02 16 Mt 9, 14-15 Sexta Teu Pai, que vê no segredo, te dará a recompensa
Agenda litúrgica
2024-02-16
SEXTA-FEIRA depois das Cinzas
Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. da Quaresma.
L 1 Is 58, 1-9a; Sl 50 (51), 3-4. 5.6a. 18-19
Ev Mt 9, 14-15
Tema geral dos temas de hoje
O tema geral desses textos bíblicos é a importância do verdadeiro arrependimento e da sinceridade nas práticas religiosas. O trecho de Isaías 58, 1-9a destaca a diferença entre um jejum superficial e rituais vazios, comparados a um jejum autêntico que envolve justiça, compaixão e serviço aos necessitados. O Salmo 50 (51) reflete o arrependimento sincero, clamando por purificação e um coração renovado diante de Deus.
O Evangelho segundo Mateus 9, 14-15 aborda a questão do jejum, onde Jesus responde a uma pergunta sobre por que Seus discípulos não jejuavam como os outros. Ele destaca a importância de compreender o tempo apropriado e destaca que, na Sua presença, há motivo para alegria, não jejum.
Em resumo, os textos ressaltam a necessidade de uma fé genuína, expressa através de ações justas, arrependimento sincero e uma compreensão do momento espiritual em que estamos, vivendo na alegria da presença de Deus.
* Na Ordem Agostiniana – Pode celebrar-se a memória de B. Simão de Cássia, presbítero.
* Na Ordem de Cister – Pode celebrar-se a memória de S. Pedro de Castelnau.
* No Instituto Missionário da Consolata – B. José Allamano, presbítero, Fundador do Instituto – FESTA
* Na Congregação das Irmãs Servas de Maria Reparadoras – I Vésp. de Santos Sete Fundadores da Ordem dos Servos da Virgem santa Maria
Missa
Antífona de entrada Sl 29, 11
O Senhor ouviu-me e teve compaixão de mim.
O Senhor é o meu auxílio.
Oração coleta
Pela vossa bondade, Senhor,
mostrai-Vos favorável às nossas obras de penitência,
a fim de podermos realizar com espírito sincero
a observância quaresmal que nos impomos.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I Is 58, 1-9a
«Será este o jejum que Me agrada»
O jejum é forma tradicional da penitência quaresmal. Embora não necessariamente nos moldes antigos, ele conserva sempre a sua oportunidade. Mas o jejum não se substitui a outras obrigações, à frente das quais estão as da justiça e as da caridade. O jejum, como outras formas de abstinência, são sinais da libertação do nosso espírito, para melhor servirmos a Deus e ao próximo; mas a maior de todas as virtudes é a caridade.
Leitura do Livro de Isaías
Eis o que diz o Senhor Deus: «Clama em altos brados sem cessar, ergue a tua voz como trombeta. Faz ver ao meu povo as suas faltas e à casa de Jacob os seus pecados. Todos os dias Me procuram e desejam conhecer os meus caminhos, como se fosse um povo que pratica a justiça, sem nunca ter abandonado a lei do seu Deus. Pedem-Me sentenças justas, querem que Deus esteja perto de si e exclamam: ‘De que nos serve jejuar, se não Vos importais com isso? De que nos serve fazer penitência, se não prestais atenção?’ Porque nos dias de jejum correis para os vossos negócios e oprimis todos os vossos servos. Jejuais, sim, mas no meio de contendas e discussões e dando punhadas sem piedade. Não são jejuns como os que fazeis agora que farão ouvir no alto a vossa voz. Será este o jejum que Me agrada no dia em que o homem se mortifica? Curvar a cabeça como um junco, deitar-se sobre saco e cinza: é a isto que chamais jejum e dia agradável ao Senhor? O jejum que Me agrada não será antes este: quebrar as cadeias injustas, desatar os laços da servidão, pôr em liberdade os oprimidos, destruir todos os jugos? Não será repartir o teu pão com o faminto, dar pousada aos pobres sem abrigo, levar roupa aos que não têm que vestir e não voltar as costas ao teu semelhante? Então a tua luz despontará como a aurora e as tuas feridas não tardarão a sarar. Preceder-te-á a tua justiça e seguir-te-á a glória do Senhor. Então, se chamares, o Senhor responderá; se O invocares, dir-te-á: ‘Estou aqui’».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 50 (51), 3-4.5-6a.18-19 (R. 19a)
Refrão: Não desprezeis, Senhor,
o nosso coração humilhado e contrito. Repete-se
Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade,
pela vossa grande misericórdia
apagai os meus pecados.
Lavai-me de toda a iniquidade
e purificai-me de todas as culpas. Refrão
Porque eu reconheço os meus pecados
e tenho sempre diante de mim as minhas culpas.
Pequei, Senhor, contra Vós
e fiz o mal diante dos vossos olhos. Refrão
Não é do sacrifício que Vos agradais
e, se eu oferecer um holocausto, não o aceitareis.
Sacrifício agradável a Deus é o espírito arrependido:
não desprezareis, Senhor,
um espírito humilhado e contrito. Refrão
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO cf. Am 5,14
Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Palavra do Pai. Repete-se
Buscai o bem e não o mal, para que vivais,
e o Senhor estará convosco. Refrão
EVANGELHO Mt 9, 14-15
«Quando o esposo lhes for tirado, jejuarão»
Os dias em que o esposo será tirado é uma alusão à morte de Jesus. Hoje, esses dias – os dois primeiros do Tríduo Pascal – serão os dias de jejum por excelência da comunidade cristã. Ora, a Quaresma prepara para a celebração do Tríduo Pascal. É neste espírito de participação na paixão do Senhor que jejuamos na Quaresma, na forma e na medida em que o acharmos oportuno e a generosidade do nosso coração o inspirar, para morrermos com Ele e com Ele ressuscitarmos.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, os discípulos de João Baptista foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe: «Por que motivo nós e os fariseus jejuamos e os teus discípulos não jejuam?» Jesus respondeu-lhes: «Podem os companheiros do esposo ficar de luto, en¬quanto o esposo estiver com eles? Dias virão em que o esposo lhes será tirado e nessa altura hão-de jejuar».
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
O sacrifício que Vos oferecemos, Senhor,
neste tempo santo da Quaresma,
nos torne agradáveis a vossos olhos
e mais diligentes na virtude da temperança.
Por Cristo nosso Senhor.
Prefácio I-VI da Quaresma.
Antífona da comunhão Sl 24, 4
Mostrai-nos, Senhor, os vossos caminhos, ensinai-nos as vossas veredas.
Oração depois da comunhão
Nós Vos pedimos, Deus todo-poderoso,
que a participação nestes santos mistérios
nos purifique dos nossos pecados
e nos sirva de remédio para o corpo e para a alma.
Por Cristo nosso Senhor.
Oração sobre o povo (facultativa)
Deus de misericórdia, concedei que o vosso povo
possa sempre dar graças pelas vossas maravilhas
e, recordando na sua peregrinação terrena os acontecimentos de outrora,
mereça chegar um dia à perpétua visão do vosso rosto.
Por Cristo nosso Senhor.
02 15 Lc 9 22-25 quinta Quem perder a vida por minha causa há-de salvá-la
02 14 Mt 6, 1-6 16-18 Quarta Teu Pai, que vê no segredo, te dará a recompensa
EVANGELHO Mt 6, 1-6.16-18
«Teu Pai, que vê no segredo, te dará a recompensa»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tende cuidado em não praticar as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Aliás, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está nos Céus. Assim, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Quando deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita, para que a tua esmola fique em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. Quando rezardes, não sejais como os hipócritas, porque eles gostam de orar de pé, nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando rezares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora a teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. Quando jejuardes, não tomeis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto, para mostrarem aos homens que jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os homens não percebam que jejuas, mas apenas o teu Pai, que está presente em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa».
Palavra da salvação.
REFLEXÃO
O texto convida-nos a refletir sobre a nossa motivação para fazer o bem A passagem da escritura em Mt 6, 1-6.16-18 é uma exortação de Jesus aos seus discípulos para que eles pratiquem suas boas obras em segredo e não diante dos homens para serem vistos por eles. Jesus adverte que aqueles que praticam suas boas obras diante dos homens já receberam sua recompensa e não terão nenhuma recompensa do Pai que está nos céus.
Quando dermos esmola, não devemos tocar a trombeta diante de nós como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas para serem louvados pelos homens.
Quando rezarmos, não devemos ser como os hipócritas que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos homens.
Quando jejuarmos, não devemos tomar um ar sombrio como os hipócritas que desfiguram o rosto para mostrarem aos homens que jejuam.
Em vez disso, devemos perfumar a cabeça e lavar o rosto para que os homens não percebam que jejuamos, mas apenas o Pai que está presente no que é oculto; e o Pai que vê o que está oculto nos dará a recompensa
Será que buscamos agradar a Deus ou aos homens? Será que agimos por amor ou por vaidade? Será que somos sinceros ou hipócritas? Jesus ensina-nos que as nossas boas obras devem ser feitas em segredo, sem alarde nem ostentação, pois o nosso Pai que vê o que está oculto nos recompensará. Assim, devemos cultivar uma consciência reta, que nos orienta a fazer o bem por si mesmo, e não por interesses humanos. Só assim poderemos viver conforme a verdade e a lei de Cristo.
Oração
Senhor, dai-nos um coração puro e humilde, que saiba fazer o bem sem esperar nada em troca. Ajudai-nos a ser fiéis à vossa vontade e a buscar sempre a vossa glória. Livrai-nos da tentação de sermos vistos e elogiados pelos homens, e fazei-nos buscar somente o vosso olhar de amor. Amém.
02 14 Mt 6, 1-6 16-18 Quarta
02 14 Mt 6, 1-6 16-18 Quarta Teu Pai, que vê no segredo, te dará a recompensa
EVANGELHO Mt 6, 1-6.16-18
«Teu Pai, que vê no segredo, te dará a recompensa»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tende cuidado em não praticar as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Aliás, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está nos Céus. Assim, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Quando deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita, para que a tua esmola fique em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. Quando rezardes, não sejais como os hipócritas, porque eles gostam de orar de pé, nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando rezares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora a teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. Quando jejuardes, não tomeis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto, para mostrarem aos homens que jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os homens não percebam que jejuas, mas apenas o teu Pai, que está presente em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa».
Palavra da salvação.
REFLEXÃO
O texto convida-nos a refletir sobre a nossa motivação para fazer o bem A passagem da escritura em Mt 6, 1-6.16-18 é uma exortação de Jesus aos seus discípulos para que eles pratiquem suas boas obras em segredo e não diante dos homens para serem vistos por eles. Jesus adverte que aqueles que praticam suas boas obras diante dos homens já receberam sua recompensa e não terão nenhuma recompensa do Pai que está nos céus.
Quando dermos esmola, não devemos tocar a trombeta diante de nós como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas para serem louvados pelos homens.
Quando rezarmos, não devemos ser como os hipócritas que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas para serem vistos pelos homens.
Quando jejuarmos, não devemos tomar um ar sombrio como os hipócritas que desfiguram o rosto para mostrarem aos homens que jejuam.
Em vez disso, devemos perfumar a cabeça e lavar o rosto para que os homens não percebam que jejuamos, mas apenas o Pai que está presente no que é oculto; e o Pai que vê o que está oculto nos dará a recompensa
Será que buscamos agradar a Deus ou aos homens? Será que agimos por amor ou por vaidade? Será que somos sinceros ou hipócritas? Jesus ensina-nos que as nossas boas obras devem ser feitas em segredo, sem alarde nem ostentação, pois o nosso Pai que vê o que está oculto nos recompensará. Assim, devemos cultivar uma consciência reta, que nos orienta a fazer o bem por si mesmo, e não por interesses humanos. Só assim poderemos viver conforme a verdade e a lei de Cristo.
Oração
Senhor, dai-nos um coração puro e humilde, que saiba fazer o bem sem esperar nada em troca. Ajudai-nos a ser fiéis à vossa vontade e a buscar sempre a vossa glória. Livrai-nos da tentação de sermos vistos e elogiados pelos homens, e fazei-nos buscar somente o vosso olhar de amor. Amém.
Liturgia diária
Agenda litúrgica
2024-02-14
QUARTA-FEIRA DE CINZAS
Roxo – Ofício da féria (Semana IV do Saltério – Os salmos e o cântico de Laudes com suas antífonas podem tomar-se da sexta-feira III).
Missa da féria, pf. IV da Quaresma
L 1 Jl 2, 12-18; Sl 50 (51), 3-4. 5-6a. 12-13. 14 e 17
L 2 2 Cor 5, 20 – 6, 2
Na leitura de Joel 2, 12-18, somos convocados a um arrependimento sincero e voltar para o Senhor em tempos de calamidade. O profeta destaca a importância do jejum, da oração e do choro como expressões de um coração contrito diante de Deus. O Salmo 50 (51), complementando esse tema, expressa um profundo arrependimento e súplica por misericórdia, reconhecendo a necessidade de um coração purificado. A leitura de 2 Coríntios 5, 20 – 6, 2, nos exorta a sermos embaixadores de Cristo, chamando-nos para a reconciliação com Deus e encorajando-nos a aceitar a graça divina no presente, não procrastinando a resposta ao chamado da salvação. O Evangelho segundo Mateus 6, 1-6. 16-18, apresenta as palavras de Jesus sobre a prática da esmola, da oração e do jejum, enfatizando a importância de uma fé autêntica, que busca agradar a Deus sem buscar reconhecimento humano. Estas leituras nos convidam a uma reflexão profunda sobre o arrependimento sincero, a busca pela misericórdia divina e a vivência de uma fé genuína e comprometida.
Ev Mt 6, 1-6. 16-18
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Proibidas as Missas rituais, as Missas para várias necessidades ou circunstâncias e as Missas votivas.
* Dia de jejum e abstinência.
Missa
Na Missa deste dia benzem-se e impõem-se as cinzas, feitas dos ramos de oliveira (ou de outras árvores), benzidos no Domingo de Ramos do ano anterior.
Ritos iniciais e liturgia da palavra
Antífona de entrada Cf. Sb 11, 23-24
De todos Vos compadeceis, Senhor,
e amais tudo quanto fizestes;
perdoais aos pecadores arrependidos,
porque sois o Senhor nosso Deus.
Omite-se o ato penitencial, porque é substituído pela imposição das cinzas.
Oração coleta
Concedei-nos, Senhor,
a graça de começar com santo jejum este tempo da Quaresma,
para que, no combate contra o espírito do mal,
sejamos fortalecidos com o auxílio da temperança.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I Joel 2, 12-18
«Rasgai o vosso coração e não os vossos vestidos»
Pela palavra do profeta da penitência somos convocados para a assembleia do povo de Deus. Somos todos convocados, sem excepção, seja qual for a nossa condição humana. Aí aprenderemos, ao longo destes dias, como faremos penitência em ordem à renovação pascal. Todo o cristão se há-de manifestar, na Quaresma, membro de um povo que se regenera, renovando em si a vida baptismal por meio de uma profunda reconversão.
Leitura da Profecia de Joel
Diz agora o Senhor: «Convertei-vos a Mim de todo o coração, com jejuns, lágrimas e lamentações. Rasgai o vosso coração e não os vossos vestidos. Convertei-vos ao Senhor, vosso Deus, porque Ele é clemente e compassivo, paciente e misericordioso, pronto a desistir dos castigos que promete. Quem sabe se Ele não vai reconsiderar e desistir deles, deixando atrás de Si uma bênção, para oferenda e libação ao Senhor, vosso Deus? Tocai a trombeta em Sião, ordenai um jejum, proclamai uma reunião sagrada. Reuni o povo, convocai a assembleia, congregai os anciãos, reuni os jovens e as crianças. Saia o esposo do seu aposento e a esposa do seu tálamo. Entre o vestíbulo e o altar, chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, dizendo: ‘Perdoai, Senhor, perdoai ao vosso povo e não entregueis a vossa herança à ignomínia e ao escárnio das nações. Porque diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?’». O Senhor encheu-Se de zelo pela sua terra e teve compaixão do seu povo.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 50 (51), 3-4.5-6a.12-13.14.17
(R. cf. 3a)
Refrão: Pecámos, Senhor: tende compaixão de nós. Repete-se
Ou: Tende compaixão de nós, Senhor, porque somos pecadores. Repete-se
Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade,
pela vossa grande misericórdia, apagai os meus pecados.
Lavai-me de toda a iniquidade
e purificai-me de todas as faltas. Refrão
Porque eu reconheço os meus pecados
e tenho sempre diante de mim as minhas culpas.
Pequei contra Vós, só contra Vós,
e fiz o mal diante dos vossos olhos. Refrão
Criai em mim, ó Deus, um coração puro
e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.
Não queirais repelir-me da vossa presença
e não retireis de mim o vosso espírito de santidade. Refrão
Dai-me de novo a alegria da vossa salvação
e sustentai-me com espírito generoso.
Abri, Senhor, os meus lábios
e a minha boca cantará o vosso louvor. Refrão
LEITURA II 2 Cor 5, 20 — 6, 2
«Reconciliai-vos com Deus. Este é o tempo favorável»
A Igreja e os seus ministros são os arautos de Deus para chamarem o povo à conversão e à reconciliação, especialmente neste tempo, para isso particularmente favorável. Mas é Deus quem, no fundo, convida, como é Deus quem perdoa e reconcilia. Ele é sempre o princípio e o termo da nossa conversão.
Leitura da Seg. Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos: Nós somos embaixadores de Cristo; é Deus quem vos exorta por nosso intermédio. Nós vos pedimos em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus. A Cristo, que não conhecera o pecado, identificou-O Deus com o pecado por amor de nós, para que em Cristo nos tornássemos justiça de Deus. Como colaboradores de Deus, nós vos exortamos a que não recebais em vão a sua graça. Porque Ele diz: «No tempo favorável, Eu te ouvi; no dia da salvação, vim em teu auxílio». Este é o tempo favorável, este é o dia da salvação.
Palavra do Senhor.
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO cf. Salmo 94, 8ab
Refrão:Louvor e glória a Vós, Jesus Cristo, Senhor.
Se hoje ouvirdes a voz do Senhor,
não fecheis os vossos corações. Refrão
EVANGELHO Mt 6, 1-6.16-18
«Teu Pai, que vê no segredo, te dará a recompensa»
O tempo da Quaresma deve ser tempo de prática mais intensa das boas obras, particularmente das chamadas “obras de misericórdia”, sob a forma mais adequada às circunstâncias de cada um; mas, em qualquer caso, tudo há-de sair do coração sincero e penitente e conduzir à renovação, cada ano mais profunda desse mesmo coração, sob o único olhar de Deus. “A discrição é o perfume de todas as virtudes”, diz um Santo.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tende cuidado em não praticar as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Aliás, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está nos Céus. Assim, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Quando deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a direita, para que a tua esmola fique em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. Quando rezardes, não sejais como os hipócritas, porque eles gostam de orar de pé, nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando rezares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora a teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. Quando jejuardes, não tomeis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto, para mostrarem aos homens que jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, para que os homens não percebam que jejuas, mas apenas o teu Pai, que está presente em segredo; e teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa».
Palavra da salvação.
Bênção e imposição das cinzas
Depois da homilia, o sacerdote, de pé, diz com as mãos juntas:
Irmãos caríssimos:
Oremos fervorosamente a Deus Pai,
para que Se digne abençoar com a abundância da sua graça
estas cinzas que vamos impor sobre as nossas cabeças,
em sinal de penitência.
Depois de alguns momentos de oração em silêncio, diz, de braços abertos, uma das orações seguintes:
Senhor nosso Deus,
que Vos compadeceis daquele que se humilha
e perdoais àquele que se arrepende,
ouvi misericordiosamente as nossas preces
e derramai a vossa bênção + sobre os vossos servos
que vão receber estas cinzas,
para que, fiéis à observância quaresmal,
mereçam chegar, de coração purificado,
à celebração do mistério pascal do vosso Filho,
nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Ou:
Deus de infinita bondade,
que não desejais a morte do pecador mas a sua conversão,
ouvi misericordiosamente as nossas súplicas
e dignai-Vos abençoar + estas cinzas
que vamos impor sobre as nossas cabeças,
para que, reconhecendo que somos pó da terra
e à terra havemos de voltar,
alcancemos, pelo fervor da observância quaresmal,
o perdão dos pecados e uma vida nova
à imagem do vosso Filho ressuscitado,
nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.
O sacerdote asperge as cinzas com água benta, sem dizer nada.
Em seguida, o sacerdote impõe as cinzas a todos os presentes que se aproximam dele, dizendo a cada um:
Convertei-vos e acreditai no Evangelho. Cf. Mc 1, 15
Ou:
Lembra-te que és pó e ao pó voltarás. Cf. Gn 3, 19
Entretanto, canta-se um cântico apropriado, por exemplo:
Antífona I Cf. Jl 2, 13
Mudemos as nossas vestes pela cinza e o cilício.
Jejuemos e choremos diante do Senhor,
porque Deus é infinitamente misericordioso
e perdoa os nossos pecados.
Antífona II Cf. Jl 2, 17; Est 13, 17
Entre o vestíbulo e o altar, chorem os sacerdotes, ministros do Senhor,
dizendo: perdoai, Senhor, perdoai ao vosso povo,
para que possa cantar sempre os vossos louvores.
Antífona III Sl 50, 3
Lavai-me de toda a iniquidade, Senhor.
Pode repetir-se esta antífona depois de cada versículo ou estrofe do salmo 50 (Compadecei‑Vos de mim, ó Deus).
Responsório Cf. Br 3, 2; Sl 78, 9
V. Renovemos a nossa vida,
reparemos o mal que fizemos,
para que não nos surpreenda o dia da morte
e nos falte o tempo para nos convertermos.
R. Ouvi-nos, Senhor, e tende compaixão de nós,
porque somos pecadores.
V. Ajudai-nos, Senhor, pela glória do vosso nome;
perdoai as nossas culpas e salvai-nos.
R. Ouvi-nos, Senhor, e tende compaixão de nós,
porque somos pecadores.
Terminada a imposição das cinzas, o sacerdote lava as mãos. O rito conclui-se com a oração universal ou oração dos fiéis. A Missa prossegue do modo habitual.
Não se diz o Credo.
Liturgia eucarística
Oração sobre as oblatas
Recebei, Senhor, este sacrifício,
com o qual iniciamos solenemente a Quaresma,
e fazei que, pela penitência e pela caridade,
nos afastemos do caminho do mal,
a fim de que, livres de todo o pecado,
nos preparemos para celebrar fervorosamente
a paixão de Cristo, vosso Filho.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Prefácio III ou IV da Quaresma.
Antífona da comunhão Sl 1, 2-3
Aquele que medita dia e noite na lei do Senhor
dará fruto a seu tempo.
Oração depois da comunhão
Senhor, fazei que este sacramento
nos leve a praticar o verdadeiro jejum,
que seja agradável a vossos olhos
e sirva de remédio aos nossos males.
Por Cristo nosso Senhor.
Oração de bênção sobre o povo
Para a despedida, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, abre os braços e diz: O Senhor esteja convosco. O povo responde: Ele está no meio de nós. O diácono, ou na sua falta, o sacerdote, exorta os fiéis com estas palavras: Inclinai-vos para receber a bênção. Em seguida, o sacerdote, estendendo as mãos sobre o povo, diz esta oração:
Infundi, Senhor, o espírito de arrependimento
sobre os fiéis que se inclinam diante da vossa divina majestade
e fazei que alcancem da vossa misericórdia
a recompensa prometida aos penitentes.
Por Cristo nosso Senhor.
A bênção de Deus todo-poderoso,
Pai, Filho + e Espírito Santo,
desça sobre vós e permaneça para sempre. R. Amen.
A bênção e imposição das cinzas pode fazer-se também fora da Missa. Nesse caso, convém que a preceda uma liturgia da palavra, utilizando a Antífona de entrada, a Oração coleta, as leituras e seus cânticos, como na Missa. Depois da homilia, procede-se à bênção e imposição das cinzas. O rito conclui com a oração universal, a bênção e a despedida dos fiéis.
Santo
02 13 Mc 8, 14-21 Terça Tende cuidado com o fermento dos fariseus e o fermento de Herodes
EVANGELHO Mc 8, 14-21
«Tende cuidado com o fermento dos fariseus
e o fermento de Herodes»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, os discípulos esqueceram-se de arranjar comida e só tinham consigo um pão no barco. Então Jesus recomendou-lhes: «Tende cuidado com o fermento dos fariseus e o fermento de Herodes». Eles discutiam entre si, dizendo: «Fala assim porque não temos pão». Mas Jesus ouviu-os e disse-lhes: «Porque estais a discutir que não tendes pão? Ainda não entendeis nem compreendeis? Tendes o coração endurecido? Tendes olhos e não vedes, ouvidos e não ouvis? Não vos lembrais quantos cestos de bocados recolhestes, quando Eu parti os cinco pães para as cinco mil pessoas?». Eles responderam: «Doze». «E quantos cestos de bocados recolhestes, quando reparti sete pães para as quatro mil pessoas?». Eles responderam: «Sete». Disse-lhes então Jesus: «Não entendeis ainda?».
Palavra da salvação.
REFLEXÃO
Hoje o Senhor também nos faz a mesma advertência que outrora fez aos apóstolos «Tende cuidado com o fermento dos fariseus e o fermento de Herodes».
Mesmo considerando-nos bons cristãos, podemos ser influenciados por interpretações religiosas distorcidas «fermento dos fariseus» sobre Deus e sobre Jesus sobre pontos de vistas parciais do Cristianismo e da Igreja. Necessitamos de viver em estado de alerta para saber qual “fermento” escolher…
O contacto diário com a Palavra divina leva-nos a uma compreensão mais profunda e decisiva da pessoa de Jesus: Não só o que Ele diz e faz, mas quem de facto Ele é e o que espera de nós. A palavra de Deus tem efeitos poderosos para aquilo que ela é enviada. Ela enche, preenche e satisfaz o nosso coração; transforma o coração do mais vil pecador, porque ela é a palavra de Deus.
Fiéis à sua mensagem o nosso coração abre-se a todos formando uma comunidade. «Levedados» pela «lógica eucarística» da partilha e solidariedade, somos transformados pela «Palavra da verdade» que é o Evangelho, ou seja, o próprio Cristo.
A pessoa de fé coloca acima de tudo as orientações divinas de Jesus Cristo deve fermentar todas as nossas atividades. O primado do espiritual deve ser a nossa guia.
A pessoa de Jesus é suficiente para inspirar toda a confiança aos seus discípulos.
ORAÇÃO
Deus, a vossa Palavra é luz verdadeira para os nossos passos; concedei que, iluminados pelo vosso Espírito, a acolhamos com fé viva, para descobrirmos na escuridão dos acontecimentos humanos os sinais da Vossa presença.
Liturgia diária
Agenda litúrgica
2024-02-13
TERÇA-FEIRA da semana VI
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha.
L 1 Tg 1, 12-18; Sl 93 (94), 12-13a. 14-15. 18-19
Ev Mc 8, 14-21
CONFIAREI NO MEU DEUS CONFIAREI NO MEU DEUS
Na passagem de Tiago 1, 12-18, o apóstolo destaca a bem-aventurança daquele que persevera nas provações, lembrando que Deus não é o autor do mal. Ele enfatiza a importância de ouvir a palavra de Deus e praticá-la, advertindo contra as ilusões e tentações
- Bem-aventurança na Perseverança:
- Destaca a felicidade daquele que enfrenta dificuldades com perseverança.
- Deus não é Autor do Mal:
- Enfatiza que Deus não é responsável pelo mal que enfrentamos.
- Importância de Ouvir e Praticar a Palavra de Deus:
- Destaca a relevância de escutar a palavra de Deus e aplicá-la na vida diária.
- Advertência Contra Ilusões e Tentação:
- Alerta sobre as ilusões e tentações que podem surgir.
- Firmeza na Fé durante Provações:
- Enfatiza a necessidade de manter a fé durante as adversidades.
- Confiança em Deus e Seus Ensinos:
- Lembra da importância de confiar em Deus e seguir seus ensinamentos para resistir às dificuldades.
. No Salmo 93 (94), somos consolados pela promessa de que o Senhor é nosso refúgio, dando-nos força nos momentos de aflição. O Salmo destaca a íntima relação entre a justiça divina e a misericórdia, encorajando-nos a confiar na sabedoria de Deus.
No Salmo 93 (94), encontramos um grande conforto na promessa de que o Senhor é o nosso refúgio, nos dando força nos momentos difíceis. Este Salmo ressalta a conexão especial entre a justiça divina e a misericórdia, nos incentivando a confiar na sabedoria de Deus.
Quando enfrentamos aflições, podemos encontrar consolo sabendo que temos um lugar seguro no Senhor. Ele é como um abrigo seguro para nós. Isso nos dá a força necessária para lidar com as dificuldades da vida.
O Salmo lembra nos da importância de confiar na sabedoria de Deus, mesmo quando não entendemos completamente os caminhos que Ele escolhe. A justiça divina e a misericórdia estão entrelaçadas, mostrando-nos que Deus cuida de nós com amor e compaixão, mesmo quando passamos por momentos desafiadores.
Portanto, podemos enfrentar nossas aflições com coragem, sabendo que o Senhor é nosso refúgio seguro, e Sua sabedoria guiará nossos passos. Essa confiança nos ajuda a superar as dificuldades, sabendo que estamos nas mãos amorosas de Deus.
- Refúgio no Senhor: O Salmo 93 (94) nos assegura que o Senhor é nosso refúgio, um lugar seguro onde podemos encontrar consolo e força nos momentos difíceis.
- Força nos Desafios: Ao reconhecer o Senhor como nosso refúgio, somos fortalecidos nos períodos de aflição. Sua presença oferece a força necessária para lidar com as dificuldades da vida.
- Justiça Divina e Misericórdia: O Salmo destaca a íntima relação entre a justiça divina e a misericórdia, mostrando-nos que podemos confiar na sabedoria de Deus, mesmo quando não entendemos completamente seus caminhos.
- Confiança na Sabedoria de Deus: Enfrentar as aflições requer confiança na sabedoria divina. Mesmo que não compreendamos totalmente os caminhos de Deus, podemos confiar que Ele cuida de nós com amor e compaixão.
- Abrigo Seguro: Assim como um refúgio seguro nos protege, o Senhor é nosso abrigo seguro. Essa imagem reflete a ideia de encontrar segurança e consolo na presença divina.
- Caminhar com Coragem: Ao reconhecer o Senhor como nosso refúgio e confiar na Sua sabedoria, podemos enfrentar corajosamente as adversidades da vida. Sabemos que estamos nas mãos amorosas de Deus, superando as dificuldades com confiança.
No Evangelho segundo Marcos 8, 14-21, Jesus adverte os discípulos sobre a influência perigosa do fermento dos fariseus e de Herodes, alertando para a necessidade de discernir os sinais dos tempos. Ele destaca a importância de compreender a profundidade espiritual das ações e ensinamentos, buscando uma fé que vai além do superficial. Esses textos nos convidam a uma reflexão sobre a perseverança na fé, a confiança na providência divina e a busca por uma compreensão mais profunda dos ensinamentos de Jesus
No Evangelho segundo Marcos 8, 14-21, Jesus compartilha uma advertência importante com seus discípulos, alertando-os sobre a influência perigosa do fermento dos fariseus e de Herodes. Essa metáfora destaca a necessidade de discernir os sinais dos tempos e compreender a profundidade espiritual por trás das ações e ensinamentos.
Jesus enfatiza a importância de ir além do superficial, buscando uma compreensão mais profunda dos ensinamentos divinos. Ele chama a atenção para a tendência humana de se deixar influenciar por ideias e práticas que podem comprometer a verdadeira fé.
Nesse contexto, somos convidados a refletir sobre a perseverança na fé. A advertência de Jesus destaca a importância de permanecer firmes, mesmo diante das influências negativas que podem surgir. A fé verdadeira requer um compromisso contínuo, resistindo às tentações de adotar elementos prejudiciais.
Além disso, Jesus nos lembra da necessidade de confiar na providência divina. Ao discernir os sinais dos tempos, reconhecemos que Deus está no controle e cuida de nós. Essa confiança nos orienta a enfrentar os desafios com serenidade, sabendo que Deus está sempre presente.
Apresentação em Tópicos Numerados:
- Advertência sobre o Fermento dos Fariseus e de Herodes:
- Jesus destaca a influência perigosa dessas figuras e adverte os discípulos.
- Discernimento dos Sinais dos Tempos:
- A necessidade de compreender a profundidade espiritual das ações e ensinamentos.
- Destaque para a importância de discernir além do superficial.
- Fé Além do Superficial:
- Chamado para uma fé que vai além do externo, buscando uma compreensão mais profunda.
- Reflexão sobre a tendência humana de se deixar influenciar por práticas prejudiciais.
- Perseverança na Fé:
- Reflexão sobre a importância de permanecer firme diante das influências negativas.
- O compromisso contínuo necessário para uma fé verdadeira.
- Confiança na Providência Divina:
- Reconhecimento de que Deus está no controle.
- A importância de confiar na providência divina ao enfrentar desafios.
Esses textos nos convidam a uma profunda reflexão sobre a nossa fé, encorajando-nos a perseverar, confiar na providência divina e buscar uma compreensão mais profunda dos ensinamentos de Jesus
* Na Arquidiocese de Braga – Aniversário da entrada solene de D. José Manuel Garcia Cordeiro.
* Na Ordem Agostiniana – B. Cristina de Espoleto, secular – MF
* Na Ordem de São Domingos – B. Jordão de Saxónia, presbítero – MO
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Oração de Jesus Cristo no Horto – MO
* Na Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus – Oração de Jesus Cristo no Horto – MF
* Na Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei – Santos Cirilo, monge, e Metódio, bispo – FESTA
Missa
Antífona de entrada Cf. Sl 30, 3-4
Sede a rocha do meu refúgio, Senhor,
e a fortaleza da minha salvação.
Para glória do vosso nome, guiai-me e conduzi-me.
Oração coleta
Senhor nosso Deus,
que prometestes estar presente
nos corações retos e sinceros,
ajudai-nos, com a vossa graça, a viver de tal modo
que mereçamos ser vossa morada.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I Tg 1, 12-18
«Deus não tenta ninguém»
A vida do homem sobre a terra é uma provação contínua; sentimo-lo na experiência de cada dia. A essas provações chamamos também tentação, e são-no, venham elas donde vierem. Em todas as coisas somos provados, experimentados, tentados, mas o Senhor não nos colocou diante dos seus dons para cairmos na tentação. Se esses dons acabam, por vezes, por serem ocasião de tentação, é devido ao nosso coração ambicioso, egoísta, onde “os maus desejos concebem e dão à luz o pecado”. Por isso, pedimos: “Não nos deixeis cair em tentação”.
Leitura da Epístola de São Tiago
Feliz o homem que suporta com paciência a provação, porque, vencida a prova, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu àqueles que O amam. Ninguém diga, ao ser tentado: «É Deus que me tenta». Porque Deus não pode ser tentado pelo mal, nem tenta ninguém. Cada um é tentado pelos seus maus desejos, que o arrastam e seduzem. Depois, os maus desejos concebem e geram o pecado e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Não vos deixeis enganar, caríssimos irmãos. Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, descem do Pai das luzes, no qual não há variação nem sombra de mudança. Foi Ele que nos gerou pela palavra da verdade, para sermos como primícias das suas criaturas.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 93 (94), 12-13a.14-15.18-19 (R. 12a)
Refrão: Feliz o homem a quem Vós ensinais, Senhor. Repete-se
Feliz o homem
a quem Vós ensinais, Senhor,
e instruís na vossa lei,
para lhe dar a paz nos dias de angústia. Refrão
O Senhor não rejeita o seu povo
nem abandona a sua herança.
Mas há-de julgar com justiça
e hão-de segui-la todos os corações rectos. Refrão
Quando digo: «Os meus pés vacilam»,
a vossa bondade, Senhor, me sustenta.
Quando se multiplicam as angústias do meu coração,
as vossas consolações reconfortam a minha alma. Refrão
ALELUIA Jo 14, 23
Refrão: Aleluia Repete-se
Se alguém Me ama, guardará a minha palavra,
diz o Senhor:
meu Pai O amará e faremos nele a nossa morada. Refrão
EVANGELHO Mc 8, 14-21
«Tende cuidado com o fermento dos fariseus
e o fermento de Herodes»
O Senhor adverte os seus discípulos de que devem ir além da religião formalista dos fariseus e das preocupações materialistas e políticas para poderem compreender, à luz da fé, os seus milagres. Há coisas mais importantes do que o pão para a boca, e valores que estão antes das cautelas diplomáticas de Herodes. A pessoa de Jesus é suficiente para inspirar toda a confiança aos seus discípulos.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, os discípulos esqueceram-se de arranjar comida e só tinham consigo um pão no barco. Então Jesus recomendou-lhes: «Tende cuidado com o fermento dos fariseus e o fermento de Herodes». Eles discutiam entre si, dizendo: «Fala assim porque não temos pão». Mas Jesus ouviu-os e disse-lhes: «Porque estais a discutir que não tendes pão? Ainda não entendeis nem compreendeis? Tendes o coração endurecido? Tendes olhos e não vedes, ouvidos e não ouvis? Não vos lembrais quantos cestos de bocados recolhestes, quando Eu parti os cinco pães para as cinco mil pessoas?». Eles responderam: «Doze». «E quantos cestos de bocados recolhestes, quando reparti sete pães para as quatro mil pessoas?». Eles responderam: «Sete». Disse-lhes então Jesus: «Não entendeis ainda?».
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Concedei, Senhor, que estes dons sagrados
nos purifiquem e renovem,
para que, obedecendo sempre à vossa vontade,
alcancemos a recompensa eterna.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Sl 77, 29-30
O Senhor deu-lhes o pão do céu:
comeram e ficaram saciados.
Ou: Jo 3, 16
Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu Filho unigénito.
Quem acredita n’Ele tem a vida eterna.
Oração depois da comunhão
Senhor, que nos alimentastes com o pão do céu,
fazei que busquemos sempre
aquelas realidades que nos dão a verdadeira vida.
Por Cristo nosso Senhor.
02 12 LCV Mc 8, 11-13 Segunda «Porque pede esta geração um sinal?»
Radio Maria – Luz de cada dia
EVANGELHO Mc 8, 11-13
«Porque pede esta geração um sinal?»
Os fariseus aparecem, geralmente, no Evangelho, como seita de gente conservadora, incapaz de se abrir à novidade da mensagem de Jesus: por isso, sempre O espiam, O julgam e O condenam. Hoje pedem-lhe um “sinal do Céu”, um sinal espectacular; mas Jesus não pretende causar impressão por meio de atitudes espectaculares ou pela propaganda consumista. O que Ele quer é a fé, e esta só pode andar ligada à boa intenção e à caridade.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo seg. São Marcos
Naquele tempo, apareceram alguns fariseus e começaram a discutir com Jesus. Para O porem à prova, pediam-Lhe um sinal do céu. Jesus suspirou do fundo da alma e respondeu-lhes: «Porque pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: não se dará nenhum sinal a esta geração». Depois deixou-os, voltou a subir para o barco e foi para a outra margem do lago.
Palavra da salvação.
Reflexão
Hoje, somos desafiados a refletir sobre a incredulidade dos fariseus em relação à missão divina de Jesus e a avaliar a autenticidade de nossa própria fé. Os fariseus exigiam provas irrefutáveis de Seu messianismo, mas Jesus recusa-se a dar um sinal espetacular, sublinhando a importância da fé ligada à boa intenção e caridade.
A história do povo Israelita revela uma tendência de testar constantemente o Senhor em busca de manifestações de poder e bondade. Da mesma forma, quando Jesus estava na cruz, os algozes desafiaram-no a descer para crerem. No entanto, o verdadeiro sinal de Jesus foi a criação de um reino de libertação para os pobres, doentes e marginalizados, formando uma nova família.
Quando Jesus estava prestes a expirar na Cruz os seus algozes diziam entre si: Se és o Filho de Deus e o rei de Israel, desce agora da cruz e acreditamos.
Também muitas vezes a dor bate à nossa porta. Longe de nos queixarmos a Deus consideremos estes momentos de angústia uma oportunidade para crescermos na Fé e na entrega a exemplo dEle que disse ”Eu vim senhor para fazer a vossa vontade”.
Peçamos insistentemente a Deus para adquirir a sabedoria da Cruz de modo a realizar a nossa missão. Contagiados pelo seu amor, levemos aos nossos irmãos não crentes a esperança de caminhar com Jesus, para o desafio de Jesus, para o “vem e crê!”
Oração Pai Santo e misericordioso, que chamais sempre os Vossos filhos com a força e a doçura do amor, quebrai a dureza do nosso orgulho e criai em nós um coração novo, capaz de escutar a vossa Palavra.
Agenda litúrgica
2024-02-12
SEGUNDA-FEIRA da semana VI
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha.
L 1 Tg 1, 1-11; Sl 118 (119), 67-68. 71-72. 75-76
Ev Mc 8, 11-13
Na leitura de Tiago 1, 1-11, o apóstolo destaca a importância da fé diante das provações, incentivando os crentes a perseverar na confiança em Deus. Ele ressalta a sabedoria divina concedida generosamente aos que buscam com sinceridade. O Salmo 118 (119), nos versículos 67-68, 71-72, 75-76, reflete sobre a disciplina de Deus como algo benéfico, reconhecendo que as adversidades são oportunidades para aprender e crescer na fé. O salmista expressa a compreensão de que a retidão e a justiça divina são fundamentais para a formação espiritual. No Evangelho segundo Marcos 8, 11-13, Jesus confronta a incredulidade dos fariseus, indicando a necessidade de discernimento espiritual diante dos sinais divinos. Ele adverte contra a busca de sinais meramente espetaculares e destaca a importância de uma fé profunda que vai além da demanda por evidências. Estes textos nos convidam a refletir sobre a perseverança na fé, reconhecendo as provações como oportunidades para crescimento espiritual, e a importância de uma fé madura que vai além das expectativas superficiais.* O
Missa
Antífona de entrada Cf. Sl 30, 3-4
Sede a rocha do meu refúgio, Senhor,
e a fortaleza da minha salvação.
Para glória do vosso nome, guiai-me e conduzi-me.
Oração coleta
Senhor nosso Deus,
que prometestes estar presente
nos corações retos e sinceros,
ajudai-nos, com a vossa graça, a viver de tal modo
que mereçamos ser vossa morada.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I (anos pares) Tg 1, 1-11
«A vossa fé, assim provada, produz a constância,
para serdes perfeitos e irrepreensíveis»
O tempo da vida é tempo de provação. São Tiago recomenda aos cristãos as necessárias atitudes fundamentais para que estes se mantenham fiéis no meio de todas as provações da vida, a saber: a paciência ou constância, a sabedoria, a oração feita com fé e o sentido de acção de graças e de modéstia nas horas de maior felicidade.
Início da Epístola de São Tiago
Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, saúda as doze tribos que vivem na dispersão. Meus irmãos, considerai como motivo de grande alegria as diversas provações por que tendes passado. Vós sabeis que a vossa fé, assim provada, produz a constância. A constância, por sua vez, deve ser exercida plenamente, para serdes perfeitos e irrepreensíveis, sem nenhuma deficiência. Se algum de vós tem falta de sabedoria, deve pe¬di-la a Deus, que a dá a todos sem reserva nem recriminações, e ela lhe será concedida. Mas deve pedi-la com fé, sem qualquer hesitação, pois aquele que hesita é semelhante às ondas do mar, agitadas pelo vento e lançadas de um para outro lado. Quem é assim não pense que receberá do Senhor coisa alguma, porque é homem de espírito indeciso, inconstante em tudo o que faz. O irmão de condição humilde deve ter muita honra em se ver elevado por Deus e o rico em tomar uma posição modesta, porque passará como a flor do campo. Nasce o sol com os seus ardores e seca a erva; cai a flor e desaparece a sua formosura. Assim murchará o rico nos seus empreendimentos.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 118 (119), 67-68.71-72.75-76 (R. 77a)
Refrão: Desça sobre mim a vossa misericórdia, Senhor,
e viverei. Repete-se
Errei antes de ser atribulado,
mas agora cumpro a vossa palavra.
Vós sois bom e generoso:
ensinai-me os vossos decretos. Refrão
Foi bom para mim ter sido atribulado,
para aprender os vossos preceitos.
Para mim vale mais a lei da vossa boca
do que milhões em ouro e prata. Refrão
Senhor, eu sei que os vossos juízos são justos
e que a vossa fidelidade me põe à prova.
Console-me a vossa bondade,
segundo a promessa que fizestes ao vosso servo. Refrão
ALELUIA Jo 14, 6
Refrão: Aleluia Repete-se
Eu sou o caminho, a verdade e a vida, diz o Senhor.
Ninguém vai ao Pai senão por Mim. Refrão
EVANGELHO Mc 8, 11-13
«Porque pede esta geração um sinal?»
Os fariseus aparecem, geralmente, no Evangelho, como seita de gente conservadora, incapaz de se abrir à novidade da mensagem de Jesus: por isso, sempre O espiam, O julgam e O condenam. Hoje pedem-lhe um “sinal do Céu”, um sinal espectacular; mas Jesus não pretende causar impressão por meio de atitudes espectaculares ou pela propaganda consumista. O que Ele quer é a fé, e esta só pode andar ligada à boa intenção e à caridade.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo seg. São Marcos
Naquele tempo, apareceram alguns fariseus e começaram a discutir com Jesus. Para O porem à prova, pediam-Lhe um sinal do céu. Jesus suspirou do fundo da alma e respondeu-lhes: «Porque pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: não se dará nenhum sinal a esta geração». Depois deixou-os, voltou a subir para o barco e foi para a outra margem do lago.
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Concedei, Senhor, que estes dons sagrados
nos purifiquem e renovem,
para que, obedecendo sempre à vossa vontade,
alcancemos a recompensa eterna.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Sl 77, 29-30
O Senhor deu-lhes o pão do céu:
comeram e ficaram saciados.
Ou: Jo 3, 16
Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu Filho unigénito.
Quem acredita n’Ele tem a vida eterna.
Oração depois da comunhão
Senhor, que nos alimentastes com o pão do céu,
fazei que busquemos sempre
aquelas realidades que nos dão a verdadeira vida.
Por Cristo nosso Senhor.
02 05 1Rs 8, 1-7. 9-13 Segunda Feira da semana V
SEGUNDA-FEIRA da semana V
S. Águeda, virgem e mártir – MO
Vermelho – Ofício da memória.
L 1 1Rs 8, 1-7. 9-13; Sl 131 (132), 6-7. 8-10
Ev Mc 6, 53-56
LEITURA I 1 Reis 8, 1-7.9-13
«Colocaram a arca da aliança no Santo dos Santos
e uma nuvem encheu o templo do Senhor»
Uma vez terminado o templo, Salomão e toda a comunidade do povo de Deus conduziram a Arca da Aliança para o seu novo lugar em procissão soleníssima, que bem mostrava o sentido sagrado em que era tido o templo, a arca, os sacrifícios oferecidos e a própria assembleia do povo que celebrava aquela liturgia. Era, de facto, de aliança toda aquela celebração: o homem entrava na aliança que Deus com ele queria fazer; ali Deus estava no meio do seu povo, como depois mais claramente o manifestou a nuvem que encheu o templo.
Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Naqueles dias, o rei Salomão convocou à sua presença, em Jerusalém, os anciãos de Israel, os chefes das tribos e os chefes das famílias de Israel, para levarem da Cidade de David, que é Sião, a arca da aliança do Senhor. Todos os homens de Israel se reuniram junto do rei Salomão, no mês de Etanim, que é o sétimo mês, durante a festa dos Tabernáculos. Quando chegaram todos os anciãos de Israel, os sacerdotes pegaram na arca do Senhor. Transportaram-na juntamente com a Tenda da Reunião e todas as alfaias sagradas que nela se encontravam. O rei Salomão e toda a comunidade de Israel, reunida junto dele, diante da arca, ofereciam em sacrifício tantos carneiros e bois que não se poderiam contar nem calcular. Os sacerdotes colocaram a arca da aliança do Senhor no seu lugar, isto é, na parte interior do templo, chamada Santo dos Santos, sob as asas dos querubins. Os querubins estendiam as asas por sobre o lugar da arca, cobrindo a arca e os seus varais. Na arca não havia nada, além das duas tábuas de pedra que Moisés, no monte Horeb, aí tinha colocado: as tábuas da aliança que o Senhor estabeleceu com os filhos de Israel, quando eles saíram da terra do Egipto. Logo que os sacerdotes saíram do santuário, uma nuvem encheu o templo do Senhor e os sacerdotes não puderam continuar a exercer o seu ministério por causa da nuvem: a glória do Senhor enchia o templo. Então Salomão exclamou: «O Senhor decidiu habitar na nuvem escura. Edifiquei-Vos, Senhor, uma casa para vossa morada, um lugar onde habitareis para sempre».
Palavra do Senhor.
02 04 Mt 8, 17Domingo
ALELUIA Mt 8, 17
Refrão: Aleluia. Repete-se
Cristo suportou as nossas enfermidades
e tomou sobre Si as nossas dores. Refrão
EVANGELHO Mc 1, 29-39
«Curou muitas pessoas, atormentadas por várias doenças»
Ao contrário de Job, sofredor e incapaz de superar o mal, Jesus cura as doenças e expulsa os demónios. Assim Se afirma Senhor da vida e da morte, e anuncia desde já a ressurreição. E quer levar esta Boa Nova a toda a parte; por isso, não se deixa ficar preso pelos interesses, sempre limitativos, dos seus beneficiários, mas alarga a sua ação a todos os lados. Todavia esta atividade tão intensa não O impede de procurar um lugar ermo para aí orar ao Pai.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama com febre e logo Lhe falaram dela. Jesus aproximou-Se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los. Ao cair da tarde, já depois do sol-posto, trouxeram-Lhe todos os doentes e possessos e a cidade inteira ficou reunida diante da porta. Jesus curou muitas pessoas, que eram atormentadas por várias doenças, e expulsou muitos demónios. Mas não deixava que os demónios falassem, porque sabiam quem Ele era. De manhã, muito cedo, levantou-Se e saiu. Retirou-Se para um sítio ermo e aí começou a orar. Simão e os companheiros foram à procura d’Ele e, quando O encontraram, disseram-Lhe: «Todos Te procuram». Ele respondeu-lhes: «Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de pregar aí também, porque foi para isso que Eu vim». E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas e expulsando os demónios.
Palavra da salvação.
02 04 II 1 Cor 9, 16-19.22-23 Domingo
LEITURA II 1 Cor 9, 16-19.22-23
«Ai de mim se não evangelizar!»
O que leva S. Paulo a pregar o Evangelho é exclusivamente a consciência que tem de que o deve pregar para salvação de todos. Até o direito que tem de ser assistido materialmente pelos irmãos ele rejeita, para ficar mais livre na sua pregação. E é na fidelidade à urgência deste serviço na fé e no amor a Cristo que ele experimenta a alegria da liberdade.
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Anunciar o Evangelho não é para mim um título de glória, é uma obrigação que me foi imposta. Ai de mim se não anunciar o Evangelho! Se o fizesse por minha iniciativa, teria direito a recompensa. Mas, como não o faço por minha iniciativa, desempenho apenas um cargo que me está confiado. Em que consiste, então, a minha recompensa? Em anunciar gratuitamente o Evangelho, sem fazer valer os direitos que o Evangelho me confere. Livre como sou em relação a todos, de todos me fiz escravo, para ganhar o maior número possível. Com os fracos tornei-me fraco, a fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, a fim de ganhar alguns a todo o custo. E tudo faço por causa do Evangelho, para me tornar participante dos seus bens.
Palavra do Senhor.
02 04 Sl 146 (147), 1-2. 3-4. 5-6 Domingo
SALMO RESPONSORIAL Salmo 146 (147), 1-2.3-4.5-6 (R. cf. 3a ou Aleluia)
Refrão: Louvai o Senhor, que salva os corações atribulados. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Louvai o Senhor, porque é bom cantar,
é agradável e justo celebrar o seu louvor.
O Senhor edificou Jerusalém,
congregou os dispersos de Israel. Refrão
Sarou os corações dilacerados
e ligou as suas feridas.
Fixou o número das estrelas
e deu a cada uma o seu nome. Refrão
Grande é o nosso Deus e todo-poderoso,
é sem limites a sua sabedoria.
O Senhor conforta os humildes
e abate os ímpios até ao chão. Refrão
02 04 L 1 Jb 7, 1-4. 6-7; Sl 146 (147), 1-2. 3-4. 5-6 Domingo V
LEITURA I Job 7, 1-4.6-7
«Agito-me angustiado até ao crepúsculo»
Job é o tipo de todo o homem que sofre e que não sabe encontrar explicação para o sofrimento. No entanto, ele sabe que o Senhor não é estranho a esse sofrimento; por isso, se abandona nas suas mãos, invocando-O e esperando a sua resposta. Se Job tivesse conhecido a Paixão de Cristo seguida da Ressurreição, teria encontrado resposta mais completa para a sua dor!
Leitura do Livro de Job
Job tomou a palavra, dizendo: «Não vive o homem sobre a terra como um soldado? Não são os seus dias como os de um mercenário? Como o escravo que suspira pela sombra e o trabalhador que espera pelo seu salário, assim eu recebi em herança meses de desilusão e couberam-me em sorte noites de amargura. Se me deito, digo: ‘Quando é que me levanto?’. Se me levanto: ‘Quando chegará a noite?’; e agito-me angustiado até ao crepúsculo. Os meus dias passam mais velozes que uma lançadeira de tear e desvanecem-se sem esperança. – Recordai-Vos que a minha vida não passa de um sopro e que os meus olhos nunca mais verão a felicidade».
Palavra do Senhor.
02 03 Mc 6, 30-34 Sábado
ALELUIA Jo 10, 27
Refrão: Aleluia Repete-se
As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor;
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Refrão
EVANGELHO Mc 6, 30-34
«Eram como ovelhas sem pastor»
O título de pastor, atribuído a Jesus, recebe a sua justificação na observação do evangelista ao interpretar os sentimentos do coração do Senhor vendo as multidões que O seguiam. Mestre e discípulos, todos manifestam, desde o início, que o mistério de Jesus consiste fundamentalmente em Ele ser a revelação aos homens do amor de Deus por eles. E, em poucas linhas, podemos ter o quadro da vida de Jesus com os Apóstolos e a multidão do povo: a intimidade do Senhor com o grupo dos Doze em ordem à formação dos mesmos, a actividade intensa da vida pública de Jesus e dos Apóstolos, o entusiasmo do povo pelo Senhor, a sua disponibilidade apesar da fadiga, por fim, os sentimentos profundos de Jesus perante esse povo, errante e faminto. É assim que Deus olha para os homens, e deseja ser por eles procurado.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, os Apóstolos voltaram para junto de Jesus e contaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado. Então Jesus disse-lhes: «Vinde comigo para um lugar isolado e descansai um pouco». De facto, havia sempre tanta gente a chegar e a partir que eles nem tinham tempo de comer. Partiram, então, de barco para um lugar isolado, sem mais ninguém. Vendo-os afastar-se, muitos perceberam para onde iam; e, de todas as cidades, acorreram a pé para aquele lugar e chegaram lá primeiro que eles. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-Se de toda aquela gente, porque eram como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.
Palavra da salvação.
02 03 Salmo 118 (119), 9 e 10.11 e 12.13 e 14 (R. 12b Sábado
SALMO RESPONSORIAL Salmo 118 (119), 9 e 10.11 e 12.13 e 14 (R. 12b)
Refrão: Ensinai-me, Senhor, os vossos mandamentos. Repete-se
Como há-de o jovem manter puro o seu caminho?
Guardando as vossas palavras.
De todo o coração Vos procuro,
não me deixeis afastar dos vossos andamentos. Refrão
Conservo a vossa palavra dentro do coração,
para não pecar contra Vós.
Bendito sejais, Senhor,
ensinai-me os vossos decretos. Refrão
Enuncio com os meus lábios
todos os juízos da vossa boca.
Sinto mais alegria em seguir as vossas ordens
do que em todas as riquezas. Refrão
02 03 1 Reis 3, 4-13 Sábado
LEITURA I 1 Reis 3, 4-13
«Dai, ao vosso servo um coração inteligente,
para governar o vosso povo»
À oração humilde nada egoísta e cheia de confiança de Salomão Deus responde com o que o rei Lhe pedia e ainda muito para além do que ele pedia. Salomão pede o mais importante para a sua nova missão, e que o é também para a vida de qualquer homem: a sabedoria, que lhe aponte sempre o caminho.
Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Naqueles dias o rei Salomão foi oferecer sacrifícios a Gabaon, porque era o principal dos altos lugares sagrados; Salomão ofereceu mil holocaustos sobre aquele altar. Em Gabaon, durante a noite, o Senhor apareceu em sonhos a Salomão e disse-lhe: «Pede-Me o que quiseres». Salomão respondeu: «Vós manifestastes grande benevolência para com o vosso servo David, meu pai, porque ele andou na vossa presença com fidelidade, justiça e rectidão de coração. Mantivestes com ele tão grande benevolência que lhe destes um filho para suceder no seu trono, como acontece neste dia. Senhor, meu Deus, Vós fizestes reinar o vosso servo em lugar do meu pai David e eu sou muito novo e não sei como proceder. Este vosso servo está no meio do povo escolhido, um povo imenso, inumerável, que não se pode contar nem calcular. Dai, portanto, ao vosso servo um coração inteligente, para saber distinguir o bem do mal; pois, quem poderia governar este vosso povo tão numeroso?». Agradou ao Senhor esta súplica de Salomão e disse-lhe: «Porque foi este o teu pedido e já que não pediste longa vida, nem riqueza, nem a morte dos teus inimigos, mas sabedoria para praticar a justiça, vou satisfazer o teu desejo. Dou-te um coração sábio e esclarecido, como nunca houve antes de ti nem haverá depois de ti. Dar-te-ei também o que não pediste: dou-te riqueza e glória, de modo que, durante a tua vida, não haverá, entre os reis, ninguém como tu».
Palavra do Senhor.
02 02 Lc 2, 22-40 Sexta Apresentação
Lc 2, 22-40
«Os meus olhos viram a vossa salvação
Lc 2, 22-40
«Os meus olhos viram a vossa salvação
EVANGELHO Forma longa Lc 2, 22-40
«Os meus olhos viram a vossa salvação»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Ao chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés,
Maria e José levaram Jesus a Jerusalém,
para O apresentarem ao Senhor,
como está escrito na Lei do Senhor:
«Todo o filho primogénito varão será consagrado ao Senhor»,
e para oferecerem em sacrifício
um par de rolas ou duas pombinhas,
como se diz na Lei do Senhor.
Vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão,
homem justo e piedoso,
que esperava a consolação de Israel;
e o Espírito Santo estava nele.
O Espírito Santo revelara-lhe que não morreria
antes de ver o Messias do Senhor;
e veio ao templo, movido pelo Espírito.
Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino
para cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito,
Simeão recebeu-O em seus braços
e bendisse a Deus, exclamando:
«Agora, Senhor, segundo a vossa palavra,
deixareis ir em paz o vosso servo,
porque os meus olhos viram a vossa salvação,
que pusestes ao alcance de todos os povos:
luz para se revelar às nações
e glória de Israel, vosso povo».
O pai e a mãe do Menino Jesus estavam admirados
com o que d’Ele se dizia.
Simeão abençoou-os
e disse a Maria, sua Mãe:
«Este Menino foi estabelecido
para que muitos caiam ou se levantem em Israel
e para ser sinal de contradição;
– e uma espada trespassará a tua alma –
assim se revelarão os pensamentos de todos os corações».
Havia também uma profetiza,
Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser.
Era de idade muito avançada
e tinha vivido casada sete anos após o tempo de donzela
e viúva até aos oitenta e quatro.
Não se afastava do templo,
servindo a Deus noite e dia, com jejuns e orações.
Estando presente na mesma ocasião,
começou também a louvar a Deus
e a falar acerca do Menino
a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
Cumpridas todas as prescrições da Lei do Senhor,
voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré.
Entretanto, o Menino crescia
e tornava-Se robusto, enchendo-Se de sabedoria.
E a graça de Deus estava com Ele.
Palavra da salvação.