (113), 1-2.3-4.5a e 6-7 (R. cf. 2)
Refrão: Bendito seja o nome do Senhor para sempre. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Louvai, servos do Senhor,
louvai o nome do Senhor.
Bendito seja o nome do Senhor,
agora e para sempre. Refrão
Desde o nascer ao pôr do sol,
seja louvado o nome do Senhor.
O Senhor domina sobre todos os povos,
a sua glória está acima dos céus. Refrão
Quem se compara ao Senhor nosso Deus,
que Se inclina lá do alto a olhar o céu e a terra?
Levanta do pó o indigente e tira o pobre da miséria,
para o fazer sentar com os grandes do seu povo. Refrão
ALELUIA cf. Salmo 94 (95), 8ab
Refrão: Aleluia Repete-se
Se hoje ouvirdes a voz do Senhor,
não fecheis os vossos corações. Refrão
EVANGELHO Lc 11, 29-32
«Nenhum sinal será dado a esta geração, senão o sinal de Jonas»
Jonas, com a sua pregação, levou a cidade de Nínive à penitência; de modo semelhante, a sabedoria de Salomão atraiu, de longe, a rainha de Sabá; Jesus é maior do que Jonas e do que Salomão. Ele é o grande Sinal! Quem O reconhecer e a Ele se converter terá encontrado a salvação.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, aglomerava-se uma grande multidão à volta de Jesus e Ele começou a dizer: «Esta geração é uma geração perversa: pede um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal de Jonas. Assim como Jonas foi um sinal para os habitantes de Nínive, assim o será também o Filho do homem para esta geração. No juízo final, a rainha do sul levantar-se-á com os homens desta geração e há de condená-los, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está quem é maior do que Salomão. No juízo final, os homens de Nínive levantar-se-ão com esta geração e hão de condená-la, porque fizeram penitência ao ouvir a pregação de Jonas; e aqui está quem é maior do que Jonas».
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Aceitai, Senhor,
as orações e as ofertas dos vossos fiéis
e fazei que esta celebração sagrada
nos encaminhe para a glória do céu.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Cf. Sl 33, 11
Os ricos empobrecem e passam fome;
mas nada falta aos que procuram o Senhor.
Ou: Cf. 1Jo 3, 2
Quando o Senhor Se manifestar,
seremos semelhantes a Ele,
porque O veremos na sua glória.
Oração depois da comunhão
Deus de infinita bondade,
que nos alimentais com o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
tornai-nos também participantes da sua natureza divina.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.
10 14 Palavra de Deus Segunda Feira
### 1. Introdução ao Espírito da Celebração e o Arrependimento dos Pecados
. Nesta Eucaristia, somos chamados a refletir sobre o arrependimento sincero e a liberdade que Cristo nos oferece, como veremos nas leituras. Que possamos entrar na celebração pedindo a Deus que toque nossos corações, nos liberte do pecado e nos conceda a graça de viver em conformidade com a Sua vontade.
### 2. Comentário às Leituras
#### Primeira Leitura: Gálatas 4, 22-24. 26-27. 31 – 5, 1
São Paulo usa uma alegoria das duas mulheres de Abraão — Agar e Sara — para ilustrar a diferença entre a antiga aliança da escravidão à lei e a nova aliança da liberdade em Cristo. Ele nos lembra que, como cristãos, não somos filhos da escravidão, mas da promessa. Cristo libertou o arrependimento sincero e a liberdade que Cristo nos oferece, e é para esta liberdade que devemos viver.
Para o cristão de hoje, esta leitura nos convida a nos libertar de tudo o que nos prende ao pecado e às práticas que nos afastam de Deus. A verdadeira liberdade é encontrada em seguir Cristo, que nos oferece uma vida nova e plena.
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Irmãos: Como está escrito, Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da mulher livre. O da escrava nasceu segundo a natureza e o da mulher livre em virtude da promessa. Há nisto uma alegoria. As mulheres representam as duas alianças. A primeira, concluída no monte Sinai, gera para a escravidão: é Agar. Mas a Jerusalém do alto é livre, e esta é a nossa mãe. Porque está escrito: «Alegra-te, ó estéril, que não davas à luz; rejubila e canta de alegria, tu que não conheceste as dores da maternidade, porque os filhos da abandonada são mais numerosos que os daquela que tem marido». Por isso, irmãos, não somos filhos da escrava, mas da mulher livre. Foi para a verdadeira liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permanecei firmes e não torneis a sujeitar-vos ao jugo da escravidão.
Palavra do Senhor.
Salmo 112 (113)
Este salmo é um cântico de louvor ao Senhor que se eleva acima de todas as nações e se inclina para os humildes. Deus olha para os pobres e os eleva, tirando-os da miséria e da insignificância.
Aqui, o cristão é convidado a louvar a Deus, não apenas com palavras, mas com ações. A humildade e o serviço aos mais pequenos são sinais concretos de que compreendemos a grandeza de Deus e a nossa dependência d’Ele.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 112 (113), 1-2.3-4.5a e 6-7 (R. cf. 2)
Refrão: Bendito seja o nome do Senhor para sempre. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Louvai, servos do Senhor,
louvai o nome do Senhor.
Bendito seja o nome do Senhor,
agora e para sempre. Refrão
Desde o nascer ao pôr do sol,
seja louvado o nome do Senhor.
O Senhor domina sobre todos os povos,
a sua glória está acima dos céus. Refrão
Quem se compara ao Senhor nosso Deus,
que Se inclina lá do alto a olhar o céu e a terra?
Levanta do pó o indigente e tira o pobre da miséria,
para o fazer sentar com os grandes do seu povo. Refrão
#### Evangelho: Lucas 11, 29-32
Jesus adverte a geração que busca sinais, mas não se converte. Ele cita o exemplo dos ninivitas que, ao ouvirem a pregação de Jonas, se arrependeram. Jesus é maior que Jonas, mas ainda assim muitos não ouvem Sua mensagem.
Esta passagem nos recorda que o tempo da conversão é agora. Não devemos esperar sinais extraordinários para mudar nossas vidas. Cristo nos chama continuamente à conversão, e nossa resposta deve ser imediata e sincera.
EVANGELHO Lc 11, 29-32
«Nenhum sinal será dado a esta geração, senão o sinal de Jonas»
Jonas, com a sua pregação, levou a cidade de Nínive à penitência; de modo semelhante, a sabedoria de Salomão atraiu, de longe, a rainha de Sabá; Jesus é maior do que Jonas e do que Salomão. Ele é o grande Sinal! Quem O reconhecer e a Ele se converter terá encontrado a salvação.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, aglomerava-se uma grande multidão à volta de Jesus e Ele começou a dizer: «Esta geração é uma geração perversa: pede um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal de Jonas. Assim como Jonas foi um sinal para os habitantes de Nínive, assim o será também o Filho do homem para esta geração. No juízo final, a rainha do sul levantar-se-á com os homens desta geração e há de condená-los, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está quem é maior do que Salomão. No juízo final, os homens de Nínive levantar-se-ão com esta geração e hão de condená-la, porque fizeram penitência ao ouvir a pregação de Jonas; e aqui está quem é maior do que Jonas».
Palavra da salvação.
### 3. Conclusão Prática
A prática do arrependimento e da conversão é central na vida cristã. Assim como os ninivitas responderam à chamada de Jonas, somos chamados hoje a responder à palavra de Cristo com sinceridade e urgência. A verdadeira liberdade que Cristo nos oferece vem quando nos voltamos a Ele, abandonamos nossos pecados e vivemos segundo o Seu Evangelho. Que, a exemplo de São Calisto, sejamos misericordiosos e generosos em nossa caminhada cristã.
SEGUNDA-FEIRA da semana XXVIII
S. Calisto I, papa e mártir – MF
Verde ou verm. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha.
L 1 Gl 4, 22-24. 26-27. 31 – 5, 1; Sl 112 (113), 1-2. 3-4. 5a e 6-7
Ev Lc 11, 29-32
* Aniversário da Ordenação episcopal de D. António Montes Moreira, Bispo Emérito de Bragança-Miranda (2001).
* Na Ordem Agostiniana – B. Gonçalo de Lagos, presbítero – MF
* Na Companhia de Jesus – S. João Ogilvie, presbítero e mártir – MO
* Na Ordem dos Carmelitas Descalços – I Vésp. de S. Teresa de Jesus.
Missa
Antífona de entrada Sl 129, 3-4
Se tiverdes em conta as nossas faltas, Senhor, quem poderá salvar-se?
Mas em Vós está o perdão, Senhor Deus de Israel.
Oração coleta
Nós Vos pedimos, Senhor,
que a vossa graça preceda e acompanhe sempre as nossas ações
e nos torne cada vez mais atentos
à prática das boas obras.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I (anos pares) Gl 4, 22-24.26-27.31 – 5, 1
«Não somos filhos da escrava, mas da mulher livre»
São Paulo quer mostrar, por uma comparação, que o Novo Testamento nos trouxe a liberdade definitiva em Jesus Cristo, e que, em consequência disso, a lei de Moisés, que tinha servido de guia em todo o Antigo Testamento, tinha cumprido a sua missão, conduzindo o povo de Deus até Jesus Cristo. S. Paulo parte da comparação das duas mulheres de Abraão, uma escrava, a outra livre, e vê na escrava o símbolo do Antigo Testamento e na esposa a figura do Novo Testamento, para fazer compreender que nós somos livres, porque Cristo nos libertou. Querer voltar a sujeitar-se às prescrições e ritos da lei de Moisés, como pretendiam alguns dos destinatários da sua carta, seria voltar a fazer-se escravo.
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Irmãos: Como está escrito, Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da mulher livre. O da escrava nasceu segundo a natureza e o da mulher livre em virtude da promessa. Há nisto uma alegoria. As mulheres representam as duas alianças. A primeira, concluída no monte Sinai, gera para a escravidão: é Agar. Mas a Jerusalém do alto é livre, e esta é a nossa mãe. Porque está escrito: «Alegra-te, ó estéril, que não davas à luz; rejubila e canta de alegria, tu que não conheceste as dores da maternidade, porque os filhos da abandonada são mais numerosos que os daquela que tem marido». Por isso, irmãos, não somos filhos da escrava, mas da mulher livre. Foi para a verdadeira liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permanecei firmes e não torneis a sujeitar-vos ao jugo da escravidão.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 112 (113), 1-2.3-4.5a e 6-7 (R. cf. 2)
Refrão: Bendito seja o nome do Senhor para sempre. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Louvai, servos do Senhor,
louvai o nome do Senhor.
Bendito seja o nome do Senhor,
agora e para sempre. Refrão
Desde o nascer ao pôr do sol,
seja louvado o nome do Senhor.
O Senhor domina sobre todos os povos,
a sua glória está acima dos céus. Refrão
Quem se compara ao Senhor nosso Deus,
que Se inclina lá do alto a olhar o céu e a terra?
Levanta do pó o indigente e tira o pobre da miséria,
para o fazer sentar com os grandes do seu povo. Refrão
ALELUIA cf. Salmo 94 (95), 8ab
Refrão: Aleluia Repete-se
Se hoje ouvirdes a voz do Senhor,
não fecheis os vossos corações. Refrão
EVANGELHO Lc 11, 29-32
«Nenhum sinal será dado a esta geração, senão o sinal de Jonas»
Jonas, com a sua pregação, levou a cidade de Nínive à penitência; de modo semelhante, a sabedoria de Salomão atraiu, de longe, a rainha de Sabá; Jesus é maior do que Jonas e do que Salomão. Ele é o grande Sinal! Quem O reconhecer e a Ele se converter terá encontrado a salvação.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, aglomerava-se uma grande multidão à volta de Jesus e Ele começou a dizer: «Esta geração é uma geração perversa: pede um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal de Jonas. Assim como Jonas foi um sinal para os habitantes de Nínive, assim o será também o Filho do homem para esta geração. No juízo final, a rainha do sul levantar-se-á com os homens desta geração e há de condená-los, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está quem é maior do que Salomão. No juízo final, os homens de Nínive levantar-se-ão com esta geração e hão de condená-la, porque fizeram penitência ao ouvir a pregação de Jonas; e aqui está quem é maior do que Jonas».
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Aceitai, Senhor,
as orações e as ofertas dos vossos fiéis
e fazei que esta celebração sagrada
nos encaminhe para a glória do céu.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Cf. Sl 33, 11
Os ricos empobrecem e passam fome;
mas nada falta aos que procuram o Senhor.
Ou: Cf. 1Jo 3, 2
Quando o Senhor Se manifestar,
seremos semelhantes a Ele,
porque O veremos na sua glória.
Oração depois da comunhão
Deus de infinita bondade,
que nos alimentais com o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
tornai-nos também participantes da sua natureza divina.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.
10 13 Reflexão sobre a Palavra de Deus
Agenda litúrgica
2024-10-13
DOMINGO XXVIII DO TEMPO COMUM
INTRODUÇÃO AO ESPIRITO DA CELEBRAÇÃO
Qual a temática da nossa celebração?
Ser Sábio L 1 Sb 7, 7-11;
Viver a transitoriedade da vida que somos chamados a administrar Sl 89 (90), 12-13. 14-15. 16-17 sabendo que um dia daremos contas dessa vida
Apoiar-se na palavra de Deus SaL 2 Heb 4, 12-13
Abraçando mais o mundo espiritual e lentamente aceitando morrer para o mundo material Ev Mc 10, 17-30 ou Mc 10, 17-27
A PALAVRA
Comentário sobre a Temática da Celebração: Ser Sábio e Viver a Vida em Deus
Tema Central:
A celebração de hoje nos convida a refletir sobre o que significa ser verdadeiramente sábio diante de Deus. Somos chamados a viver com sabedoria, reconhecendo a transitoriedade da vida e o valor eterno da Palavra de Deus. Ela nos orienta a abraçar o mundo espiritual e nos desapegar gradualmente das riquezas e distrações materiais, colocando nossa confiança e esperança na vida eterna.
1. Ser Sábio (Sb 7, 7-11)
Comentário: A primeira leitura do Livro da Sabedoria nos ensina que a verdadeira sabedoria não vem dos bens materiais, mas é um dom de Deus, fruto de um coração que se abre à oração. Salomão, o autor inspirado, revela que preferiu a sabedoria a riquezas, tronos e poder, pois a sabedoria é o maior tesouro que podemos possuir.<
2. Viver a Transitoriedade da Vida (Sl 89, 12-17)
Comentário: O Salmo nos lembra da fragilidade e brevidade da nossa existência. O salmista clama a Deus: “Ensina-nos a contar os nossos dias, e assim alcançaremos um coração sábio.” Vivemos em um mundo passageiro, e por isso devemos buscar aquilo que permanece: o amor de Deus e a vida eterna. Nossa responsabilidade é administrar bem os nossos dias, sabendo que um dia prestaremos contas a Deus.
3. Apoiar-se na Palavra de Deus (Hb 4, 12-13)
Comentário: A segunda leitura da Carta aos Hebreus nos revela o poder da Palavra de Deus. Ela é “viva e eficaz, mais cortante do que uma espada de dois gumes”. A Palavra penetra o mais íntimo de nosso ser, revelando quem somos diante de Deus. É através dela que encontramos orientação, correção e a luz para vivermos a vontade de Deus em cada momento.
4 Abraçar o Mundo Espiritual e Aceitar Desapegar-se (Mc 10, 17-30)
o de Marcos, Jesus é abordado por um jovem rico que quer herdar a vida eterna. Jesus o desafia a desapegar-se das riquezas e a seguir o caminho do discipulado, que envolve entrega total. O jovem, incapaz de deixar seus bens, vai embora triste. Este Evangelho nos ensina que, para herdar o Reino de Deus, é necessário abraçar o mundo espiritual e desapegar-se das posses materiais, confiando plenamente em Deus.
Conclusão Prática
A sabedoria verdadeira nos orienta para a vida eterna. Somos chamados a contar nossos dias, reconhecendo que a vida terrena é passageira e que devemos confiar na Palavra de Deus para nos guiar. O convite de Jesus é claro: o Reino de Deus exige desapego das coisas materiais e um coração totalmente voltado para os valores espirituais. Somente assim podemos encontrar a verdadeira alegria e a paz que vêm de Deus.
10 13 Ecos da Palavra de Deus
Felicito a Bela Adormecida pelo testemunho de alguém que sente a presença e a pertença de Deus em sua alma.
Este foi o evangelho de hoje aqui na minha Santa Eucaristia que é do dia de amanhã, mas aqui em Yverdon Suíça a missa é feita ao Sábado à noite, eu amo o evangelho e o recebo todos os dias. Mas não o leio todos os dias, porque sigo a Santa missa do Santuário através da página do youtube e então eu o ouço na missa como também os Santos terços todos os dias. A palavra de Deus é o nosso sustento para quem assim o considerar, eu falo por mim, prefiro não comer mesmo tendo fome, do que faltar a minha Santa missa. A palavra de Deus me alimenta e o Santo Corpo de Cristo. Sou ministra da comunhão com um prazer enorme em “servir”dar
Cristo aos meus irmãos, sou leitora do evangelho quando mo pedem, pois um evangelho bem lido, ele entra no coração, quando não sou eu a ler, estando no meu lugar, fecho os olhos, ouço a palavra e dentro de mim eu vejo as imagens do que fala o evangelho, e o seguimento das personagens Cristo e outros com quem Jesus está. Só assim para mim tem valor, ouvir e vivê-lo em silêncio dentro de nós.
Um feliz Domingo na companhia de Deus
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Que belíssimo testemunho! A partilha da fé, especialmente com tanta profundidade e sensibilidade, é um grande exemplo de devoção à Palavra de Deus e à Eucaristia. Como ministra da comunhão e leitora do Evangelho, o seu empenho em viver intensamente cada momento da celebração, ao ouvir e contemplar o que a Palavra de Deus nos comunica, é inspirador.
Destaco sua ligação com o Evangelho e a maneira como ele se torna vivo dentro de si, refletindo o que Jesus diz e faz. Esta atitude de fechar os olhos e “ver” as cenas do Evangelho revela um verdadeiro encontro com Cristo. Esta experiência nos ensina que a Palavra de Deus não é apenas para ser ouvida com os ouvidos, mas vivida no coração e na alma. E que o Corpo e Sangue de Cristo, recebidos na comunhão, é o verdadeiro alimento espiritual, superando qualquer fome material.
Que Deus continue a abençoá-la e a guiar nesta missão tão bela de partilhar Cristo com os irmãos, não só no serviço ministerial, mas também através de sua vida e testemunho. Um feliz domingo para si também, na paz e no amor de Deus!
10 16 Lc 11, 42-46 Quarta «Ai de vós, fariseus! Ai de vós, doutores da lei!
»
EVANGELHO Lc 11, 42-46
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse o Senhor: «Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças, mas desprezais a justiça e o amor de Deus! Devíeis praticar estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro lugar nas sinagogas e das saudações na praça pública! Ai de vós, porque sois como sepulcros disfarçados, sobre os quais passamos sem o saber!». Então um dos doutores da lei tomou a palavra e disse a Jesus: «Mestre, ao dizeres essas palavras também nos insultas a nós». Jesus respondeu: «Ai de vós também, doutores da lei, porque impondes aos homens fardos insuportáveis e vós próprios nem com um só dedo tocais nesses fardos!».
Palavra da salvação.
REFLEXÃO
Querendo fazer compreender o espírito da sua nova doutrina Jesus condena os fariseus de pagarem escrupulosamente o dízimo de demasiados produtos, não incluídos na lei, e deixar de lado o mais fundamental: a justiça e o amor de Deus; “Importava praticar estas coisas, mas sem deixar de lado aquelas”, censura-os de serem escravos da vaidade e da ostentação orgulhosa preferindo as honras ao serviço; mostram-se homens “piedosos” mas estão mortos diante de Deus pelos seus crimes “túmulos disfarçados, sobre os quais se pode andar sem o saber”,
Ataca também os legistas, isto é, os escribas, rabinos e doutores da lei judaica pois oprimem o povo com muitas leis perdem a credibilidade de guias para Deus junto dos pobres e ignorantes “Ai de vós também, legistas, que esmagais os homens com fardos insuportáveis, enquanto vós não os tocais nem com um dedo!”.
Tal como os escribas e fariseus, o cristão em vez de se prender a esquemas legalistas e ser escravo de normas e rubricas deve testemunhar a boa notícia libertadora do evangelho apresentando a imagem cordial e atrativa dos homens e mulheres atentos aos problemas do irmão e compreensivos com a condição humana.
Como discípulos de Cristo não nos devemos fundamentar na obrigação de uma lei impessoal e fria mas no amor que Deus nos manifestou em seu Filho Cristo Jesus e permitir que chamemos Pai a Deus graças ao Espírito que mora neles e cujas inspirações queremos seguir.
Oração
Senhor Deus nosso, hoje chamamos-te Pai com a confiança que nos dá o Espírito de Jesus.
Queremos viver sempre alegres num clima filial, na liberdade que Cristo conquistou para os filhos de Deus.
Ajuda-nos, Senhor, na luta de cada dia pela difícil conquista da liberdade cristã, vivendo do Espírito e seguindo as suas inspirações
Liturgia diária
Agenda litúrgica
2024-10-16
QUARTA-FEIRA da semana XXVIII
S. Hedwiges, religiosa – MF
S. Margarida Maria Alacoque, virgem – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha.
L 1 Gl 5, 18-25; Sl 1, 1-2. 3. 4 e 6
Ev Lc 11, 42-46
INTRODUÇÃO AO ESPIRITO DA CELEBRAÇÃO
- Saber viver (jo 10,10)
- Construir o homem espiritual
- Rejeitar o homem material ou carnal
- Deixar o caminho dos fariseus
- Hoje, somos chamados a refletir sobre as palavras de Jesus em João 10,10: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância”. Isso nos convida a viver plenamente, construindo o homem espiritual, aquele que busca a Deus com coração sincero e abandona o caminho da superficialidade. Rejeitar o homem material ou carnal significa deixar para trás as ilusões do mundo, que nos afastam do verdadeiro propósito divino. Jesus nos alerta também a evitar o caminho dos fariseus, marcado pela hipocrisia e dureza de coração, para abraçarmos a verdade do Evangelho com humildade e autenticidade, encontrando a verdadeira vida em Cristo.
PALAVRA
1ª Leitura: Gálatas 5, 18-25 Na carta aos Gálatas, São Paulo explica a diferença entre viver segundo a carne e viver segundo o Espírito. Ele apresenta uma lista dos frutos do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e autocontrole. Estes são sinais claros de que a vida de uma pessoa é guiada pelo Espírito de Deus. Paulo nos lembra que, se estamos no Espírito, somos chamados a viver de acordo com Ele, afastando-nos das obras da carne, que nos afastam da verdadeira liberdade em Cristo.
Salmo 1 O Salmo 1 faz um contraste entre o justo e o ímpio. O justo é comparado a uma árvore plantada junto a correntes de água, cujas folhas nunca murcham e que dá fruto no tempo certo. Isto significa que aquele que medita na lei do Senhor, ou seja, na sua Palavra, vive em harmonia com Deus e produz frutos de justiça. O ímpio, por outro lado, é comparado à palha que o vento dispersa, mostrando a fragilidade e o vazio de uma vida longe de Deus.
Evangelho: Lucas 11, 42-46 No Evangelho, Jesus critica os fariseus por se preocuparem com regras externas, mas ignorarem o essencial: a justiça e o amor de Deus. Eles cumprem minuciosamente as leis, como o dízimo das ervas, mas não são capazes de praticar o que realmente importa: a justiça, a misericórdia e o amor ao próximo. Jesus alerta-nos sobre a hipocrisia de viver a fé apenas como um cumprimento de obrigações, sem um coração verdadeiramente convertido. Ele também critica os doutores da Lei por imporem fardos pesados aos outros, sem se preocuparem em ajudar.
Conclusão:
A mensagem central destas leituras é clara: Deus não quer apenas uma obediência externa, mas uma transformação interior. Ele deseja que vivamos segundo o Espírito, produzindo frutos de amor e justiça. O Senhor chama-nos a abandonar a superficialidade e a hipocrisia e a abraçar uma fé autêntica, onde a Palavra de Deus se enraíza profundamente no nosso coração, para que possamos dar frutos de vida e de paz. Ao nos unirmos na Eucaristia, peçamos a graça de viver esta fé genuína, deixando-nos guiar pelo Espírito Santo.
* Na Diocese de Angra – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – FESTA
* Na Ordem de Cister – S. Hedwiges, monja – MF
* Na Ordem da Visitação de Santa Maria e na Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus – S. Margarida Maria Alacoque, virgem – FESTA e MO
* Na Congregação das Filhas de São Camilo – S. Josefina Vannini, virgem, Fundadora com o B. Luís Tezza, da Congregação – SOLENIDADE
* Na Congregação do Santíssimo Redentor – S. Gerardo Majela, religioso – MO
Missa
Antífona de entrada Sl 129, 3-4
Se tiverdes em conta as nossas faltas, Senhor, quem poderá salvar-se?
Mas em Vós está o perdão, Senhor Deus de Israel.
Oração coleta
Nós Vos pedimos, Senhor,
que a vossa graça preceda e acompanhe sempre as nossas ações
e nos torne cada vez mais atentos
à prática das boas obras.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I (anos pares) Gal 5, 18-25
«Os que pertencem a Cristo
crucificaram a carne com as suas paixões e apetites»
A lei de Moisés passou; era o guia até Cristo. No entanto, agora os discípulos de Cristo não vivem sem lei; a sua lei é ditada pelo Espírito de Deus, que o Senhor ressuscitado lhes deu. São Paulo apresenta, de forma concreta, essa lei, que há de manifestar-se nas obras que se praticam. Uma é a lei da natureza decaída, outra a lei ditada pelo Espírito. São dois caminhos opostos, como se canta no salmo.
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Irmãos: Se vos deixais conduzir pelo Espírito, não estais sujeitos à Lei de Moisés. As obras da carne são bem conhecidas: luxúria, imoralidade, libertinagem, idolatria, feitiçaria, inimizades, ciúmes, discórdias, ira, rivalidades, dissenções, facciosismos, invejas, embriaguez, orgias e coisas semelhantes a estas, sobre as quais vos previno, como já vos disse: os que praticam estas ações não herdarão o reino de Deus. Pelo contrário, os frutos do Espírito são: caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança. Contra coisas como estas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e apetites. Se vivemos pelo Espírito, caminhemos também segundo o Espírito.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 1, 1-2.3.4 e 6 (R. cf. Jo 8, 12)
Refrão: Quem Vos segue, Senhor, terá a luz da vida. Repete-se
Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
não se detém no caminho dos pecadores
nem toma parte na reunião dos maldizentes;
mas antes se compraz na lei do Senhor
e nela medita dia e noite. Refrão
É como árvore plantada à beira das águas:
dá fruto a seu tempo
e a sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido. Refrão
Bem diferente é a sorte dos ímpios:
são como a palha que o vento leva.
O Senhor vela pelo caminho dos justos,
mas o caminho dos pecadores leva à perdição. Refrão
ALELUIA Jo 10, 27
Refrão: Aleluia. Repete-se
As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor;
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me.
Refrão
EVANGELHO Lc 11, 42-46
«Ai de vós, fariseus! Ai de vós, doutores da lei!»
Esta passagem, na continuação da leitura de ontem, apresenta uma série de maldições, dirigidas contra os fariseus, por meio das quais o Senhor quer fazer compreender o espírito da sua nova doutrina. Jesus não condena as formas de vida anteriores à sua pregação, mas pretende levar os seus ouvintes a descobrir que, por detrás do cumprimento material da lei, está a justiça e o amor, a pobreza de espírito e a humildade de coração, coisas que os seus ouvintes ainda não tinham chegado a descobrir.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse o Senhor: «Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças, mas desprezais a justiça e o amor de Deus! Devíeis praticar estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro lugar nas sinagogas e das saudações na praça pública! Ai de vós, porque sois como sepulcros disfarçados, sobre os quais passamos sem o saber!». Então um dos doutores da lei tomou a palavra e disse a Jesus: «Mestre, ao dizeres essas palavras também nos insultas a nós». Jesus respondeu: «Ai de vós também, doutores da lei, porque impondes aos homens fardos insuportáveis e vós próprios nem com um só dedo tocais nesses fardos!».
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Aceitai, Senhor,
as orações e as ofertas dos vossos fiéis
e fazei que esta celebração sagrada
nos encaminhe para a glória do céu.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Cf. Sl 33, 11
Os ricos empobrecem e passam fome;
mas nada falta aos que procuram o Senhor.
Ou: Cf. 1Jo 3, 2
Quando o Senhor Se manifestar,
seremos semelhantes a Ele,
porque O veremos na sua glória.
Oração depois da comunhão
Deus de infinita bondade,
que nos alimentais com o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
tornai-nos também participantes da sua natureza divina.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.